EF Agrícola e Companhia Engenho Central de Quissamã

[DadoDJ]

Esse Patrimônio Histórico quando da sua construção na segunda metade do século XIX, era uma casa térrea, construída por David Paula ou talvez por seu pai David Francisco Paula. O senhor David Paula casado com Maria da Glória, foi guarda livro, do Engenho Central e escrivão, e foi na sua casa que funcionou durante alguns anos, o Cartório e também o Correio, eles tiveram cinco filhos, três mulheres e dois homens. Como curiosidade, devemos registrar que uma de suas filhas a D. Fanny, era responsável pelo órgão e coral da Igreja Matriz, solteirona, surpreendeu a sociedade quissamaense ao se casar com o seu cunhado, Sr. Carvalho, quando este ficou viúvo da sua irmã Helena.



Apelo à Memória - No dia da Abertura da II Conferência Municipal de Cultura de Quissamã, Quissamã Memória Viva apresenta à vocês imagens que ficaram marcadas em nossa História!...

A Vila Operária, era o local onde viviam os operários, especiais, necessários a qualquer momento para as necessidades do bom funcionamento da Usina Engenho Central, e essas casas ficavam no seu entorno. No livro "Mascate de Sonhos - Memória de uma Quissamaense", você poderá conhecer um pouco mais do passado deste lugar. Ao seu lado reportarei algumas informações recebidas Sr. Ruy Loureiro sobre as "Marias Fumaças", segundo ele, conseguida através do "Clube dos Amigos das Ferrovias", informações riquíssimas. A da esquerda, chamava-se "Visconde de Ururahy", é uma Arnold Jung, alemã, de 1909 e a da direita, é provavelmente uma Baldwin, americana. Nós crianças curtíamos, e as mamães se desesperavam com a fumaça e as fuligens causadas por elas.

Fotos: Autor desconhecido/Ricardo Quinteiro de Matos
Acervo: Quissamã Memória Viva/ECJCB



Esta imagem registra a Estação Conde de Araruama (primitiva Estação de Santa Fé e depois Entroncamento) e a Estação da Freguesia. A primeira foi inaugurada no final do Século XIX, sendo construída para permitir o transporte de cargas e de passageiros entre as propriedades açucareiras. Suas ramificações chegavam às fazendas Mandiquera, Quissamã, Machadinha, São Miguel, Santa Francisca, dentre outras. O ponto final era na Estação da Freguesia, construída também no final do século XIX, em terras cedidas pela Família Paula. "Nos trens havia carro de primeira classe com assentos em palhinha e de segunda classe, com seus duros bancos de madeira. O Carro restaurante cheio de charme completava a beleza da viagem." Se quiserem saber um pouco mais dessa história leiam o Livro: Mascate de Sonhos - Memórias de uma Quissamaense, à venda no ECJCB.

Fotos: Pintura em Bico de Pena e pincel sobre porcelana por Leninha / Estação da Freguesia, foto enviada pelo seguidor Rodrigo Lucio e feita por Eduardo P.Moreira (DadoDJ).
Acervo: Quissamã Memória Viva/ECJCB