Pessoal, desculpa a demora em responder, mas vamos personalizar mais as respostas.
Luiz: Valeu pelo comentário. Quando vc mencionou atacadão, nem me passou pela cabeça onde seria. Você chegou a mencionar a ferrovia na parte superior, mas não sei porquê, quando li com pressa, achei que você estivesse se referindo ao trecho de Maria Angú mais próximo a grade do atacadão.
Amaral: Valeu por ter postado de novo. Estávamos preocupados com o seu sumiço. Devido ao que expliquei para o Luiz, não tinha feito a associação onde era. Quando você indicou com a seta o trecho da Rio D'ouro em direção a Engenho do Mato, reconheci o lugar e percebi que o atacadão era há bem pouco tempo atrás, o Carrefour.
Caramba. Sempre passo por ali para ir a casa dos meus sogros.
Dado: Se você está começando a concluir que as fotos foram tiradas mais para a direita, sentido Penha, então podemos esperar uma luz no fim do túnel em relação a Rio D'ouro.
O que temos que ter certeza, é o seguinte: Os trilhos da Rio D'ouro foram arrancados e os de bonde colocados no lugar ou estes últimos foram instalados por cima dos da Rio D'ouro.
Se analisarmos friamente, o trilho da Rio D'ouro era totalmente sobreposto no terreno com mais a altura dos dormentes. Imaginar que a rua foi calçada por cima dos mesmos seria acreditar em uma displicência muito grande para o aproveitamento do material, já que naquela época, apenas a linha do centro tinha bitola larga.
Sobre a foto, te indago se você poderia amplia-la, pois me parece que a grade ao fundo é a que separa os galpões da rua, até então muito estreita.
Estou tentando ver alguma coisa da ferrovia, mas pela ampliação conseguida, parece que a Rio D'ouro estaria na faixa escura e a tênue faixa clara entre a parte inferior da grade e a faixa escura, seria a calçada, ou algo que funcionasse como tal.
Já o restante da rua, mais próximo do fotógrafo que a faixa escura, seria o restante da faixa mais clara.
Pessoal: Acredito que possa haver dormentes da Rio D'ouro por ali, talvez aproveitados pelos bondes, caso seja (fosse) possível, mas trilhos, seria um milagre.
Conforme dei a minha opinião, achei o dormente que o Melekh estava segurando, largo demais para ser de trem e de bitola métrica.
Já até comentei com o Dado. Voltando ao local, sugiro que se leve uma trena para medir a distância entre furos para dormentes achados inteiros.
Sobre a foto, cheguei a uma conclusão.
Algum privilegiado deve ter fotos da Rio D'ouro e suas estações, cujas fotos não foram achadas por nós ainda por aí.
Atrás daquele vale onde a Rio D'ouro " desaparece" seria perto do atual pátio da estação de Tomás Coelho do Metrô, que por sua vez era próxima a Engenho do Mato, na época da foto, uma estação ativa.
Outra coisa que me deixou encucado é que na quase certeza da inexistência de prédios altos na época, de que ponto teria sido tirada a foto?
Existe algum morro do lado oposto ao atacadão na Avenida Vicente de Carvalho?
Não estou me lembrando.
