Fórum de debates Trilhos do Rio

Dado,
Você publicou um documento que tem me deixado com a "pulga atrás da orelha" desde a época que o vi.

Como os trens que saiam de Jockey Clube (Triagem) passavam por essa parada Jacaré (que parada é essa? ) e chegavam a Praia Pequena (em outro traçado) e voltavam para Cesário Machado (o traçado de Jockey Clube)?
Como diríamos no dito popular, acho que tem caroço nesse angú.

Essa parada Jacaré seria um nome alternativo para Herédia de Sá ou outra parada que não conhecemos?
Seria mais lógico Jacaré nesse caso ser H.Sá e Praia Pequena ser Vieira Fazenda.
Não sei se tem alguma coisa a ver com o direito do uso do nome da estação da outra ferrovia, sei lá!!

Outro fato interessante além do que você disse sobre essa parada Maracanã.

A estação Ana Neri aparenta estar na linha tronco, pois os trens a partir dela chegavam a Jockey Clube (Triagem).
Seria um nome alternativo para Silva e Souza ou explica aquela hipótese que levantei sobre o nível da ferrovia ter sido muito diferente do atual.
Ainda não entendi como a ferrovia passava em nível com a Rua Ana Néri, se hoje a diferença de altura entre ambas é de uns 10 metros!!

Dos trens que circularam na Rio D´Ouro à partir de 1965, muitos deles eram à diesel. A Leopoldina utilizou o trecho inicial até Pavuna entre 1965 e 1968 para trens de carga, e muitas dessas composições eram à diesel. A reportagem de O Globo é do início de 1972 e menciona locomotivas à diesel e vagões de metal, semelhantes aos usados ainda hoje nos trechos entre Saracuruna e Guapimirim, APENAS NO TRECHO REMANESCENTE, ENTRE BELFORD ROXO E JACERUBA. A data "oficial" da extinção do trecho final da ferrovia, que seria de 1970 é, portanto incerta.

Graaaaaaaaande Tche !
Seja muitíssimo bem vindo ao "Trilhos do Rio" !
Fique à vontade.

Voltando ao assunto, estou a procura desta reportagem. Em breve devo ter novidades !

Adenilson,



Você havia dito que está com duvidas em relação ao documento postado pelo companheiro Dado, que citam diversas estações, algumas que não temos nem nos mapas que possuímos.

Parada Jacaré é uma delas.

Jockey Clube em alguns lugares dizem que é atual Triagem, em outros, é uma estação diferente, com quilometragem diferente.

Cesário Machado também dizem que era Maria da Graça, mas vemos nos mapas que estão em lugares diferentes.

Herédia de Sá pelo que sabemos sempre teve esse nome.


Praia Pequena não é Vieira Fazenda, pois estão em ferrovias diferentes, à primeira na EFRD, trecho da Av. Suburbana e a outra na L. Auxiliar.

A estação Ana Neri está próxima a Silva e Souza, de repente podem ser a mesma, temos checar.

Realmente, são vagas as documentações e informações que possuímos até agora, mas acredito que tenhamos que ir mais a fundo.


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Tche,


Você tem a tal reportagem?
Reforço as palavras do Dado, seja bem vindo amigo.


Abraços a todos.

Companheiro vejam isso.


A estação Vila Rosali na época da E. F. Rio D’Ouro sendo inaugurada, vide a reportagem de “O Malho”.
















O detalhe é que desta estação saia um Ramal, vide a linha na foto.



Hoje a estação faz parte do Raml de Belford Roxo.

Show, muito bom Melekh !
Parabéns pela descoberta !
Agora uma dúvida ... não entendi as fotos ! Pois em uma aparece a composição estacionada em uma linha junto a plataforma da estação com o morro a direita da foto. Alguns metros em direção ao fotógrafo, vê-se os trilhos do suposto desvio, que deve ser a "variante Farrula". Mas na outra foto vê-se a estação, a plataforma, e duas linhas junto a esta ! E o morro à direita da foto, ou seja, me parece que a foto foi feita na mesma direção da anterior !

Nos escritos antigos, fala-se sobre um desvio nesta região, me parece que a linha era tortuosa e construiu-se uma variante mais retilínea, que pode ser a linha reta que aparece na foto. Mas curiosamente, a linha na região ainda hoje é tortuosa, imagina na época então, devia ter um raio de curva muito mais fechado ...

Dado,


Sobre as duas linhas numa foto e uma na outra, parece que o retratista tirou a frente e depois os fundos da estação.

Na foto de Terra Nova postada pelo Adenilson, ocorre o mesma coisa, voce vê duas linhas chegando na Estação e depois mais a frente só vê uma.

Será que o trem vinha em linha singela e se cruzavam em determinadas estaçõe?

