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Com informações do site G1
Artigo publicado em 19 de maio de 2023 às 18h05
Última atualização em 19 de maio de 2023 às 18h05

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Vinte dias após anunciar sua intenção de não operar mais os trens no Rio de Janeiro, o grupo que controla a Supervia e o Governo do Estado estão negociando a continuidade do contrato até novembro deste ano. A empresa alega que sua desistência se deve à falta de condições para realizar grandes investimentos solicitados pelo governo, além da suposta perda de receita durante a pandemia, prejuízos causados por furtos de metais e cabos, e o congelamento das tarifas contratuais. Na época, o governo confirmou que buscaria um novo modelo de concessão. Embora o contrato atual da Supervia com o Estado termine em outubro, a Secretaria de Transporte já admite a possibilidade de um novo acordo.

Após o anúncio da desistência por parte do grupo japonês Gumi, que controla a Supervia, o governador Claudio Castro chegou a afirmar, em uma rede social, que foram feitos esforços para apoiar a concessionária na prestação de um serviço adequado à população. Castro mencionou que o estado concedeu cerca de R$ 400 milhões em 2022 para compensar as perdas decorrentes da redução no número de passageiros. Segundo ele, apesar de a Gumi fazer parte do conglomerado Mitsui, um dos maiores do mundo, o problema residia no modelo de concessão adotado.

Apesar das divergências públicas, na última semana, o secretário Washington Reis enviou uma carta à empresa solicitando a comprovação dos investimentos realizados nos trens. De acordo com o contrato atual, a Supervia tem até 1º de julho para comprovar o montante investido no transporte, com o estado sendo responsável por avaliar essa documentação. A confirmação do investimento levaria a uma renovação automática do contrato até 2048.

A Secretaria de Transportes argumenta que o prazo para a comprovação desses investimentos está apertado. Em uma nova minuta, o secretário sugere que essa comprovação possa ocorrer até novembro. Embora a Supervia ainda não tenha assinado o novo termo aditivo, há indícios nos bastidores de que a empresa está interessada no acordo. Na mesa de negociação, as quantias investidas pelas duas partes são um ponto crucial. A empresa entende que os investimentos feitos no passado seriam suficientes para garantir a prorrogação do contrato, mas o governo discorda.

A prorrogação do prazo é uma tentativa adicional de chegar a um acordo sobre os valores. Uma das questões em divergência é a construção de um prédio pela Gumi, sendo que a empresa argumenta que esse imóvel faz parte dos investimentos realizados.

 

Imagem de capa: Marcos Serra Lima/G1

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  • AF Trilhos do Rio

    A Associação Ferroviária Trilhos do Rio - AFTR é um grupo de amigos, profissionais, entusiastas e pesquisadores ferroviários que organiza, desde o ano de 2009, eventos, atividades e pesquisas, tanto documentais quanto em campo, sobre a história e patrimônio ferroviário do estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de resgatar, preservar e divulgar a história e memória dos transportes sobre trilhos fluminenses.

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