Olá, Amigas e Amigos!
Hoje mostraremos algumas curiosidades sobre os trens e as ferrovias, e de como coisas triviais dos dias de hoje foram criadas inicialmente pelas ferrovias, e ainda, de como as ferrovias deram nome a produtos que hoje usamos comumente sem saber a sua origem.
Bem vindos(as) a mais um artigo exclusivo do site Trilhos do Rio.
Agradecemos a visita e desejamos a todos uma excelente leitura!
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PRODUTOS E SERVIÇOS QUE HOJEM FAZEM PARTE DE NOSSO COTIDIANO E TIVERAM ORIGEM NAS FERROVIAS
Nossa primeira curiosidade nada tem de moderna, começa lá atrás, no passado, nas compras à distância.
As compras à distância e as ferrovias
Hoje, para comprar em casa, usamos a Internet, antes usávamos catálogos. E você sabe quando isso começou? Sim, com as ferrovias.
Amazon, Ali Express, Shopee, Mercado Livre, o e-commerce hoje virou moda. Muitos associam isso à Internet, mas na realidade a coisa é bem mais antiga.
Tudo isso surgiu graças às ferrovias.
Na ausência nas pequenas cidades servidas pelas ferrovias das modernas lojas de departamento, pela distância de algumas cidades aos grandes centros e pelo fato de diversas cidades serem atendidas basicamente pelas ferrovias, a ferrovia usada basicamente para o transporte usual de produtos inerentes ao transporte pelas ferrovias, como grãos e minérios, além dos passageiros, a ferrovia passa a ser usada para entregar produtos para as cidades por onde ela passava, produtos esses comprados por catálogos, pelos habitantes das referidas cidades.
Dali para a compra de produtos por catálogo pela população em geral foi um pulo. Mas tudo começou com o trem. Chegamos a ter aqui no Brasil muitas empresas destinadas a isso. Hermes, Posthaus, são apenas alguns exemplos, usando os Correios para entregar seus produtos, com a venda sendo feita a partir de catálogos, mas tudo isso, toda essa ideia, começou com o trem.
Vejam o vídeo abaixo com o Jornalista Heródoto Barbeiro explicando isso.
Só para lembrar, e só nós da Trilhos do Rio citamos isso, os vidros planos fabricados pela empresa, a qual foi a precursora do que é o atual Grupo Saint Gobain na França, ganhou muito dinheiro exportando vidros planos para o Brasil, que só puderam chegar às pequenas cidades graças às ferrovias.
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A origem do nome Pullman
Os primeiros veículos ferroviários com dormitório do mundo, que davam enorme conforto aos passageiros, foram fabricados pela The Pullman Company em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos, empresa criada por George Pullman.
Ele estabeleceu padrões e sua empresa virou sinônimo de veículos-leito. Foi a maior empresa do mundo nesse segmento.
Inicia suas atividades em 1862, fechando infelizmente as portas em 1968, encerrando um ciclo glamoroso das ferrovias.
Carro Pullman Standard da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Fabricado nos EUA pela Pullman Standard Car.
A posterior associação por parte da população do formato de seus vagões com o formato dos pães de forma foi um passo.
Mais uma vez a ferrovia influenciando nossas vidas.
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A Origem Ferroviária do Pé de Moleque.
Agora, as ferrovias influenciando nossos hábitos alimentares.
O pé de moleque é um doce típico do Brasil, e a origem de seu nome nada tem a ver com o pé. Essa história é contada abaixo pelo jornalista Marcelo Duarte.
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O Expresso de Hogwarts.
Quem leu os livros de Harry Potter sabe da importância do Expresso de Hogwarts para a história de Harry, o trem se torna coadjuvante, fazendo parte das histórias.
O que poucos sabem é que essa linha de trem existe e fica na Escócia, onde muito dos filmes foram gravados. Com a fama adquirida com o livro, resolveu-se criar um passeio regular e uma empresa para realizar esse passeio. A West Coast Railways Hogwarts Express, fazendo esse passeio que imita o realizado pelo trem dos filmes e usando a mesma máquina e os mesmos vagões.
Gostaram de nossas curiosidades?
Esperamos que sim, e obrigado aos que chegaram até aqui!
Engenheiro Mecânico formado pela Faculdade Souza Marques em 1992, foi secretário-geral da AFTR no mandato 2017-2020 e atualmente ocupa o cargo de diretor-técnico da instituição.
Iniciou sua carreira profissional em 1978 trabalhando com um engenheiro que foi estagiário da RFFSA entre 1965 e 1966. Esse Engenheiro durante esse período trabalhando no setor de cremalheiras acompanhou o desmonte da E.F. Cantagalo e conhecia diversas histórias envolvendo o desmonte da Ferrovia de Petrópolis realizado pela mesma equipe. Histórias que muitos preferem esquecer. Parte dessa convivência extremamente valiosa está transcrita nos textos publicados pela AFTR.
Não se considera um “especialista” em ferrovias, outra palavra que hoje no Brasil mais desmerece do que acrescenta. Se considera um “Homem de Negócios” e entende que o setor ferroviário só terá chance de se alavancar quando os responsáveis por ele também forem homens de negócios.
Diferente de rodovias, as ferrovias são negócios. E usar para ferrovias os mesmos parâmetros balizares de construção e projeto usados em rodovias redundará em fracasso.
Mozart Rosa é alguém que mais que projetos, quer apresentar Planos de Negócios para o setor.