Isso ocorre muito na linha do Guapimirim, por exemplo em Piabeta.

Será isso?

Pode ser um cruzamento de trens mesmo, Melekh. Se bem que em alguns documentos era citado que havia cruzamento na Pavuna, este normalmente mais utilizado.
Agora em relação às fotos, me guiei pelo morro à direita, que está na mesma posição nas duas fotos. Mas em uma das fotos há uma linha e na outra, duas ...

Opa agora é minha vez, (sou uma espécie de meio-campo reserva do time Trilhos do Rio ehe)

Puxa estou abismado, Vila Rosaly !! eu jamais tinha visto e tinha muita curiosidade, de saber como era esta estação na sua inauguração.
Algumas coisas estão vinda na minha mente agora:
1º A plataforma existente hoje, foi colocada por cima da que estava na foto.
Podemos ver isso na extremidade, que aponta para a Pavuna onde ainda existe um 'restinho' da plataforma antiga. O problema é que isso afundou a plataforma e hoje ela é baixa(tenho algumas fotos da estação, mas não desse pedaço tentarei obtê-la).
2º A primeira foto, dá as costas, para Agostinho Porto, existe uma rampinha que parece que foi cimentada, mas podemos ver sua inclinação até hoje! Bem debaixo da passarela que leva até a bilheteria.
4º Do lado direito existe uma placa colocada pelo prefeito Domingos Corrêa da Costa(governo 1955-1959) que fala sobre uma modificação que ele fez na estação (pelo que me lembro), vou ver se obtenho esta foto também senão mando uma dela mas que está longe e não dá pra ler direito.
5º O lado direito da primeira foto da matéria foto da matéria é a colina onde está o cemitério. Atualmente construíram um muro de arrimo para conter esta colina, pois vejam que na foto antiga ela parece muito íngreme e com a erosão provocada por chuvas ela poderia mais cedo ou mais tarde deslizar para a linha.

Agora que variante seria essa que saia da estação ? o.O ?Farrula é o nome de um sub-bairro de Coelho da Rocha tudo o que sei.

Tche.
Seja benvindo aqui também.
Reforço as saudações dos colegas foristas.
É bom ter uma especialista da Rio D'ouro por aqui.
Me lembro bem das suas explicações detalhadas sobre a estação de Acari (única ainda do ramal suburbano definitivo da Rio D'ouro da nossa cidade) que não temos fotos.

Em relação à sua colocação, eu reparei (vide foto abaixo) que há um veículo pesado ao fundo da estação Irajá que já aparecia abandonada.
Me pareceu ser uma grande locomotiva, como uma C-30 a diesel por exemplo ou uma automotriz.



Existe uma hipótese menor de ser um caminhão muito grande, pois de frente para a estação, a Automóvel Clube fazia uma curva para a esquerda e essa discreta curva poderia causar esse efeito de paralaxe a ponto do veículo parecer vir dos trilhos.

A foto consta como sendo dos anos 70. Estaria mesmo a estação já desativada?
Se estivesse (er), o que o cidadão está fazendo do lado de dentro? Curiosidade ou algum trabalho jornalístico?
Uma coisa é certa. A estação estava fechada.

Outra coisa foi que no Arquivo Nacional, resgatei algumas fotos de estações entre 1968 e 1972, algumas delas retratando famílias que passaram a ocupar as estações de subúrbio da Rio D'ouro já desativadas.
A estação Colégio tinha até varal de roupa com uma peça secando.

Mesmo nas fotos de 1968, no caso Inhaúma, não parecia haver o menor sinal de trilhos.
Apenas reforçando, na estação Inhaúma, no rodapé da foto em papel estava mancionado que as famílias estavam ocupando a estação desde 1965, parecendo ser este o ano do fim do tráfego ou na pior das hipóteses a desativação das estações e o tráfego continuando sem parar nas mesmas.

Será que o tráfego não foi até 1967 por exemplo? Isso iria em contradição com a foto abaixo, mas a mesma poderia não ser dos anos 70.

O que você acha?

tche escreveu:Dos trens que circularam na Rio D´Ouro à partir de 1965, muitos deles eram à diesel. A Leopoldina utilizou o trecho inicial até Pavuna entre 1965 e 1968 para trens de carga, e muitas dessas composições eram à diesel. A reportagem de O Globo é do início de 1972 e menciona locomotivas à diesel e vagões de metal, semelhantes aos usados ainda hoje nos trechos entre Saracuruna e Guapimirim, APENAS NO TRECHO REMANESCENTE, ENTRE BELFORD ROXO E JACERUBA. A data "oficial" da extinção do trecho final da ferrovia, que seria de 1970 é, portanto incerta.