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Com informações da Assessoria de Imprensa da Supervia*

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O roubo de cabos continua a ser um desafio persistente que complica a complexa operação dos trens na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Contudo, a concessionária já nota uma redução nos números graças a várias iniciativas implementadas por sua área de segurança. A novidade agora é a utilização de uma solução cerâmica com nanomarcadores, desenvolvida exclusivamente para a empresa.

Na prática, a SuperVia está aplicando uma espécie de revestimento permanente em todos os fios com o intuito de dificultar a ação dos receptadores. Isso porque, a partir de agora, os cabos possuem algo semelhante a um “DNA”. Com essa solução permanente, os técnicos são capazes de identificar com precisão se o cabo pertence ou não à concessionária.

“É como se fosse uma identidade para o cabo. Aplicamos essa solução nos fios e, ao projetarmos uma luz específica sobre eles, conseguimos determinar se pertencem à nossa empresa. Assim, seremos capazes de identificar junto aos receptadores se o cabo é da SuperVia. Como resultado, pretendemos desestimular a compra desses cabos e reduzir ainda mais os furtos”, afirma Marcus Almeida, gerente executivo de Segurança da SuperVia.

A tecnologia permite também rastrear a origem do fio, mesmo que o receptador tente queimá-lo ou raspá-lo, práticas comuns entre os criminosos.

 

“Independentemente da hora do dia, do estado do cabo — partido, queimado ou cortado — conseguiremos identificá-lo, pois a solução permanece. Ela não se desprende das áreas aplicadas e também se fixa nas mãos daqueles que tentam furtá-los, além de marcar os recipientes onde os cabos são queimados”, assegura Marcus.

 

Essa iniciativa foi desenvolvida após reuniões com as polícias Militar (Subsecretaria de Inteligência e GPFer) e Civil (Delegacia de Repressão ao Furto – DRF) do Estado do Rio de Janeiro, que estarão envolvidas tanto na repressão quanto na identificação dos ladrões e receptadores. Equipes dessas corporações estão sendo treinadas para reconhecer o “DNA” aplicado nos cabos pela SuperVia.

FURTO DE CABOS

O furto de cabos compromete todo o planejamento e impacta os intervalos entre os trens, pois o comando para o maquinista seguir viagem passa a ser transmitido via rádio pelos controladores do Centro de Controle Operacional (CCO), e não mais de forma automática. É como se os semáforos de uma avenida apagassem e o controle do tráfego tivesse que ser feito por um guarda. Por isso, os trens passam a operar de maneira mais lenta, garantindo a segurança operacional e a integridade de todos os colaboradores e passageiros.

Quantidade (em metros) de cabos furtados:
Janeiro a julho/23 – 41.995 metros
Janeiro a julho/24 – 15.520 metros

Ocorrências de furtos de cabos:
Janeiro a julho/23 – 474 ocorrências
Janeiro a julho/24 – 415 ocorrências

 

Texto redigido em 23 de agosto de 2024 às 9h23
Última atualização em 23 de agosto de 2024 às 9h23
Imagem de capa: divulgação Supervia

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Autor

  • AF Trilhos do Rio

    A Associação Ferroviária Trilhos do Rio - AFTR é um grupo de amigos, profissionais, entusiastas e pesquisadores ferroviários que organiza, desde o ano de 2009, eventos, atividades e pesquisas, tanto documentais quanto em campo, sobre a história e patrimônio ferroviário do estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de resgatar, preservar e divulgar a história e memória dos transportes sobre trilhos fluminenses.

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