Nome: Riograndina
Inauguração: 1876
Desativação: 1964
Histórico de concessões e ferrovias: E.F. de Cantagallo (1876-1889), The Leopoldina Railway Company Ltd. (1889-1950), E.F. Leopoldina (1950-1957) e RFFSA (1957-1964)
Plataformas: 1
Uso atual: residência
No dia 27 de junho de 2010, fui conhecer a antiga estação de Riograndina, última estação da Linha do Cantagalo dentro do município de Nova Friburgo. Riograndina é o 2º distrito da cidade, um local pacato e que guarda muitas das características da época da ferrovia, apesar de já possuir alguns problemas atuais, como, por exemplo, o crescimento desordenado. Tinha muita curiosidade de conhecer essa estação, mas esperava encontrar algo nada animador, já que todas as fotos que existem da mesma a mostram caindo aos pedaços. Felizmente, o que encontrei foi o oposto: um conjunto ferroviário do século XIX completamente preservado e bem conservado, uma grata surpresa. Apesar de estar nublado e chovendo, foi um dia bastante agradável, pois aprendi com vários moradores locais, especialmente com o senhor Josiel, muitas histórias da velha Leopoldina. Tirei muitas fotos do local, por isso o thread está um pouco pesado, mas vale a pena conferir. Todo o conjunto ferroviário da estação de Riograndina foi tombado provisoriamente pelo Governo do Estado em 1988:
"São quatro imóveis do século XIX – a ponte ferroviária sobre o rio Grande, de estrutura treliçada de aço contraventada por três arcos (atualmente adaptada para uso rodoviário); a residência do administrador da antiga estação à margem da linha do trem e conectada à plataforma por uma varanda com balaustrada de madeira; a estação ferroviária com salão, bilheteria, dependências administrativas e a plataforma de embarque; e o depósito ferroviário, com porão semi-aberto, sustentado por poderosos pilares de pedra. O depósito está um tanto afastado da estação, dando de frente para a praça da igreja. O conjunto preservado representa magnificamente, em sua integridade visual, a origem ferroviária de muitas localidades do interior fluminense." Fonte: Inepac.
Fotos
Residência do administrador
1. A bela residência
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3. Sobre a antiga plataforma
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8. Ao fundo, o depósito ferroviário
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12. Detalhe da cobertura
13. O belo piso da antiga plataforma
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17. A antiga casa do administrador passou por reformas recentemente e hoje no local funciona o Centro de Cultura e Artesanato de Riograndina
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19. Ela se encontra em um local bem interessante e possui várias lendas
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25. Dizem que no porão ficavam presos os escravos que iam embarcar nos trens
26. Fundos
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Estação
29. Ela se encontra em bom estado de conservação
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31. Eu acho que trilhos sustentam a cobertura
32. Uma pena que estão levantando essa construção ao lado da mesma
33. Uma placa de patrimônio da RFFSA
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35. O piso da plataforma não é o original
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39. Ao fundo, a ponte ferroviária
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42. A estação hoje é uma residência
43. Fundos
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Ponte ferroviária
45. A bela ponte
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47. Apesar de estar intacta, a mesma está precisando passar por uma reforma
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51. Atualmente, ela foi adaptada para uso rodoviário
52. Um pedaço de trilho perdido
53. Base
54. Todo o conjunto ferroviário em uma única foto
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Galpão
59. Atualmente, o mesmo se encontra fechado, mas durante anos foi utilizado nos bailes de carnaval da região
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61. Fundos do galpão
62. A estreita plataforma
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66. A base da plataforma é bem antiga
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68. A frente do antigo galpão
69. Acredito que o nome Riograndina ficava escrito aqui
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75. A linha do trem seguia por essa calçada
76. De acordo com os moradores locais, essa casa também pertencia a Leopoldina
77. Eles só não souberam explicar qual era a função da mesma
78. O trem subia essa rua em direção ao centro de Nova Friburgo
79. Mais uma da casa da Leopoldina
80. O senhor Josiel que me ajudou a encontrar a estação e contou várias histórias sobre a Leopoldina. Um muito obrigado a ele.
