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Com informações do Jornal O Globo*

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Na última semana antes do período eleitoral, o prefeito Eduardo Paes (PSD) iniciou as obras de restauro da Estação Barão de Mauá, também conhecida como Estação Leopoldina, localizada na Avenida Francisco Bicalho, região central do Rio de Janeiro. O investimento para este projeto é de R$ 80 milhões. Simultaneamente, a prefeitura está em processo de licitação para o projeto da Cidade do Samba 2, que será erguida no mesmo terreno, com previsão de conclusão até sexta-feira. A definição para outros usos do espaço, como a possível construção de uma unidade habitacional, aguarda decisão da União.

O pontapé inicial das obras ocorreu com a participação do prefeito, que cortou a corda que segurava um pano preto na fachada da estação, substituindo as paredes pichadas por um banner com os dizeres “a nova Leopoldina vem aí”, ao lado da logomarca da prefeitura.

Eduardo Paes destacou que há discussões em curso com o governo federal sobre os usos do local, enfatizando a importância de soluções adaptadas à realidade da cidade. Ele também mencionou o projeto da Cidade do Samba 2, que abrigará as escolas de samba da Série Ouro, com a licitação em fase final para possibilitar o início imediato das obras antes do prazo eleitoral. Um edital já foi lançado para a construção de 14 barracões no terreno, com custo estimado de R$ 194,8 milhões, incluindo uma subestação de energia solar para cada barracão.

Além disso, o projeto prevê a criação de um centro de convenções complementar ao existente na Cidade Nova e a possibilidade de desenvolvimento de um projeto habitacional, cujos detalhes, como a inclusão no programa “Minha Casa Minha Vida” e a faixa salarial alvo, ainda estão em discussão. O prefeito também expressou otimismo quanto à expansão do VLT na região, aparentemente visando conectar a estação Leopoldina ao Terminal Gentileza em direção a São Cristóvão.

A primeira etapa das obras foca na reforma do prédio principal, a gare, que apresenta sinais de infiltração nas paredes, com previsão de conclusão até o segundo semestre de 2026, coincidindo com o centenário do edifício inaugurado em 6 de novembro de 1926. Atualmente, o terreno abriga trens antigos estacionados na plataforma e um depósito de aduelas para obras do metrô, cujo destino ainda não foi definido.

Eduardo Paes enfatizou a abordagem pragmática de resolver problemas conforme surgem, deixando questões como o destino das aduelas do metrô para serem discutidas futuramente em colaboração com o Estado. A secretaria estadual de Transporte e Mobilidade Urbana responsável pelas aduelas se comprometeu a abordar o assunto quando procurada pela prefeitura do Rio.

 

Texto escrito em 02 de julho de 2024 às 20h03
Última atualização em 02 de julho de 2024 às 20h03
Imagem de capa: Guito Moreto / Agência O Globo

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    A Associação Ferroviária Trilhos do Rio - AFTR é um grupo de amigos, profissionais, entusiastas e pesquisadores ferroviários que organiza, desde o ano de 2009, eventos, atividades e pesquisas, tanto documentais quanto em campo, sobre a história e patrimônio ferroviário do estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de resgatar, preservar e divulgar a história e memória dos transportes sobre trilhos fluminenses.

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