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Com informações de Daddo Moreira, coordenador-geral do Departamento de Pesquisas e Projetos Trilhos do Rio (AFMB)*

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No ano de 2017 a Associação Ferroviária Trilhos do Rio, durante processo de reconhecimento de todas as regiões do estado do Rio de Janeiro e paralela expansão, criou os NPEPs: Núcleos de Pesquisas, Estudos e Projetos regionais. Do que se tratam? São grupos regionais de membros e colaboradores que são responsáveis pelo fornecimento de informações sobre as ferrovias da região onde estão presentes, seja informação histórica obtida através de acervos e arquivos pessoais próprios ou de moradores locais, seja informação sobre o atual estado das ferrovias ainda existentes ou obras e mobiliários ferroviários, como pontes, viadutos, casas ferroviárias ou mesmo estações.

Com essa troca de informações através dos membros dos núcleos, distribuídos por todo o estado do Rio de Janeiro, podemos obter um parecer exato sobre a situação atual, saber mais sobre a história local e ajudar a preservá-la, e planejar e implementar medidas que ajudem a manter a história e/ou a logística ferroviária na região. Além disso, diversos outros objetivos e intenções estão implícitas na criação desses Núcleos, e abaixo listamos apenas alguns motivos que justificam, confiram:

  1. Coleta de informações atualizadas: facilitar a obtenção de dados precisos e atualizados sobre a situação atual das ferrovias na região, incluindo o estado de estações, pontes, viadutos e outros elementos ferroviários, quando ainda existentes, obviamente;
  2. Preservação histórica: promover a descoberta e a divulgação de documentação e informações históricas sobre as ferrovias, especialmente aquelas que não existem mais, ajudando a preservar a memória ferroviária local;
  3. Digitalização e arquivamento: identificar a existência de acervos e arquivos pessoais relacionados às ferrovias para digitalização e preservação, em parceria com o site Trem de Dados, garantindo que esses materiais valiosos não se percam com o tempo;
  4. Propostas de preservação: desenvolver e apresentar propostas concretas para a preservação do patrimônio ferroviário regional, contribuindo para a valorização e conservação desses elementos históricos;
  5. Mobilidade e transportes: compreender melhor a realidade dos transportes e da mobilidade pública na região, possibilitando a elaboração de intervenções e melhorias que beneficiem a comunidade local;
  6. Novos contatos e parcerias: expandir a rede de contatos e parcerias com outros entusiastas, pesquisadores e instituições, fortalecendo a comunidade ferroviária e possibilitando frutíferos diálogos e colaborações;
  7. Atividades de pesquisa*: organizar e coordenar atividades de pesquisa regionais de forma mais eficiente, aproveitando o conhecimento coletivo dos membros do núcleo para aprofundar os estudos sobre as ferrovias locais;
  8. Engajamento da comunidade: estimular o engajamento da comunidade local e regional com a causa ferroviária, promovendo a participação ativa dos moradores nas atividades e projetos desenvolvidos;
  9. Acesso fácil e imediato: utilizar ferramentas de comunicação instantânea, como WhatsApp e outros, para facilitar a troca rápida e eficiente de informações, tornando o processo de pesquisa e colaboração mais dinâmico;
  10. Promoção da cultura ferroviária: contribuir para a promoção e disseminação da cultura ferroviária, aumentando a conscientização sobre a importância histórica e contemporânea das ferrovias para a sociedade;
  11. Apoio à educação: servir como uma ferramenta educativa para escolas e universidades, oferecendo recursos e informações detalhadas sobre a história e a importância das ferrovias na região;
  12. Inovação e tecnologia: fomentar o uso de tecnologias emergentes e inovadoras no estudo e preservação de ferrovias, incluindo a aplicação de ferramentas de geolocalização, modelagem 3D e realidade aumentada;
  13. Iniciativas sustentáveis: divulgar e promover as práticas sustentáveis relativas ao uso, implantação e manutenção das ferrovias, contribuindo para a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável das regiões atendidas;
  14. Engajamento das novas gerações: atrair a atenção e o interesse das novas gerações pela história ferroviária, incentivando jovens – que muitas vezes até desconhecem a existência das ferrovias no passado e sua respectiva importância – a participar de projetos de preservação e pesquisa;
  15. Capacitação e formação: oferecer oportunidades de capacitação e formação para membros e voluntários, aprimorando suas habilidades em pesquisas e preservação da história;
  16. Documentação e publicação: facilitar a produção de publicações acadêmicas, artigos e livros baseados nas pesquisas realizadas pelos núcleos, contribuindo para a literatura histórica e ferroviária;
  17. Networking profissional: ampliar as oportunidades de networking profissional entre os participantes, facilitando o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre profissionais da área ferroviária e historiadores;
  18. Resgate de memórias orais: promover a coleta de depoimentos e histórias orais de ferroviários e pessoas relacionadas às ferrovias, preservando memórias que não estão registradas em documentos escritos;
  19. Apoio a políticas públicas: fornecer dados e informações relevantes para a formulação de políticas públicas voltadas à preservação do patrimônio ferroviário e ao desenvolvimento de infraestruturas de transporte;
  20. Fortalecimento da identidade regional: contribuir para o fortalecimento da identidade regional, destacando a importância das ferrovias na história e no desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais.
  21. Outras funções e finalidades não descritas aqui.

