Com informações do site G1
Artigo publicado em 20 de maio de 2023 às 11h21
Última atualização em 20 de maio de 2023 às 11h21
Washington Reis expressou dúvidas sobre a renovação do contrato da Supervia, e afirmou que o governo do Rio de Janeiro será capaz de lidar com a situação caso isso não ocorra. Ele criticou o serviço da empresa e ressaltou a necessidade de investimentos não realizados.
O Secretário de Estado de Transportes e Mobilidade Urbana do Rio de Janeiro, Washington Reis, tranquilizou a população ao falar sobre o transporte ferroviário no estado durante uma entrevista ao jornalístico RJ2, da TV Globo. Ele reafirmou que o governo está preparado para garantir o bom funcionamento dos quatro ramais ferroviários.
Nota AFTR¹: os quatro ramais citados seriam Santa Cruz, Japeri, Saracuruna e Belford Roxo. O que acontecerá com os ramais Vila Inhomirim e Guapimirim? São tratados e citados apenas como “extensão”?
As negociações entre o Governo do Estado e o grupo japonês Gumi, responsável pela Supervia, estão avançando lentamente devido ao impasse sobre a renovação do contrato, que expira em 1º de julho. O governo enviou um ofício à empresa solicitando um posicionamento sobre a possibilidade de prorrogar o contrato até novembro, dando mais tempo para comprovação dos investimentos realizados nos últimos anos.
Washington Reis deixou claro ainda que a renovação do contrato dependerá do cumprimento das obrigações estipuladas, incluindo investimentos em infraestrutura e serviços. Ele não acredita que a Supervia consiga atender a todas as exigências necessárias.
O secretário mencionou outras opções, como um contrato emergencial ou uma nova concessão, caso a empresa não cumpra as exigências. Ele afirmou que o estado tem capacidade para assumir o serviço e que a Rio Trilhos 🤔 possui recursos para lidar com uma possível transição abrupta.
Nota AFTR²: publicamos recentemente um artigo falando sobre a CENTRAL Logística e suas atribuições, que incluem a operação de trechos ferroviários (inclusive é de sua responsabilidade o Bonde de Santa Teresa). Seria uma boa ideia o Governo do Estado assumir a operação ferroviária da Supervia?
Leiam o artigo abaixo e tirem suas próprias conclusões…
O impasse nas negociações se deve às divergências sobre os investimentos feitos pelas duas partes. A Supervia argumenta que os investimentos realizados no passado são suficientes para garantir a prorrogação do contrato, enquanto o governo contesta essa alegação. Além disso, há pontos de discordância, como a construção de um prédio pela Gumi, que a empresa considera parte dos investimentos realizados.
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Foto de capa: Reprodução TV Globo via G1