VLT pode gerar economia de até R$ 410 milhões ao ano no Rio

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Paulo ITT
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VLT pode gerar economia de até R$ 410 milhões ao ano no Rio

Mensagem por Paulo ITT » 07 Jan 2013, 11:18

VLT pode gerar economia de até R$ 410 milhões ao ano no Rio

Estudo quantifica até emissões de carbono e tempo de deslocamento

Estudo estima que, com a instalação do VLT, o tempo de deslocamento na Avenida Rodrigues Alves e em outras vias importantes do Centro diminua, o que reduziria emissões de carbono, gastos com combustível e até mesmo acidentes de trânsito Foto: Custodio Coimbra

Estudo estima que, com a instalação do VLT, o tempo de deslocamento na Avenida Rodrigues Alves e em outras vias importantes do Centro diminua, o que reduziria emissões de carbono, gastos com combustível e até mesmo acidentes de trânsito Custodio Coimbra

RIO — O sistema de bondes que a prefeitura quer ver operando no Centro do Rio antes dos Jogos Olímpicos de 2016 tem potencial para gerar uma economia de até R$ 410 milhões ao ano para o bolso dos cariocas e para os cofres públicos. Os números são resultado de um cálculo financeiro que leva em conta o tempo de deslocamento nos transportes público e individual, o gasto com combustíveis, as emissões de carbono dos veículos que deixarão de circular na região, a redução do número de acidentes de trânsito e até mesmo gastos com a saúde da população. Os dados fazem parte do estudo da viabilidade técnico-econômica do projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) encomendado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp) para o edital de licitação do sistema, publicado em dezembro.

— O objetivo era avaliar o VLT nos aspectos técnicos, operacionais, econômicos e financeiros. Nesse contexto, o estudo detalhou os impactos na economia. A aposta da prefeitura é que o VLT vai racionalizar o transporte. No fim, o ganho será dos passageiros, que ficarão menos tempo na rua e gastarão menos combustível, e do poder público, que gastará menos com a conservação de ruas e com despesas em saúde — explica o presidente da Cdurp, Alberto Silva.

Como se propõe a tirar o maior número possível de ônibus e veículos particulares das ruas, o VLT ajudaria a enxugar o tempo de deslocamento de quem circula no Centro. Essa economia, segundo a Cdurp, seria de R$ 235 milhões ao ano.

209 mil veículos por dia

Já a economia com combustíveis seria de R$ 108 milhões ao ano. Dinheiro que deixaria de ser gasto pelo carioca preso no trânsito e pelas empresas de ônibus e transporte de carga e de serviços nas vias mais disputadas e congestionadas da cidade. Dados da CET-Rio mostram que a Avenida Presidente Vargas recebe entre 50 mil a 209 mil veículos por dia, dependendo do trecho. Cerca de 104 mil veículos por dia disputam espaço na congestionada Avenida Francisco Bicalho, que fica na área de influência do VLT. Coração do Centro, a Rio Branco recebe quase 37 mil veículos diariamente.

Os passageiros, por sua vez, esperam que a reorganização do transporte no Centro traga também mais qualidade para o serviço. Evitando, por exemplo, situações como de Magali Jordão, funcionária da Transpetro que anda com um rolo de fita adesiva na bolsa para se proteger das saídas de ar-condicionado dos ônibus que pega para chegar em casa.

— Não é só uma questão do tempo de viagem, que pode chegar a três horas. Os ônibus são velhos. As saídas de ar não têm mais a proteção que direciona o vento. Aí é preciso tapar com fita, que fica permanentemente na minha bolsa. Os ônibus também não respeitam horário — diz Magali, ao embarcar num coletivo.

http://oglobo.globo.com/rio/vlt-pode-ge ... io-7207699
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Bondes não terão mais exclusividade nas vias



RIO — Em meio ao frenético vaivém no Centro, os transtornos relatados por motoristas e pedestres demonstram o quanto a confusão do tráfego afeta a vida das pessoas. Condutor de ônibus há quatro anos, Antônio Carlos Almeida, de 49 anos, diz que chega a ficar até duas horas e meia preso ao volante para cumprir o caminho entre Sepetiba e o Centro do Rio. Ele conta que os congestionamentos nas ruas do Centro estão entre os maiores problemas do trajeto:

O VLT, contudo, não deverá ter exclusividade de circulação nas vias por onde vai passar. Uma correção ao edital de licitação publicada na última sexta-feira classifica o bonde como o transporte “preferencial” nas ruas incluídas no trajeto. Antes, o texto afirmava que o VLT seria o único meio de transporte nestas vias. O novo edital excluiu ainda uma cláusula que previa que o consórcio vencedor da licitação pudesse explorar linhas alimentadoras de ônibus junto com o VLT. Questionado se os bondes decretarão o fim dos coletivos no Centro, o secretário de Transportes foi cauteloso:

— Não será possível ter ônibus ou veículo zero no Centro. Estamos planejando para saber se há necessidade de manter alguma linha que não seja o BRT — explicou Osorio.

Bilhetes deverão custar R$ 3

Segundo a Cdurp, projeções apontam que, com a revitalização, a Zona Portuária poderá ganhar mais 100 mil habitantes até 2020. Gente que usaria os bondes com os trabalhadores de outras áreas da cidade e da região metropolitana que circulam diariamente na região. Atualmente, das 6h às 9h, os ônibus municipais e intermunicipais despejam cerca de 334 mil passageiros no Centro.

Projetado para circular com carros articulados adaptados para atender a diferentes demandas, o VLT poderá, de acordo com o movimento, trabalhar com uma combinação de dois a oito carros. Cada carro terá capacidade para transportar até 450 passageiros, e o intervalo entre os VLTs deverá variar entre 5 e 15 minutos.

Do custo total do empreendimento, R$ 532 milhões virão do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade (PAC), do governo federal. O restante terá que ser adiantado pela iniciativa privada. Esses valores serão pagos pela prefeitura ao consórcio em 15 anos, a partir da entrada em operação das primeiras linhas. O prazo de concessão do VLT será de 30 anos e a previsão inicial é que o valor do bilhete fique em torno dos R$ 3.

http://oglobo.globo.com/rio/bondes-nao- ... as-7207840

okk

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