*as atividades listadas no item 7 inicialmente são realizadas de modo virtual, através de comunicação nos grupos respectivos. Posteriormente poderão ser organizadas pesquisas em campo e outras atividades presenciais na região.

Diferentemente da iniciativa anterior no ano de 2017, quando foram criados grupos em diversas mídias e redes sociais, desta vez os grupos serão criados no mensageiro instantâneo Whatsapp, usado por mais de 2 bilhões de pessoas no mundo e por aproximadamente 150 milhões de usuários no Brasil (ou seja, aproximadamente 99% dos usuários online do Brasil utilizam o aplicativo). Também de forma diferente da iniciativa anterior, quando foram criados sete Núcleos virtuais regionais de acordo com a região do estado, desta vez foram criados nove NPEPs, veja abaixo qual gostaria de participar e clique no link correspondente ao final deste texto!

  • NPEP1: Núcleo de Pesquisas, Estudos e Projetos focado na região 1 do estado do Rio de Janeiro, que inclui os municípios da região metropolitana ou atualmente atendidos pelos sistemas metropolitanos de transporte (Supervia e Metrô), além de outros sistemas de transporte rigidamente guiados (trens cargueiros, bondes, teleféricos, planos inclinados etc).
    Cidades: Rio de Janeiro, Itaguaí, Seropédica, Paracambi, Japeri, Queimados, Nova Iguaçu, Mesquita, Belford Roxo, Duque de Caxias, Nilópolis, São João de Meriti, Magé, Guapimirim.
  • NPEP2: Núcleo de Pesquisas, Estudos e Projetos focado na região 2 do estado do Rio de Janeiro, que inclui municípios atendidos pela EFOM/RMV e pelo ramal de Angra/Mangaratiba da EFCB, além de outros sistemas de transporte rigidamente guiados (trens cargueiros, bondes, teleféricos, planos inclinados etc).
    Cidades: Paraty, Angra dos Reis, Mangaratiba, Rio Claro
  • NPEP3: Núcleo de Pesquisas, Estudos e Projetos focado na região 3 do estado do Rio de Janeiro, incluindo os municípios atendidos pelas linhas da EFOM/RMV, pela linha do Centro e pelo ramal de São Paulo da EFCB, além de linhas antigas que partiam ou teriam conexão com o ramal de São Paulo, além de outros sistemas de transporte rigidamente guiados (trens cargueiros, bondes, teleféricos, planos inclinados etc).
    Cidades: Barra do Piraí, Resende, Itatiaia, Porto Real, Quatis, Barra Mansa, Volta Redonda, Pinheiral, Piraí, Mendes e Engenheiro Paulo de Frontin.
  • NPEP4: Núcleo de Pesquisas, Estudos e Projetos focado na região 4 do estado do Rio de Janeiro, nos municípios atendidos pela EF Melhoramentos, Linha do Centro da EFCB e ramais conectados a estes, além de outros sistemas de transporte rigidamente guiados (trens cargueiros, bondes, teleféricos, planos inclinados etc).
    Cidades: Valença, Vassouras, Miguel Pereira, Rio das Flores, Paty do Alferes, Paraíba do Sul, Comendador Levy Gasparian, Três Rios, Sapucaia
  • NPEP5: Núcleo de Pesquisas, Estudos e Projetos focado na região 5 do estado do Rio de Janeiro, no municípios atendidos pela EF Príncipe do Grão-Pará e EF Teresópolis, além de outros sistemas de transporte rigidamente guiados (trens cargueiros, bondes, teleféricos, planos inclinados etc).
    Cidades: Petrópolis, Areal, São José do Vale do Rio Preto, Teresópolis.
  • NPEP6: Núcleo de Pesquisas, Estudos e Projetos focado na região 6 do estado do Rio de Janeiro, nos municípios atendidos pela EF Cantagalo e ramais conectados a esta ferrovia, além de outros sistemas de transporte rigidamente guiados (bondes, teleféricos, planos inclinados etc).
    Cidades: Sumidouro, Nova Friburgo, Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Duas Barras, Carmo, Cantagalo, Cordeiro, Macuco, São Sebastião do Alto.
  • NPEP7: Núcleo de Pesquisas, Estudos e Projetos focado na região 7 do estado do Rio de Janeiro, nos municípios atendidos pela Estrada de Ferro Maricá e ramais conectados a esta ferrovia, além de outros sistemas de transporte rigidamente guiados (trens cargueiros, bondes, teleféricos, planos inclinados etc).
    Cidades: Niterói, São Gonçalo, Maricá, Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Armação dos Búzios.
  • NPEP8: Núcleo de Pesquisas, Estudos e Projetos focado na região 8 do estado do Rio de Janeiro, nos municípios atendidos pela Linha do Litoral da Estrada de Ferro Leopoldina e em ramais conectados a esta ferrovia, além de outros sistemas de transporte rigidamente guiados (trens cargueiros, bondes, teleféricos, planos inclinados etc).
    Cidades: Itaboraí, Silva Jardim, Rio Bonito, Tanguá, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Macaé, Trajano de Moraes, Santa Maria Madalena, Conceição de Macabu, Carapebus, Quissamã.
  • NPEP9: Núcleo de Pesquisas, Estudos e Projetos focado na região 9 do estado do Rio de Janeiro, nos municípios atendidos pela Linha do Litoral da Estrada de Ferro Leopoldina na região de Campos dos Goytacazes e nas ferrovias que partiam ou chegavam a este importante entroncamento ferroviário, além de outros sistemas de transporte rigidamente guiados (bondes, teleféricos, planos inclinados etc).
    Cidades: Campos dos Goytacazes, São João da Barra, São Fidélis, Cardoso Moreira, São Francisco do Itabapoana, Aperibé, Santo Antônio de Pádua, Cambuci, Miracema, Italva, São José do Ubá, Laje de Muriaé, Itaperuna, Natividade, Porciúncula, Varre-Sai, Bom Jesus do Itabapoana.

