O primeiro projeto de metrô carioca conhecido foi planejado no início da década de 1930 por uma comissão especial formada para analisar a situação do transporte público no Distrito Federal, na época. A Revista Municipal de Engenharia em julho de 1932 publicou um estudo desta comissão, que mostra como a eletrificação das linhas de bonde permitiu um grande aumento populacional em áreas mais afastadas da região central da cidade, e como o próprio sistema de bondes não conseguia mais transportar tantas pessoas.
Fonte: Biblioteca Nacional
Para solucionar o problema, a comissão propõe a construção de uma linha principal do metrô com 20 estações, ligando Botafogo ao Maracanã e passando pelo centro da cidade por um traçado muito semelhante ao da atual linha 1. Nas décadas seguintes surgiram outros projetos, como o plano de metrô da Cia. Carris de Bondes – Light em 1947.
Fonte: MobFlu
O projeto da revista foi realizado por um grupo de especialistas alemães em 1968, e os trabalhos começaram no início da década de 1970. As obras do trecho inicial da linha do Metrô Rio duraram 9 anos e em 5 de março de 1979 o metrô do Rio de Janeiro começou a operar. Na época, o sistema de 4,3 km de extensão consistia na Linha 1 e em cinco estações: Praça Onze, Central, Presidente Vargas, Cinelândia e Glória
Formado em Arquivologia, pós-graduando em Engenharia Ferroviária, técnico em TI, produtor e editor multimídia, webmaster e webdesigner, pesquisador e historiador informal.
No começo dos anos 2000 se aprofundou na área de mobilidade e transportes (e a preservação histórica inerente ao assunto, sobretudo envolvendo os transportes sobre trilhos), e a partir de contatos pessoais e virtuais participou de, e formou, grupos voltados para a disseminação do assunto, agregando informações através de pesquisas presenciais e em campo.
Em 2014 fundou formalmente a AFTR - Associação Ferroviária Trilhos do Rio onde reuniu membros determinados a lutarem pela preservação e reativação de trechos ferroviários, além de todos os aspectos ligados às ações, como o resgate da memória e cultura regional, melhoria na mobilidade e consequentemente na qualidade de vida da população, etc
Foi presidente e é o atual coordenador-geral da AFTR
Não se considera melhor do que ninguém, procura estar sempre em constante evolução e aprendizado, e acumula experiências sendo sempre grato aos que o acompanha e apoia.
"Informação e conhecimento: para se multiplicar, se divide"