No dia seguinte, fui conhecer as três estações da Linha do Cantagalo que se localizam após Riograndina: Banquete, Bom Jardim e Monnerat.
Riograndina [E. F. Leopoldina - Linha do Cantagalo]
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Riograndina [E. F. Leopoldina - Linha do Cantagalo]
Editado pela última vez por Vinicius em 17 Dez 2011, 23:25, em um total de 1 vez.
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Re: Riograndina [E.F. Leopoldina - Linha do Cantagalo]
Infelizmente, a estação de Riograndina, reformada recentemente, também foi bastante afetada pelas chuvas que assolaram a Região Serrana em janeiro de 2011:
Foto de O Globo Online.
Vejam nas paredes o quanto a água subiu.
Foto de O Globo Online.
Vejam nas paredes o quanto a água subiu.
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Re: Riograndina [E.F. Leopoldina - Linha do Cantagalo]
E a situação é ainda mais grave, pois a ponte de ferro está com a base de sustentação comprometida:
Distrito de Friburgo, Riograndina ainda tem áreas inundadas e sem luz até hoje
Riograndina está sem luz e alagado (Foto: Gustavo Stephan / Agência O Globo)
RIO - As marcas do temporal do dia 12 ainda são visíveis em Riograndina, distrito de Nova Friburgo que se desenvolveu no entorno de uma estação de trem construída em 1876. A enchente desviou o curso do rio que corta o bairro, destruindo a base de sustentação do pontilhão de ferro e levando mais de um metro de lama para dentro da estação, tombada pelo Inepac. As casas no entorno, muitas do início do século 20, ainda estão sem luz, já que há postes caídos pelo caminho. O assessor do Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da prefeitura de Friburgo, Luiz Fernando Folly, teme pelo pior, já que a sustentação da estrutura é precária. Técnicos do Inepac já vistoriaram o local.
- Na próxima chuva forte, o pontilhão pode cair de vez - alertou Folly.
Conhecida como Linha Cantagalo, o ramal foi desativado em 1964. Na década de 80, chegou-se a pensar em construir ali um Museu do Trem que nunca saiu do papel. Originalmente, a linha operava entre Porto das Caixas (Itaboraí) e o município de Macuco.
Fora do centro histórico de Riograndina, ainda existem ruas alagadas duas semanas depois da tragédia. Segundo moradores, as redes de esgoto se romperam.
Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/01 ... 615404.asp
Distrito de Friburgo, Riograndina ainda tem áreas inundadas e sem luz até hoje
Riograndina está sem luz e alagado (Foto: Gustavo Stephan / Agência O Globo)
RIO - As marcas do temporal do dia 12 ainda são visíveis em Riograndina, distrito de Nova Friburgo que se desenvolveu no entorno de uma estação de trem construída em 1876. A enchente desviou o curso do rio que corta o bairro, destruindo a base de sustentação do pontilhão de ferro e levando mais de um metro de lama para dentro da estação, tombada pelo Inepac. As casas no entorno, muitas do início do século 20, ainda estão sem luz, já que há postes caídos pelo caminho. O assessor do Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da prefeitura de Friburgo, Luiz Fernando Folly, teme pelo pior, já que a sustentação da estrutura é precária. Técnicos do Inepac já vistoriaram o local.
- Na próxima chuva forte, o pontilhão pode cair de vez - alertou Folly.
Conhecida como Linha Cantagalo, o ramal foi desativado em 1964. Na década de 80, chegou-se a pensar em construir ali um Museu do Trem que nunca saiu do papel. Originalmente, a linha operava entre Porto das Caixas (Itaboraí) e o município de Macuco.
Fora do centro histórico de Riograndina, ainda existem ruas alagadas duas semanas depois da tragédia. Segundo moradores, as redes de esgoto se romperam.
Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/01 ... 615404.asp
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Re: Riograndina [E.F. Leopoldina - Linha do Cantagalo]
Excelente notícia para a Estação Riograndina e o seu entorno:
Um resgate histórico e cultural
Publicado em 08/08/2011
Henrique Amorim
Em breve os 247 alunos matriculados nos diversos cursos gratuitos de artes e inclusão social do Ponto de Cultura do distrito de Riograndina, como teatro, dança contemporânea, balé, violão, cavaquinho, cerâmica, artesanato, percussão e pintura, além da padaria e confeitaria-escola — que beneficiam também os pais dos alunos — vão poder retomar às aulas interrompidas desde a tragédia de janeiro. Com o transbordamento do Rio Grande todos os materiais e equipamentos da escola de artes vinculada à Secretaria Municipal de Cultura e que funcionava no casarão da antiga estação ferroviária do distrito foram totalmente destruídos. O nível da água chegou a quatro metros de altura engolindo todo o porão e chegou a um metro de altura acima do piso de madeira do casarão, erguido na metade do século XIX e que funcionou como estação ferroviária até 1963.
A retomada das atividades do Ponto de Cultura só será possível graças à liberação de R$ 97,3 mil do Projeto Voluntários BB, da Fundação Banco do Brasil, que vai viabilizar ainda toda a revitalização do telhado do casarão histórico — uma manifestação arquitetônica romântica em estilo chalé e tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Inepac), assim como também o imóvel anexo (o antigo depósito da estação ferroviária) e a ponte de ferro da extinta linha férrea. As obras de restauração do telhado do imóvel, inclusive, já começaram. Os recursos garantirão a compra de todo o material necessário para as aulas, como instrumentos musicais, materiais para pintura e desenho e equipamentos para a retomada dos cursos de padaria e confeitaria, muitos procurados pela comunidade agrícola da região.
“Será a grande oportunidade de voltarmos a ocupar o tempo ocioso de crianças e jovens com arte e cultura voltando a movimentar Riograndina novamente”, prevê a diretora do Ponto de Cultura, Maria Carolina Henriques. Com os recursos oriundos da Fundação BB liberados a partir de convênio com a Associação de Moradores de Riograndina será restaurado todo o telhado do casarão de aproximadamente 400 metros quadrados. A empresa especializada escolhida após seleção da Fundação BB para a obra foi a carioca Santa Terezinha Arte Sacra Restaurações que revitalizou o Museu da República, na capital.
O restaurador responsável pela empreitada em Riograndina, George Sliachtics, acompanha pessoalmente os trabalhos e assusta-se com a remoção de grande quantidade de excrementos e pombos mortos do telhado de madeira de lei, cuja maioria dos caibros e ripas não precisará de substituição. Só em dois dias foram retirados pelo menos seis sacos inteiros de lixo produzido pelos pombos, sem contar a infestação de piolhos no telhado. “Para acabar de vez com esse incômodo, será colocada uma tela de nylon para vedação do telhado impedindo o acesso dos pombos”, disse George, que dará um trato especial também às telhas, que passarão a ter uma nova amarração impedindo a profusão de goteiras.
“Há cinco anos o projeto Monumenta Rio fez intervenções no telhado da antiga estação, mas a amarração das telhas ficou a desejar. Muitas delas foram presas com massa de cimento e no dia da inauguração do Ponto de Cultura, havia inúmeras goteiras”, lembrou a coordenadora do Departamento de Patrimônio Artístico e Cultural da Secretaria de Cultura de Nova Friburgo — órgão que faz o acompanhamento da obra atual — Lílian Barretto. Além da recuperação do telhado que deve durar mais dois meses, a empresa Santa Terezinha ainda promoverá melhorias estruturais no casarão, como pintura das paredes e consertos do piso. O presidente da associação de moradores do distrito, Ronaldo Pinto Henriques, até já saiu a campo para conseguir telhas antigas em demolições para compor o novo telhado.
