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É uma estação da linha Belford Roxo
Na linha:
Anterior: Cavalcanti
Desativada: Engenheiro Leal
Desativada: Eduardo Araújo
Atual: Mercadão de Madureira (Magno)
Desativada: Turiaçu
Seguinte: Rocha Miranda
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Acessos:
Avenida Ministro Edgard Romero
Estrada do Portela
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Pontos importantes ao redor:
Mercadão de Madureira
Parque Madureira
G.R.E.S Império Serrano
G.R.E.S Portela
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Horário de funcionamento:
04:45h às 21:45h (Segunda à Sexta)
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06:00h às 19:45h (Sábado)
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06:00h às 14:00h (Domingo e Feriado)
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Para saber outros horários a partir desta estação, acesse o site da SuperVia:
https://www.supervia.com.br/pt-br/servi ... sua-viagem
Selecione a estação de destino, a data e o horário que irá embarcar.
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Esquema da estação:
Localização: Avenida Ministro Edgard Romero, 125 - Madureira, Rio de Janeiro.
Dados técnicos e históricos:
Inauguração → 15/02/1908
Inauguração da atual construção → S/D
Antigo nome → Magno
Distância à Central do Brasil → 18km
Distância à Belford Roxo → 14km
Altitude → 34m
Plataforma → Ilha (197m)
Área coberta (abrigos) →47m
Número de passageiros por dia → S/D (Omitido pela SuperVia)
Histórico de Concessões e Ferrovias:
. Estrada de Ferro Central do Brasil
. Estrada de Ferro Leopoldina (1965-1975)
. Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA)
. Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)
. Companhia Fluminense de Trens Urbanos (Flumitrens)
. SuperVia - Trens Urbanos
Sobre a estação:
Localizada em um dos mais movimentados e tradicionais bairros da capital fluminense, a estação Mercadão de Madureira foi inaugurada fazendo parte da Estrada de Ferro Melhoramentos do Brazil (posteriormente incorporada a E.F.C.B) tendo nomes como "Coronel Magalhães", "Inharajá" e "Magno", sendo o último conhecido até os dias atuais e que homenageia Alfredo Magno de Carvalho, um engenheiro que auxiliou na construção da ferrovia.
De aspecto simples, a estação da antiga Linha Auxiliar hoje serve a Linha Belford Roxo do sistema de trens de subúrbios operado pela SuperVia. Mesmo próxima de grandes pontos culturais, de lazer e no coração de um dos principais centros comerciais da cidade, a estação hoje é pouco utilizada devido ao abandono da linha que ali passa, com horário que não atende a população intervalos indignos de um serviço metropolitano e velocidade de tráfego reduzida. Cenário diferente das linhas que servem a outra estação, no mesmo bairro, distante menos de 400 metros.
Em 17/07/1975 a estação ficaria marcada na história como palco de uma das maiores tragédias ferroviárias já vistas no país. Com mais de 30 mortos e centenas de feridos, esse acidente escancararia a ingerência da ditadura militar sobre o transporte ferroviário, à época, operado pela Rede Ferroviária Federal. Tentativas de abafamento, demissões e declarações polêmicas marcaram este episódio.
Materia de capa da Revista Veja, publicada em 23/07/1975. (Acervo Revista Veja/Editora Abril)
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Materia de capa do Jornal do Brasil, publicada um dia após a tragédia, em 18/07/1975. (Acervo: Jornal do Brasil/Hemeroteca)
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O desprezo pelas vidas humanas perdidas durante anos devido a situação precária do transporte ferroviário foi coisa recorrente durante a ditadura militar.
As providências, como sempre na história do Brasil, sempre se dão depois de uma grande tragédia. Quantas vidas poderiam ser poupadas se elas fossem tomadas antes?...
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Mais um acidente no trecho, felizmente, não tão grave.
Mas a grande fama da estação não vem só pelos acidentes, mas também e principalmente por sua passarela ser a passagem obrigatória de quem vem ou vai ao famoso Mercadão de Madureira, tendo em épocas festivas um grande movimento que ultrapassa a capacidade de tráfego projetada para a estrutura, gerando os famosos "engarrafamentos humanos", seja em 1977...:
...ou em 2019:
Imagens da estação:
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Em 2020 (Autor: Filipe Anacleto)
Estação na noite calma e chuvosa do dia 17/01/2020. A foto mostra o lado sentido Central do Brasil.
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Em 2015 (Autor: Filipe Anacleto)
Estação em uma tarde no ano de 2015. A foto mostra o lado sentido Belford Roxo.
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Em 2003 (Autor: Carlos Latuff)
No ano de 2003, ainda sem os famosos degraus que foram construídos anos mais tarde na tentativa de reduzir o desnível entre o trem e a plataforma.
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Em 1953 (Autor: S/D | Pesquisa: Ralph Mennucci Giesbrecht)
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Frames do clipe da música "Meu Lugar" de Arlindo Cruz, provavelmente mostrando a estação em 2007 (Trapiche Produções)
A famosa curva do acidente de 1975 com um trem da série 700 partindo à Central do Brasil.
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Frames de vídeo que mostram a estação no início dos anos 80 (Autor: Hugo Caramuru)
O pequeno pátio da estação (hoje ainda menor).
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Imagem aérea da estação (ao centro) e entorno no ano de 2020
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Trilhos do Rio
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