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Nosso associado Bruno Hauck nos enviou o vídeo abaixo, que corrobora diversas informações publicadas em nossa postagem número 1. Faremos um pequeno apanhado dessas informações para os interessados. O vídeo foi gravado em Bauru, que já foi considerado o maior entroncamento ferroviário da América Latina. Por ali passavam três enormes ferrovias: a Paulista, a Noroeste do Brasil e a Sorocabana.

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Abaixo segue o tempo em que as informações são mostradas, para que os amigos possam acompanhar:

  • 3:05: o cidadão começa a falar sobre algo que não conhece, mais um que, se perguntado, nunca leu os balanços da RFFSA, e joga a responsabilidade da extinção das ferrovias no governo.;
  • 9:20: o cidadão é um ex-maquinista que fala do estado de destruição da locomotiva. Estaria essa locomotiva baixada? Já explicamos em postagens anteriores a dificuldade em vender para desmanche locomotivas inativas anteriormente de propriedade da RFFSA;
  • 13:47: a cidadã menciona que a tarifa do trem era “baratíssima”, citamos isso em nossa postagem;
  • 16:38: o cidadão, alguém extremamente coerente, mostra, com cálculos feitos ali na hora, de cabeça, como querer retornar o trem de passageiros com o maquinário conhecido é loucura. O custo de combustível não se paga. Sempre defendemos os VLTs a diesel para o retorno dos trens de passageiros;
  • 18:50: o cidadão comenta da degradação dos serviços ferroviários pós-estatização e do aumento no tempo de viagem;
  • 19:23: o cidadão mostra o que de forma corrente dizemos aqui nas postagens da AFTR, que o empresário do ônibus nada teve a ver com a derrocada das ferrovias. Ele apenas ofereceu um serviço melhor, neste caso, oferecendo um tempo de viagem muito menor, a metade do tempo de viagem do trem;
  • 26:43: mais um assunto tratado por nós na postagem número 1, o aumento sem bases técnicas das bitolas de algumas ferrovias, apenas para atender à vaidade dos “larguistas” (odiamos esse nome), a um custo bem substancial;
  • 45:00: novamente é falado da questão deletéria que foi a estatização e do número de cargos da FEPASA. De um total de 22.000 funcionários, segundo o cidadão, ela teria 15.000 da área administrativa e apenas 7.000 na área operacional. Isso se repetia na RFFSA;
  • 48:10: novamente, o narrador que iniciou o vídeo mostra que pouco ou nada entende de negócios. O empresário não quer lucros “imediatos”. O que ele quer é segurança jurídica que, no setor ferroviário, só passa a existir com o marco regulatório assinado pelo ex-presidente Bolsonaro.

O vídeo é bem triste, pois mostra uma decadência do setor que muito incomoda, mas corrobora diversas informações por nós já publicadas.

Obrigado aos que leram até aqui.

 

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Autor

  • Mozart Fernando

    Engenheiro Mecânico formado pela Faculdade Souza Marques em 1992, foi secretário-geral da AFTR no mandato 2017-2020 e atualmente ocupa o cargo de diretor-técnico da instituição. Iniciou sua carreira profissional em 1978 trabalhando com um engenheiro que foi estagiário da RFFSA entre 1965 e 1966. Esse Engenheiro durante esse período trabalhando no setor de cremalheiras acompanhou o desmonte da E.F. Cantagalo e conhecia diversas histórias envolvendo o desmonte da Ferrovia de Petrópolis realizado pela mesma equipe. Histórias que muitos preferem esquecer. Parte dessa convivência extremamente valiosa está transcrita nos textos publicados pela AFTR. Não se considera um “especialista” em ferrovias, outra palavra que hoje no Brasil mais desmerece do que acrescenta. Se considera um “Homem de Negócios” e entende que o setor ferroviário só terá chance de se alavancar quando os responsáveis por ele também forem homens de negócios. Diferente de rodovias, as ferrovias são negócios. E usar para ferrovias os mesmos parâmetros balizares de construção e projeto usados em rodovias redundará em fracasso. Mozart Rosa é alguém que mais que projetos, quer apresentar Planos de Negócios para o setor.

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