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Com informações de Bruno Tavares (Telegram AFTR), Antônio Seixas, e Tom Silva (Equipe Historiadores da Baixada Fluminense)

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Em 16 de março, a SUPERVIA informou ao juízo da 1.ª Vara Federal de Magé que contratou a empresa Astorga Arquitetura e Restauração para elaborar os projetos referentes a restauração do histórico Posto Telegráfico de Bongaba.

Em 27 de fevereiro passado, o juízo impôs prazos à concessionária a fim de que se cumpra a conclusão das obras em seis meses. O descumprimento da decisão por parte da SUPERVIA resultará no pagamento de multa no valor de R$ 100.000,00. A SUPERVIA e o IPHAN foram condenados em ação popular movida pelo advogado e historiador Antônio Seixas, sendo a condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 2.ª Região e pelo Superior Tribunal de Justiça. O primeiro passo será a limpeza da estação para que os arquitetos possam fazer o levantamento fotográfico e o mapeamento de danos, o que deve ocorrer nas próximas semanas.

A AF Trilhos do Rio já realizou trabalhos de pesquisas muitas vezes no local, desde o ano de 2009, confirmando a importância histórica e patrimonial do conjunto edificado, que consta ter sido construído em 1926 na ocasião da inauguração da Ligação Saracuruna – Visconde de Itaboraí, executada pela Leopoldina Railway. O prédio da estação está abandonado desde o começo dos anos 2000, quando funcionava como Posto de Comunicação e de cruzamento de trens, por possuir duas linhas em trecho majoritariamente de linha singela, além de, no passado, ter sido ponto de cruzamento com a pioneira e histórica Estrada de Ferro Mauá.

Encontra-se há anos e ainda atualmente em ruínas, de acordo com registros feitos por colaboradores e parceiros da AFTR.

 

Foto em destaque: Minas Gerais Railways

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Autor

  • Daddo Moreira

    Formado em Arquivologia, pós-graduando em Engenharia Ferroviária, técnico em TI, produtor e editor multimídia, webmaster e webdesigner, pesquisador e historiador informal. No começo dos anos 2000 se aprofundou na área de mobilidade e transportes (e a preservação histórica inerente ao assunto, sobretudo envolvendo os transportes sobre trilhos), e a partir de contatos pessoais e virtuais participou de, e formou, grupos voltados para a disseminação do assunto, agregando informações através de pesquisas presenciais e em campo. Em 2014 fundou formalmente a AFTR - Associação Ferroviária Trilhos do Rio onde reuniu membros determinados a lutarem pela preservação e reativação de trechos ferroviários, além de todos os aspectos ligados às ações, como o resgate da memória e cultura regional, melhoria na mobilidade e consequentemente na qualidade de vida da população, etc Foi presidente e é o atual coordenador-geral da AFTR Não se considera melhor do que ninguém, procura estar sempre em constante evolução e aprendizado, e acumula experiências sendo sempre grato aos que o acompanha e apoia. "Informação e conhecimento: para se multiplicar, se divide"

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