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Com parte de informações do Jornal O Dia
Texto escrito em 17 de agosto de 2023 às 2h54
Última atualização em 17 de agosto de 2023 às 2h54

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No bairro do Rocha, situado na Zona Norte do Rio, um muro tem representado uma ameaça à operação ferroviária e à segurança dos passageiros. Isso acontece devido a uma iniciativa da Prefeitura para erguer uma passarela entre as ruas Ana Neri e Vinte e Quatro de Maio. No entanto, a construção ultrapassou os limites permitidos, posicionando-se perigosamente próxima à linha férrea, entre as estações de Riachuelo e São Francisco Xavier.

A intervenção está ocorrendo em uma propriedade da Central Logística, um órgão vinculado à Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana, e que foi cedida à Prefeitura para este propósito. No entanto, o andamento da obra não está em conformidade com o projeto inicial estabelecido no acordo de cooperação técnica entre as partes. A Central Logística tomou a iniciativa de contatar tanto a Prefeitura do Rio quanto a Supervia, com o envio de um comunicado oficial, solicitando a interrupção do avanço da construção e a observância do acordo firmado.

Além disso, a obra sepultou um marco histórico que era a passagem subterrânea do Rocha, inaugurada há mais de 100 anos. A substituição do acesso pela passarela foi devido ao risco que os pedestres enfrentavam nesta passagem, principalmente devido à falta de segurança, uma responsabilidade governamental. Adenilson Souza, associado e membro Trilhos do Rio, relatou em um mensageiro instantâneo o que viu recentemente ao passar pelo local:

(…), consegui estando do lado esquerdo da pista, bater a foto da passarela aérea que substituiu a mais que centenária passagem subterrânea da extinta estação do Rocha. Eu tinha adiantado que no lado da Ana Nery foi fácil conciliar as construções, mas no lado da 24 de Maio, o esbelto espaço entre o muro e a rua deixava poucas chances à passagem daquele lado.

Foto: Adenilson Souza

Eu tinha tirado duas fotos, eis que consegui localizar o ponto exato da base da passagem. Era uma construção forte. Provavelmente foi demolida com retroescavadeira ou equipamento similar, (…) mas vocês notarão os tijolos decorativos da agora extinta passagem. Havia ainda uns 30 a 40 cm de pedaço da base de pé. R.I.P. 1920-2023 (Adenilson Souza, via Telegram).

Base da passagem. Foto: Adenilson Souza

 

Foto de capa: Jornal O Dia

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Autor

  • Daddo Moreira

    Formado em Arquivologia, pós-graduando em Engenharia Ferroviária, técnico em TI, produtor e editor multimídia, webmaster e webdesigner, pesquisador e historiador informal. No começo dos anos 2000 se aprofundou na área de mobilidade e transportes (e a preservação histórica inerente ao assunto, sobretudo envolvendo os transportes sobre trilhos), e a partir de contatos pessoais e virtuais participou de, e formou, grupos voltados para a disseminação do assunto, agregando informações através de pesquisas presenciais e em campo. Em 2014 fundou formalmente a AFTR - Associação Ferroviária Trilhos do Rio onde reuniu membros determinados a lutarem pela preservação e reativação de trechos ferroviários, além de todos os aspectos ligados às ações, como o resgate da memória e cultura regional, melhoria na mobilidade e consequentemente na qualidade de vida da população, etc Foi presidente e é o atual coordenador-geral da AFTR Não se considera melhor do que ninguém, procura estar sempre em constante evolução e aprendizado, e acumula experiências sendo sempre grato aos que o acompanha e apoia. "Informação e conhecimento: para se multiplicar, se divide"

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