ESTE SITE SERÁ DESCONTINUADO EM BREVE. FAVOR ACESSAR trilhosdorio.org
Tempo de leitura: 3 minutos

Mais de 200 imagens poderão ser visualizadas nesta primeira exposição do site

Continua após a publicidade

 

Com informações de Daddo Moreira, coordenador do DPP Trilhos do Rio*

 

O projeto Trem de Dados, o repositório ferroviário digital, lançou hoje uma nova atração em seu site: uma seção de exposições de imagens, reunidas por tema e ocasião, principalmente composta por galeria de imagens. E para iniciar esta seção, o Departamento de Pesquisas e Projetos Trilhos do Rio cedeu, em parceria, seu acervo de registros realizados durante atividades de pesquisas em campo.

Iniciando a seção de exposições, o Trem de Dados trouxe imagens registradas durante o mês de julho de 2016 por um colaborador, que  por motivos de segurança optamos por nomear “Agente L”, mostrando o estado da Linha do Litoral, administrada (?) pela empresa Ferrovia Centro-Atlântica – FCA e que, atualmente e coincidentemente, encontra-se em audiências e Manifestações de Interesse Público para proceder com a devolução de diversos trechos no estado do Rio de Janeiro.

Um destes trechos é exatamente o da Linha do Litoral da antiga Estrada de Ferro Leopoldina, mais de 300 quilômetros entre Visconde de Itaboraí e Santo Eduardo, no limite com o estado do Espírito Santo, passando por cidades como Rio Bonito, Macaé e Campos dos Goytacazes.

Já naquela ocasião, e graças ao brilhante trabalho do “Agente L”, foi possível saber que a depredação estava ocorrendo a passos largos, com estruturas sendo furtadas, incluindo trilhos e partes de pontes e pontilhões. Uma triste constatação, que a equipe Trilhos do Rio tanto denunciou às autoridades, que parecem estar de olhos vendados para tudo isso.

Como o acervo Trilhos do Rio foi cedido para o projeto Trem de Dados, mais informações poderão estar online em breve, em material registrado durante mais de 15 anos de trabalho, trabalho este que pode ser classificado como regulatório e que agências governamentais deveriam realizar. Mas como se sabe, eles ganham para isso e não fazem, e quem não ganha nada (ao contrário, só perde, exceto em conhecimento) faz um trabalho belíssimo mas, infelizmente, com imagens tristes como estas, que são vistas aqui neste artigo, e que poderão ser visualizadas na íntegra no site Trem de Dados, o repositório ferroviário digital (clique aqui para visualizar).

 

Texto escrito em 14 de outubro de 2024 às 16h39
Última atualização em 14 de outubro de 2024 às 16h39
Imagem de capa: estação Visconde de Itaboraí, julho de 2016, pelo “Agente L”, para Trilhos do Rio

Loading

Autor

  • AF Trilhos do Rio

    A Associação Ferroviária Trilhos do Rio - AFTR é um grupo de amigos, profissionais, entusiastas e pesquisadores ferroviários que organiza, desde o ano de 2009, eventos, atividades e pesquisas, tanto documentais quanto em campo, sobre a história e patrimônio ferroviário do estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de resgatar, preservar e divulgar a história e memória dos transportes sobre trilhos fluminenses.

    Ver todos os posts

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

19 + 14 =

Previous post Quem efetivamente acabou com as ferrovias no Brasil? (Parte 2-final)
Next post Trilhos do Rio participa de audiência sobre renovação da concessão daFCA
error: Este conteúdo não pode ser copiado. Caso use o arquivo, por favor cite a fonte.