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Por mês, a concessionária gasta R$ 20 mil para repor sistemas fixos contra incêndio e extintores – que, por segurança, devem estar à disposição nas suas instalações

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Com informações da Assessoria de Imprensa da Supervia*

 

Cabos, bancos, maçanetas, torneiras de banheiro… tudo o que tem alguma quantidade de metal, mesmo que mínima, vira alvo de furtos em sistemas de grande circulação, como a SuperVia. Nos trens, estações e terminais da concessionária esses atos de vandalismo causam prejuízo e desconforto. Mas a subtração de equipamentos de combate a incêndio, fixos ou portáteis, traz uma dor de cabeça extra: a preocupação com a segurança dos passageiros. 

Só este ano, 26 extintores foram furtados dos trens e dois, de estações. Peças dos sistemas fixos, tais como bombas, mangueiras e caixas d’água, foram levadas das estações São Cristóvão e Engenho de Dentro.

Em 2023, a empresa precisou repor 63 extintores. É um aparato que precisa ser substituído rapidamente, porque nunca se sabe quando pode surgir algum sinal de fogo. Recentemente, houve um princípio de incêndio no pátio da oficina de manutenção da SuperVia, em Deodoro. Por sorte, os equipamentos do local estavam intactos e puderam ser utilizados de forma a não permitirem que as chamas se alastrassem até a chegada dos bombeiros.

 

“A retirada de extintores das composições e das instalações expõe os passageiros a riscos de incêndio sem possibilidade de controle logo no início do evento, o que pode ter consequências catastróficas”, alerta o gerente de Segurança do Trabalho da SuperVia, Waldyr Guimarães.

 

Ainda de acordo com Guimarães, o extintor é muito visado pelos ladrões por ser de fácil venda no mercado. “Inclusive, já aconteceu de arrombarem a cabine na ponta oposta à que o maquinista se encontrava para retirar o equipamento”, completa. 

Também por questão de segurança, algumas estações concentram seus equipamentos em áreas só acessadas por colaboradores, como as bilheterias e salas de segurança empresarial. Segundo Guimarães, os ramais Deodoro e Japeri são os mais afetados por esse tipo de furto.

 

Texto escrito em 03 de julho de 2024 às 12h38
Última atualização em 03 de julho de 2024 às 19h11
Imagem de capa: Redes Sociais Supervia

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  • AF Trilhos do Rio

    A Associação Ferroviária Trilhos do Rio - AFTR é um grupo de amigos, profissionais, entusiastas e pesquisadores ferroviários que organiza, desde o ano de 2009, eventos, atividades e pesquisas, tanto documentais quanto em campo, sobre a história e patrimônio ferroviário do estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de resgatar, preservar e divulgar a história e memória dos transportes sobre trilhos fluminenses.

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