Programa Voluntários BB presta ajuda a outras quatro entidades assistenciais friburguenses
Além da restauração do telhado do casarão do Ponto de Cultura de Riograndina, a Fundação Banco do Brasil já liberou recursos também para a recuperação de instituições atingidas pela tragédia de janeiro como a Casa Madre Roselli (cerca de R$ 61 mil), a Associação Friburguense de Pais e Amigos do Educando (Afape) (quase R$ 98 mil) e a Associação Crianças do Vale de Luz (aproximadamente R$ 86 mil), além da banda Euterpe Friburguense, que vai poder adquirir novos instrumentos até cerca de R$ 97 mil. “Um grande diferencial é que neste programa ninguém tem contato com o dinheiro. As entidades contempladas adquirem o que precisam, enviam as notas fiscais para a Fundação BB que, então, paga diretamente aos fornecedores”, destaca o gerente geral da agência Centro do banco, Flávio Antônio Caram.
A também gerente do banco, Ana Maria Concy, argumenta que a Fundação BB já liberou nos últimos sete anos mais de R$ 13 milhões para a execução de mais de 200 projetos de cunho social que geram trabalho, renda, qualificação profissional e adaptação das comunidades a eventos climáticos. “Com a tragédia de janeiro, a Fundação BB destinou parte dos recursos previstos para as ações deste ano aos municípios atingidos, como Nova Friburgo. É muito bom podermos ajudar a instituições que fazem trabalhos sociais de relevância. Todos nós nos sentimos muito bem com isso”, sustenta Ana Maria, com aval de Flávio Caram.
“Esse convênio do BB com a Associação de Moradores de Riograndina veio em ótima hora. Se não fosse essa parceria, dificilmente o Ponto de Cultura seria revitalizado e suas atividades retomadas. Tomara que mais iniciativas como essa aconteçam”, torce Sidney Mathias, coordenador de apoio administrativo da Secretaria de Cultura, que tem como titular Roosevelt Concy e como subsecretária Merilandy Schitino, ambos entusiastas da restauração da antiga estação ferroviária.
George, responsável pela restauração: empresa fará ainda outras melhorias no casarão
A enchente do Rio Grande engoliu o porão da estação ferroviária, com 2,5 metros de altura, e atingiu ainda um metro de altura no casarão onde funcionava o Ponto de Cultura
Fonte: http://www.avozdaserra.com.br/noticias. ... icia=15633
Um resgate histórico e cultural
Publicado em 08/08/2011
Henrique Amorim
Em breve os 247 alunos matriculados nos diversos cursos gratuitos de artes e inclusão social do Ponto de Cultura do distrito de Riograndina, como teatro, dança contemporânea, balé, violão, cavaquinho, cerâmica, artesanato, percussão e pintura, além da padaria e confeitaria-escola — que beneficiam também os pais dos alunos — vão poder retomar às aulas interrompidas desde a tragédia de janeiro. Com o transbordamento do Rio Grande todos os materiais e equipamentos da escola de artes vinculada à Secretaria Municipal de Cultura e que funcionava no casarão da antiga estação ferroviária do distrito foram totalmente destruídos. O nível da água chegou a quatro metros de altura engolindo todo o porão e chegou a um metro de altura acima do piso de madeira do casarão, erguido na metade do século XIX e que funcionou como estação ferroviária até 1963.
A retomada das atividades do Ponto de Cultura só será possível graças à liberação de R$ 97,3 mil do Projeto Voluntários BB, da Fundação Banco do Brasil, que vai viabilizar ainda toda a revitalização do telhado do casarão histórico — uma manifestação arquitetônica romântica em estilo chalé e tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Inepac), assim como também o imóvel anexo (o antigo depósito da estação ferroviária) e a ponte de ferro da extinta linha férrea. As obras de restauração do telhado do imóvel, inclusive, já começaram. Os recursos garantirão a compra de todo o material necessário para as aulas, como instrumentos musicais, materiais para pintura e desenho e equipamentos para a retomada dos cursos de padaria e confeitaria, muitos procurados pela comunidade agrícola da região.
“Será a grande oportunidade de voltarmos a ocupar o tempo ocioso de crianças e jovens com arte e cultura voltando a movimentar Riograndina novamente”, prevê a diretora do Ponto de Cultura, Maria Carolina Henriques. Com os recursos oriundos da Fundação BB liberados a partir de convênio com a Associação de Moradores de Riograndina será restaurado todo o telhado do casarão de aproximadamente 400 metros quadrados. A empresa especializada escolhida após seleção da Fundação BB para a obra foi a carioca Santa Terezinha Arte Sacra Restaurações que revitalizou o Museu da República, na capital.
