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Durante audiência realizada nesta segunda-feira 04/03, juiz acenou para essa possibilidade em virtude da interdição de rodovia.

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Com informações do site G1 e do correspondente da região NPEP4 da AF Trilhos do Rio*

 

Na tarde de segunda-feira (4), uma audiência pública na Comarca de Mendes (RJ) debateu medidas para lidar com os transtornos causados pelas chuvas na região. O encontro, organizado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), teve como objetivo planejar ações que possam minimizar os danos causados por futuras tempestades.

No último dia 21 de fevereiro, deslizamentos de terra atingiram diversos bairros da cidade, resultando na trágica morte de uma criança de 6 anos e deixando várias pessoas desabrigadas e desalojadas.

A audiência contou com a participação da procuradora de Justiça Denise Tarin, representante do grupo de proteção de encostas e revitalização de bacias hidrográficas do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP); Renata Cossatis, titular da Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Vassouras; Antônio Carlos Fonte Pessanha, titular da Promotoria de Justiça de Mendes; uma equipe de assistentes sociais do MPRJ e membros da associação de moradores.


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O MPRJ anunciou que serão elaborados relatórios detalhando as diretrizes, planos e protocolos destinados a situações de emergência. Além disso, a prefeitura concordou em implementar o sistema de sirenes em conjunto com a Defesa Civil estadual para alertar a população em caso de riscos.

Ainda segundo um advogado que esteve presente à audiência e que passou a informação a um correspondente da AF Trilhos do Rio na região, durante o debate foi levantada a possibilidade de ser reativado o serviço do “Trem Barrinha”, extinto em 1996 após este ser colhido por um trem de cargas desgovernado em Japeri, resultando na morte de várias pessoas, todas passageiros do “Barrinha”. Este serviço extraordinário seria implementado enquanto a rodovia RJ-127, que faz a ligação entre Engenheiro Paulo de Frontin e Paracambi, dentre outras localidades, receba obras de manutenção e recuperação, visto que foi severamente afetada pelas fortes chuvas.

Imagem: divulgação DER-RJ

Ainda segundo informações recebidas por este correspondente, os trabalhadores que utilizam os ônibus no trecho não estão podendo sequer ir trabalhar pois as linhas não estão funcionando e fazendo a ligação entre as duas cidades.

Com essa situação caótica foram convocadas para o debate muitas instituições públicas e privadas da região, e nos próximos dias um representante do Governo do Estado e da concessionária MRS Logística, responsável pelo tráfego de trens de carga na região, serão convidados para participar em uma audiência sobre o assunto.


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Implantar este serviço no momento, mesmo que emergencialmente, seria algo a ser muito bem planejado com no mínimo um plano logístico elaborado. É um trecho onde o tráfego de trens de carga é constante e sem a estrutura necessária para um transporte de passageiros ainda que temporário, mesmo que ligando duas ou mais cidades, sem utilizar as estações intermediárias (muitas encontram-se, inclusive, em ruínas). Contudo, e infelizmente, esta situação ajuda a chamar a atenção para a importância das ferrovias transportando passageiros.

Vamos aguardar as próximas audiências e torcer que o melhor seja feito para a população, que sofre mais uma vez com os desastres naturais e suas consequências.

 

Texto escrito em 04 de março de 2024 às 20h31
Última atualização em 04 de março de 2024 às 20h42
Imagem de capa: Site G1

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Autor

  • AF Trilhos do Rio

    A Associação Ferroviária Trilhos do Rio - AFTR é um grupo de amigos, profissionais, entusiastas e pesquisadores ferroviários que organiza, desde o ano de 2009, eventos, atividades e pesquisas, tanto documentais quanto em campo, sobre a história e patrimônio ferroviário do estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de resgatar, preservar e divulgar a história e memória dos transportes sobre trilhos fluminenses.

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