Mensagem
por Adenilson » 25 Nov 2013, 08:52
Espetacular essa sequência de reportagens.
Algumas coisas me chamaram a atenção.
1) O não funcionamento do freio manual.
Talvez o Hugo; que entende melhor do material rodante; possa esclarecer, mas o que é estranho é o não funcionamento de 3 tipos de frenagem: a) convencional b) emergência c) Manual.
Sobre isso, vai apenas a minha opinião como engenheiro mecânico, mas salientando que não entendo nada do sistema de trens. Se as sapatas estavam gastas, esse poderia ter sido o "coração do problema", pois a princípio, o acionamento do freio mecânico visaria a cobertura de algum problema no sistema pneumático.
Com as sapatas gastas, não haveria como parar o trem.
2) Em uma das reportagens postadas no sábado, foi tocado um ponto, sobre o qual eu já tinha falado. O excesso de velocidade foi crítico e associado à descida, a capacidade de frenagem do trem foi ultrapassada pela combinação da inclinação e da carga elevada.
3) A reportagem aborda a falta de previsão para a volta do Barrinha. Alguém sabe dizer se pelo menos por 1 dia, o trem operou depois desse acidente?