O restaurador responsável pela empreitada em Riograndina, George Sliachtics, acompanha pessoalmente os trabalhos e assusta-se com a remoção de grande quantidade de excrementos e pombos mortos do telhado de madeira de lei, cuja maioria dos caibros e ripas não precisará de substituição. Só em dois dias foram retirados pelo menos seis sacos inteiros de lixo produzido pelos pombos, sem contar a infestação de piolhos no telhado. “Para acabar de vez com esse incômodo, será colocada uma tela de nylon para vedação do telhado impedindo o acesso dos pombos”, disse George, que dará um trato especial também às telhas, que passarão a ter uma nova amarração impedindo a profusão de goteiras.
“Há cinco anos o projeto Monumenta Rio fez intervenções no telhado da antiga estação, mas a amarração das telhas ficou a desejar. Muitas delas foram presas com massa de cimento e no dia da inauguração do Ponto de Cultura, havia inúmeras goteiras”, lembrou a coordenadora do Departamento de Patrimônio Artístico e Cultural da Secretaria de Cultura de Nova Friburgo — órgão que faz o acompanhamento da obra atual — Lílian Barretto. Além da recuperação do telhado que deve durar mais dois meses, a empresa Santa Terezinha ainda promoverá melhorias estruturais no casarão, como pintura das paredes e consertos do piso. O presidente da associação de moradores do distrito, Ronaldo Pinto Henriques, até já saiu a campo para conseguir telhas antigas em demolições para compor o novo telhado.
Programa Voluntários BB presta ajuda a outras quatro entidades assistenciais friburguenses
Além da restauração do telhado do casarão do Ponto de Cultura de Riograndina, a Fundação Banco do Brasil já liberou recursos também para a recuperação de instituições atingidas pela tragédia de janeiro como a Casa Madre Roselli (cerca de R$ 61 mil), a Associação Friburguense de Pais e Amigos do Educando (Afape) (quase R$ 98 mil) e a Associação Crianças do Vale de Luz (aproximadamente R$ 86 mil), além da banda Euterpe Friburguense, que vai poder adquirir novos instrumentos até cerca de R$ 97 mil. “Um grande diferencial é que neste programa ninguém tem contato com o dinheiro. As entidades contempladas adquirem o que precisam, enviam as notas fiscais para a Fundação BB que, então, paga diretamente aos fornecedores”, destaca o gerente geral da agência Centro do banco, Flávio Antônio Caram.
A também gerente do banco, Ana Maria Concy, argumenta que a Fundação BB já liberou nos últimos sete anos mais de R$ 13 milhões para a execução de mais de 200 projetos de cunho social que geram trabalho, renda, qualificação profissional e adaptação das comunidades a eventos climáticos. “Com a tragédia de janeiro, a Fundação BB destinou parte dos recursos previstos para as ações deste ano aos municípios atingidos, como Nova Friburgo. É muito bom podermos ajudar a instituições que fazem trabalhos sociais de relevância. Todos nós nos sentimos muito bem com isso”, sustenta Ana Maria, com aval de Flávio Caram.
“Esse convênio do BB com a Associação de Moradores de Riograndina veio em ótima hora. Se não fosse essa parceria, dificilmente o Ponto de Cultura seria revitalizado e suas atividades retomadas. Tomara que mais iniciativas como essa aconteçam”, torce Sidney Mathias, coordenador de apoio administrativo da Secretaria de Cultura, que tem como titular Roosevelt Concy e como subsecretária Merilandy Schitino, ambos entusiastas da restauração da antiga estação ferroviária.
George, responsável pela restauração: empresa fará ainda outras melhorias no casarão
A enchente do Rio Grande engoliu o porão da estação ferroviária, com 2,5 metros de altura, e atingiu ainda um metro de altura no casarão onde funcionava o Ponto de Cultura
Fonte: http://www.avozdaserra.com.br/noticias. ... icia=15633