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Com informações de Nathália Castro, G1*

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O presidente da Companhia Estadual de Engenharia e Logística (CENTRAL-RJ) informou que está em discussão um novo modelo de gestão de trens: a contratação de uma empresa terceirizada para operar o sistema e outra para realizar a manutenção. A CENTRAL-RJ apresentou, nesta terça-feira (11), um plano de contingência para os trens, que deve ser acionado caso a Supervia deixe de fornecer o serviço.

Durante a audiência pública na Assembleia Legislativa, o diretor presidente da CENTRAL, Fabrício Abílio, apresentou aos deputados um plano que poderá ser implementado em caso de intervenção no sistema ferroviário.

No documento, há uma previsão de alterações operacionais que possam assegurar o transporte dos passageiros. O texto ainda pode sofrer alterações e requer a aprovação da Secretaria de Transportes e da Procuradoria do Estado.
O relatório prevê a manutenção do sistema em caso de crise, o número necessário de funcionários para a operação, os acordos com fornecedores para suprimentos e logística e a formação de parcerias com empresas privadas e órgãos do governo.

O plano também apresenta uma tabela com os intervalos e os horários dos trens em cada ramal. O presidente da CENTRAL disse que está em discussão um novo modelo de gestão para trens: contratar uma empresa terceirizada para operar o sistema e outra para fazer a manutenção.

 

Comparamos com algumas capitais brasileiras, como Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza e Fortaleza. O modelo mais utilizado no mercado é o que separa a manutenção da operação”, disse Fabrício Abílio.

 

No início do mês, o governo do estado anunciou que não liberaria mais dinheiro para a Supervia. A concessionária alegou que só teria dinheiro para administrar o sistema de trens até julho. A Justiça determinou, então, que o estado e a Supervia negociassem a situação até o dia 27 de junho.

De acordo com o secretário estadual de transportes, Washington Reis, o governo pretende retomar a gestão dos trens – e encerrar a concessão que já tem mais de 25 anos.

A Comissão de Transportes e a Frente Parlamentar Pró-ferrovias Fluminenses da ALERJ marcaram uma audiência para debater a crise nos trens.
A reunião contou com a presença de representantes do Tribunal de Contas do Estado, da Defensoria Pública e da Agetransp. A Supervia, entretanto, não participou do debate e não enviou um representante para responder aos questionamentos dos deputados durante a audiência pública. A concessionária sustentou que está concentrada em cumprir uma agenda judicial.

O deputado Luiz Paulo (PSD) presidiu a reunião e criticou a ausência da Supervia. Mas avaliou que o encontro foi relevante e positivo, uma vez que, primeiramente, foi constatado que há um plano de contingência apresentado pela CENTRAL. O plano é bastante extenso e deve ser analisado e lido.

 

“A proposta de recursos oriundos do PAC de R$ 1,3 bilhões está sendo objeto de análise aprofundada e será objeto de discussão em outras reuniões“, avaliou.

 

A Supervia informou que o sistema tem sido alvo de depredações, o que tem agravado a situação financeira da concessionária. A empresa disse que entrou na Justiça para buscar uma solução e, sem novos recursos, a operação só será mantida até julho. A Supervia não forneceu o motivo pelo qual não compareceu ao encontro de terça-feira.

 

Texto escrito em 12 de junho de 2024 às 11h13
Última atualização em 12 de junho de 2024 às 11h13
Imagem de capa: TV Globo

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  • AF Trilhos do Rio

    A Associação Ferroviária Trilhos do Rio - AFTR é um grupo de amigos, profissionais, entusiastas e pesquisadores ferroviários que organiza, desde o ano de 2009, eventos, atividades e pesquisas, tanto documentais quanto em campo, sobre a história e patrimônio ferroviário do estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de resgatar, preservar e divulgar a história e memória dos transportes sobre trilhos fluminenses.

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