O que mostremos depois dessa introdução é algo bem mais amplo do que um simples projeto de reconstrução de ferrovias, é um projeto de reconstrução de nosso estado destruído governo após governo nos últimos 40 anos.
O último governo que entendeu a grandeza de nosso estado e que fez obras para o benéfico da população, obras que estão aí até hoje foi o do Governador Marcello Alencar. Antes e depois tivemos uma sucessão de governadores populistas que seguiam à risca o que disse um dos césares romanos “Deem ao Povo Pão e Circo”. Seja construindo o Sambódromo ou outras obras de fachada que pouco ou nada acrescentaram a melhoria de vida da população ou como o quer o atual prefeito construindo barracões para escolas de Samba na área da Leopoldina inviabilizando a operação ferroviária no local.
Temos visto ano após ano a destruição de nossa economia com os governantes que se sucedem, despreocupados com isso e seguindo o raciocínio de Brizola se preocupando apenas com os Royalties do Petróleo. Royalties podem pagar as contas do governo, mas não gera emprego e renda para as pessoas e nem mais impostos para o estado, vivemos em um ciclo de estagnação econômica que só não vê quem não quer.
Em 1992, perdemos a fábrica da Yakult para São Paulo, depois por conta disso e dos comentários de bastidores perdemos para o Paraná a fábrica da Nissim, em 1996 com a fusão da Sandoz com a Ciba Geigy, criando a Novartis perdemos as fabricas de Rezende da Sandoz e a fábrica da Ciba-Geigy em colégio para o Paraná. Mesmo após a cisão do grupo Novartis tornando novamente a Sandoz independente a fábrica da Sandoz e da Novartis, elas continuam no Paraná no município de Cambé. A Fábrica da Ovomaltine em Resende fechou e foi para São Paulo.
O que o Paraná e São Paulo tem melhor do que nós?
Por que essas fabricas migraram para lá?
Por que empresas ao pensar em construir novas fabricas no Brasil nunca pensam no estado do Rio de Janeiro?
A maioria delas estava ou seria localizada em Resende local com o maior IDH do estado (A inexistência da rodovia das águas pode explicar um pouco).
O que aconteceu. O que está acontecendo?
A Marcopolo recentemente fechou sua fábrica no Rio e foi para o Espírito Santo, o que não teria acontecido se essas propostas que faremos tivessem sido implementadas na época em que foram feitas, depois de confirmar que nada aconteceria fecharam a fábrica e se mudaram.
A própria Fábrica de chocolate Bhering de propriedade de um dos maiores empresários que o Rio de Janeiro já teve o sr. Ruy Barreto, terceirizou sua produção para fabricas de outros estados e transformou sua antiga fábrica de enorme valor histórico em centro cultural.
E paramos por aqui, citamos aqui apenas alguns casos, a lista é enorme.
Novamente as mesmas perguntas.
O que aconteceu. O que está acontecendo?
Para que serve a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e de Geração do Emprego do estado que permitiu ao estado perder em 2021 a fábrica da Marcopolo com 750 empregos com a promessa de contratar mais 750 se os projetos da AFTR prosperassem.
Nosso objetivo é gerar empregos para a população capixaba?
Sem xenofobismo, mas como Carioca queremos gerar emprego e melhoria de vida para a nossa população.
“Farinha pouco meu pirão primeiro”.
Seria bem interessante que o governador criasse para seus secretários um índice que qualidade. Assim como um Coronel da PM precisa diminuir a criminalidade na área de seu batalhão para que seja auferida a qualidade de seu trabalho, o Governador poderia criar em algumas de suas secretarias índices para auferir a qualidade de seus secretários, quem não chegasse próximo daquele índice seria substituído. Algo bem interessante de ver.
Por último uma perguntinha que também nunca é respondida. Temos um vizinho sem saída para o mar quase do tamanho da Espanha. Porque nunca se propõe ações visando pela sinergia que existe entre a população e à indústria dos dois estados visando uma integração econômica.
Afinal temos algo que eles não têm, temos portos.
Será que só nos da AFTR conseguimos enxergar isso.
Mas como dizem, nos dá AFTR “Temos a visão alem do alcance”.
Plano de Negócios III