REGRAS DOS GRUPOS

Para uma boa convivência em grupos, é necessário manter uma postura adequada quando se interage no mesmo. Por isso, seguir regras é essencial, e você pode conferi-las abaixo:

> OBSERVAÇÃO INICIAL: Os pontos contidos aqui foram elaborados com base no conceito/gênero de grupos no geral, não para um tipo específico. Porém, é importante ressaltar que cada grupo tem regras específicas que se impõe sobre o gênero do mesmo, então, é importante que você questione, se isso já não estiver claro, quais pontos ou sub-pontos contidos aqui devem ser seguidos no grupo.

Ponto 1: Proibições

• 1.1 – Proibido o envio de mensagens com conteúdo inadequado para menores de 18 anos, defesa pessoal de políticos, imagens e comentários agressivos ou violentos, ofensas ou palavras de baixo calão;
• 1.2 – Proibido o compartilhamento de dados pessoais ou restritos, inclusive publicação externa das informações publicadas no grupo, permitida apenas com autorização;
• 1.3 – Proibido fazer o uso de comentários ofensivos para, e por, quaisquer usuários;

> Comentários, independentes da intenção sobre gênero, orientação sexual, deficiências, aparência física, raça ou credo, bullying e que incitam a violência não serão, de modo algum, tolerados.

• 1.4 – Proibido enviar mais de 10 mensagens seguidas e com intervalo curto. Ao invés disso, envie seus comentários em uma mensagem apenas. Isso evita muitas mensagens seguidas por parte de um usuário no grupo, que são desnecessárias;

> Em caso de arquivos (compactados ou não), a regra acima também vale. 

