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Com informações do Jornal O Dia
Artigo publicado em 07 de julho de 2023 às 23h36
Última atualização em 07 de julho de 2023 às 23h36

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Ao longo do período de janeiro a julho deste ano, a SuperVia registrou um prejuízo superior a R$ 1 milhão devido às passagens clandestinas e atos de vandalismo na estação Maracanã, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo a concessionária, esse montante equivale a aproximadamente 1,5 mil passagens por dia.

A SuperVia destaca que a construção e recuperação do muro ao redor de toda a extensão da estação corresponderam a cerca de 2 mil metros quadrados. Além disso, a concessionária informou que as evasões de pagamento afetam a arrecadação das bilheterias, aumentam os riscos de acidentes e deixam a estação vulnerável.

 

“A audácia daqueles que destroem as instalações de um serviço que atende diariamente a 350 mil pessoas é tão grande que eles rompem os muros e utilizam esses acessos à luz do dia, sem se preocuparem com câmeras de segurança ou possíveis flagrantes”, afirma trecho do comunicado emitido pela SuperVia.

 

Segundo a concessionária, foram registrados 24 assaltos a funcionários da SuperVia no período de janeiro a junho deste ano. Esse número é quase o dobro das ocorrências contabilizadas durante todo o ano passado.

Na última quarta-feira (5), durante uma manutenção de sinalização a 500 metros da estação Marechal Hermes, na Zona Norte, seis funcionários da SuperVia foram assaltados. O criminoso levou os celulares dos trabalhadores e fugiu.

No mês passado, outros dois funcionários foram assaltados entre as estações Praça da Bandeira e São Cristóvão, também na Zona Norte, como mostramos aqui no site da AFTR. Uma das vítimas chegou a ser agredida. Os assaltantes levaram celulares, dinheiro, fones de ouvido e lanches.

Dois dias antes desse incidente, homens armados assaltaram três maquinistas na sala de tração da estação Deodoro, na Zona Oeste, levando seus celulares e pertences pessoais.

Em abril, a empresa japonesa Mitsui, principal acionista da Gumi Brasil Participações, que controla a SuperVia, formalizou sua desistência na concessão do sistema ferroviário do Rio de Janeiro. A Mitsui enviou um comunicado à Secretaria Estadual de Transportes informando sua falta de interesse em continuar operando. Após a desistência, o governador Claudio Castro anunciou que o sistema passará por uma transição para a implementação de um novo modelo de concessão. O contrato atual termina em outubro deste ano.

A SuperVia detém a concessão da operação da malha ferroviária desde novembro de 1998, mas a Mitsui assumiu a liderança em 2019. O sistema ferroviário do Rio possui uma extensão de 270 km e atende a 12 cidades da Região Metropolitana, transportando cerca de 350 mil passageiros.

Em maio, o secretário estadual de Transportes do Rio, Washington Reis, revelou que está estudando a possibilidade de conceder a operação dos trens do Rio de Janeiro a uma empresa chinesa, que já opera os trens em Caracas, na Venezuela. Ele afirmou que o objetivo é reduzir o intervalo entre os trens para 5 minutos e, nos horários de pico, diminuí-lo ainda mais.

 

Foto de capa: G1

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Autor

  • Daddo Moreira

    Formado em Arquivologia, pós-graduando em Engenharia Ferroviária, técnico em TI, produtor e editor multimídia, webmaster e webdesigner, pesquisador e historiador informal. No começo dos anos 2000 se aprofundou na área de mobilidade e transportes (e a preservação histórica inerente ao assunto, sobretudo envolvendo os transportes sobre trilhos), e a partir de contatos pessoais e virtuais participou de, e formou, grupos voltados para a disseminação do assunto, agregando informações através de pesquisas presenciais e em campo. Em 2014 fundou formalmente a AFTR - Associação Ferroviária Trilhos do Rio onde reuniu membros determinados a lutarem pela preservação e reativação de trechos ferroviários, além de todos os aspectos ligados às ações, como o resgate da memória e cultura regional, melhoria na mobilidade e consequentemente na qualidade de vida da população, etc Foi presidente e é o atual coordenador-geral da AFTR Não se considera melhor do que ninguém, procura estar sempre em constante evolução e aprendizado, e acumula experiências sendo sempre grato aos que o acompanha e apoia. "Informação e conhecimento: para se multiplicar, se divide"

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