Com informações da Supervia
Texto escrito em 15 de outubro de 2023 às 18h32
Última atualização em 15 de outubro de 2023 às 18h32
A AF Trilhos do Rio teve acesso a um documento, produzido pela Supervia e encaminhado às autoridades estaduais de transportes, que demonstra as medidas tomadas em determinado período (mês de agosto de 2023) contra atos de vandalismo ocorridos nas linhas administradas pela concessionária.

A SuperVia, como é de conhecimento público, enfrenta constantes ações criminosas no sistema ferroviário, resultando em impactos operacionais e financeiros significativos. A ausência de segurança pública tem levado a custos extraordinários com a reposição de peças, materiais e equipamentos, além de exigir mão de obra para reparos de bens vandalizados ou furtados.

Um dos principais problemas é a destruição de grades e muros, e a criação de passagens clandestinas, o que demanda gastos extras para reconstruir barreiras físicas. Embora o contrato de concessão não obrigue a SuperVia a segregar a via férrea, a empresa arca com despesas adicionais para reconstruir essas barreiras. Vale mencionar que, em muitos casos, essas barreiras são reparadas mas danificadas por terceiros novamente em pouco tempo, gerando retrabalho e prejuízo.

A empresa normalmente registra as ocorrências junto às autoridades, sempre que possível. No entanto, destaca que o vandalismo nos muros afeta diretamente o sistema ferroviário, podendo comprometer a prestação regular do serviço, além da segurança dos usuários do sistema e da população. A empresa enfatiza seu compromisso em garantir a operação adequada do serviço público, mas ressalta que é fundamental o apoio efetivo das ações do Poder Público para assegurar condições mínimas de segurança pública necessárias tanto para a operação quanto para os usuários.

A SuperVia também informa que uma carta, semelhante ao documento que a AFTR teve acesso, foi enviada à Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (AGETRANSP) para ciência do problema.

Imagem de capa: Supervia (grade depredada e recuperada em Duque de Caxias, na Rua Capitão Damasceno)