Calafate

A parada Calafate fazia parte da Estrada de Ferro Mauá, a primeira ferrovia do país. Era a segunda parada do trem após Guia de Pacobaíba, onde os passageiros e as cargas embarcavam vindas da capital, por via marítima, e contava com uma plataforma além de um desvio com via de 87 metros, segundo uma planta da ferrovia datada de 1940.

O termo Calafate tem duas definições: a primeira trata-se do profissional que trabalha ou é especializado em calafetação, um processo de tapar ou cobrir buracos ou fendas impedindo a entrada de ar ou, principalmente, em estruturas de navios, aduelas, etc. A outra definição, sobretudo no Rio de Janeiro, é o nome de vento forte de leste que ocasionalmente sopra no litoral.

Não se tem registros até o momento desta estação em funcionamento, apenas registros feitos do local onde ela ficava e mapas indicando sua posição geográfica e quilométrica. Caso você possua algum dado sobre esta parada ferroviária, nos envie utilizando o formulário ao final desta página!

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A parada Caiubá situava-se a 3 metros de altitude

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Até onde se sabe, possuía apenas uma via singela neste trecho, e um desvio particular com via de 87 metros de extensão

Em 1854 a ferrovia foi inaugurada com a bitola de 1676mm, a maior já utilizada até hoje no país. Posteriormente a bitola foi reduzida para 1000mm (bitola métrica), na ocasião da aquisição da ferrovia pela Estrada de Ferro Leopoldina, mantendo-se assim até a erradicação do trecho em 1962.

Sem vídeos até o momento

Não se tem vestígios conhecidos desta parada, o desvio e trilhos não existem mais, a estrutura aparentemente foi demolida e extinta há muitos anos, mas pesquisas futuras poderão revelar mais detalhes sobre o assunto. O acesso não é muito difícil, é possível alcançar o local a partir da Estrada Nova de Mauá e posteriormente as Ruas Dom Pedro II e Bongaba.

Informações parcialmente baseadas no site Estações Ferroviárias do Brasil.

Texto escrito em 11 de fevereiro de 2024.

Última atualização em 11 de fevereiro de 2024.

Imagem de capa: planta do Ramal de Mauá da Leopoldina Railway, década de 1940. Cessão: Luís Octávio de Oliveira.