• 1.5 – Proibido fazer contato com um usuário não-conhecido que esteja no grupo em chat privado sem a permissão do mesmo;
• 1.6 – Proibido fazer divulgações de quaisquer tipos de serviços portados em quaisquer tipos de meios, incluindo o Whatsapp, sem a permissão dos administradores/moderadores do grupo;

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> O sistema de divulgação segue a forma de troca, tendo ambas as partes divulgando uns aos outros em seus respectivos meios de comunicação.
• 1.7 – Proibido o envio de números telefônicos, e-mails, senhas ou chaves de conteúdo privadas no grupo. Caso queira enviar algum destes conteúdos para alguém, envie pelo chat privado com a pessoa desejada;
• 1.8 – Proibido o compartilhamento de conteúdos ilícitos, criminosos e que incitem a violência, no grupo;
Ponto 2: Orientações> Quando for dito ‘mensagens’ neste ponto, leve em conta que também é válido como ‘arquivos’ (comprimidos ou não).

• 2.1 – Seja moderado ao enviar links no grupo;
• 2.2 – Evite encaminhar mensagens de canais, bots e usuários de fora sem a permissão dos administradores/moderadores do grupo;
• 2.3 – Evite comentar sobre assuntos pessoais e familiares;
• 2.4 – Evite comentar/discutir sobre assuntos que envolvam política ou assuntos relacionados;
• 2.5 – Sempre mantenha o foco no tema central de assuntos do grupo em suas conversas;
• 2.6 – Evite apagar seguidamente mensagens depois de enviá-las;
• 2.7 – Evite spam, correntes e boatos.

Ponto 3: Interação

> Um grupo é um espaço para mais de 2 pessoas interagirem entre si. Se você entrou em um grupo, é porque tem a intenção de conversar com os demais membros;
• 3.1 – Sempre esteja ativo no grupo, participe das conversas e demais eventos do mesmo;
• 3.2 – Ajude os administradores/moderadores do grupo denunciando usuários que não seguirem uma ou mais regras vistas aqui;
• 3.3 – Passe uma identidade verdadeira sobre você, não se baseie nos outros para fazer seus comentários. Seja você mesmo.

⚠️ ATENÇÃO: O membro do grupo que não seguir de forma correta os artigos/pontos (ressaltando a observação inicial) vistos aqui estará sujeito a punições, que podem variar de suspensão por determinado tempo, expulsão ou banimento.

Uma boa convivência é essencial. Siga as regras ditas aqui e ajude os grupos, pois você é um dos componentes de tudo isso!

Dito isso, escolha abaixo qual NPEP em grupo no Whatsapp queira participar. Ao clicar, normalmente, uma nova janela irá se abrir permitindo que o aplicativo seja aberto já no grupo escolhido:

NPEP1: METROPOLITANO


NPEP2: COSTA VERDE


NPEP3: VALE DO PARAÍBA


NPEP4: MELHORAMENTOS


NPEP5: SERRA IMPERIAL


NPEP6: CANTAGALO


NPEP7: COSTA DO SOL


NPEP8: LINHA DO LITORAL


NPEP9: GOYTACAZES


 

Texto escrito em 24 de maio de 2024 às 07h12
Última atualização em 24 de maio de 2024 às 20h42
Imagem de capa: Daddo Moreira

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Autores

  • AF Trilhos do Rio

    A Associação Ferroviária Trilhos do Rio - AFTR é um grupo de amigos, profissionais, entusiastas e pesquisadores ferroviários que organiza, desde o ano de 2009, eventos, atividades e pesquisas, tanto documentais quanto em campo, sobre a história e patrimônio ferroviário do estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de resgatar, preservar e divulgar a história e memória dos transportes sobre trilhos fluminenses.

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  • Daddo Moreira

    Formado em Arquivologia, pós-graduando em Engenharia Ferroviária, técnico em TI, produtor e editor multimídia, webmaster e webdesigner, pesquisador e historiador informal. No começo dos anos 2000 se aprofundou na área de mobilidade e transportes (e a preservação histórica inerente ao assunto, sobretudo envolvendo os transportes sobre trilhos), e a partir de contatos pessoais e virtuais participou de, e formou, grupos voltados para a disseminação do assunto, agregando informações através de pesquisas presenciais e em campo. Em 2014 fundou formalmente a AFTR - Associação Ferroviária Trilhos do Rio onde reuniu membros determinados a lutarem pela preservação e reativação de trechos ferroviários, além de todos os aspectos ligados às ações, como o resgate da memória e cultura regional, melhoria na mobilidade e consequentemente na qualidade de vida da população, etc Foi presidente e é o atual coordenador-geral da AFTR Não se considera melhor do que ninguém, procura estar sempre em constante evolução e aprendizado, e acumula experiências sendo sempre grato aos que o acompanha e apoia. "Informação e conhecimento: para se multiplicar, se divide"

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