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Em um gesto ousado que remete às palavras de Martin Luther King Jr., “A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar”, a SuperVia, concessionária responsável pelos trens urbanos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, decidiu enfrentar o poderoso: o governo do Estado do Rio. Na tarde desta segunda-feira, a empresa não apenas elevou sua voz, mas também recorreu à lei, apresentando seis ações indenizatórias na Justiça estadual. O motivo? Um apelo por reparação dos desequilíbrios econômicos que totalizam a impressionante cifra de R$ 1,2 bilhão.

A pandemia de Covid-19, um evento que Albert Einstein poderia ter descrito como “uma crise que desperta a mente de seu sono”, causou uma queda drástica no número de passageiros, impactando severamente as operações da SuperVia. A ação de maior valor, exigindo R$ 702 milhões, reflete os prejuízos devastadores sofridos pela empresa durante esse período tumultuado. A SuperVia argumenta que a operação do serviço ficou bem abaixo do ponto de equilíbrio, uma situação que desafiou a sustentabilidade do serviço essencial de transporte público.

A Agetransp, órgão regulador do Estado, é acusada pela SuperVia de falhar em compensar adequadamente a empresa, uma alegação que ecoa a máxima de Winston Churchill: “A coragem é o que é preciso para se levantar e falar; coragem também é o que é preciso para sentar e ouvir”. Neste caso, a SuperVia está claramente disposta a fazer ambos, exigindo ser ouvida e buscando justiça.

Este confronto não se trata apenas de números em um balanço financeiro; é uma questão de princípio, de buscar equidade e justiça em um cenário onde a pandemia revelou e intensificou vulnerabilidades. Como disse Mahatma Gandhi, “A verdade nunca danifica uma causa que é justa”. Ao recorrer ao sistema judicial, a SuperVia está não apenas defendendo seus interesses, mas também sublinhando a importância da responsabilidade e do apoio mútuo em tempos de crise.

A batalha da SuperVia contra o Estado do Rio serve como um lembrete pungente de que, nas palavras de Nelson Mandela, “A coragem não é a ausência de medo, mas o triunfo sobre ele”. A empresa está demonstrando coragem ao enfrentar um desafio monumental, na esperança de que a justiça prevaleça e que um futuro mais equilibrado e justo para o transporte público no Rio de Janeiro possa surgir deste conflito.

 

Texto escrito em 13 de maio de 2024 às 19h16
Última atualização em 13 de maio de 2024 às 19h16
Imagem de capa: Estação Rio

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Autor

  • AF Trilhos do Rio

    A Associação Ferroviária Trilhos do Rio - AFTR é um grupo de amigos, profissionais, entusiastas e pesquisadores ferroviários que organiza, desde o ano de 2009, eventos, atividades e pesquisas, tanto documentais quanto em campo, sobre a história e patrimônio ferroviário do estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de resgatar, preservar e divulgar a história e memória dos transportes sobre trilhos fluminenses.

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