Uma ação educativa promovida conjuntamente pelo Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro-RJ) e pela SuperVia nesta terça-feira (01/10) destacou a importância do uso prioritário dos assentos nos trens fluminenses. Realizada na movimentada Estação Central do Brasil desde o início da manhã, a iniciativa envolveu fiscais, representantes da Ouvidoria do Detro e agentes da concessionária.
As equipes abordaram os passageiros que transitavam pela estação, distribuindo panfletos informativos da campanha “Não finja que não me viu! Ceda o lugar”. O principal objetivo da campanha é incentivar uma postura de respeito e empatia entre os usuários, promovendo o uso consciente dos assentos preferenciais. De acordo com a Lei Estadual nº 8.415, de 12 de junho de 2019, todos os assentos em transportes coletivos intermunicipais são destinados prioritariamente a idosos, pessoas com crianças de colo, obesos, gestantes, pessoas com deficiência e aqueles com mobilidade reduzida temporária. Passageiros em outras condições devem ceder o assento ao identificarem alguém desses grupos em pé.
Karina Continentino, ouvidora do Detro-RJ, enfatizou a importância da conscientização da população em prol de um transporte mais humano e inclusivo.
“Quando falamos em ceder o lugar, não se trata apenas de cumprir uma lei, mas de demonstrar respeito e empatia com o próximo. Um gesto simples, como se levantar, faz uma enorme diferença para quem tem seu direito respeitado, contribuindo para a construção de um transporte mais inclusivo. Se você perceber alguém com direito ao assento preferencial, não finja que não viu. Levante-se e ceda o lugar!”
A campanha “Não finja que não me viu! Ceda o lugar” foi desenvolvida em parceria com o Detro-RJ, a Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram-RJ) e a Comissão da Criança, do Adolescente e da Pessoa Idosa da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Lançada no mês anterior no plenário da Alerj, a iniciativa contou com a presença de autoridades, representantes da sociedade civil e acadêmicos das áreas de transporte e direitos humanos.
Texto escrito em 01 de outubro de 2024 às 14h37
Última atualização em 01 de outubro de 2024 às 14h37
Imagem de capa: divulgação Supervia