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A AF Trilhos do Rio não fala apenas de trens, mas também de mobilidade urbana em geral. Neste artigo, abordaremos um tema que normalmente não discutimos, uma proposta de nossos técnicos que, se implantada, seria de enorme importância para os moradores da cidade do Rio de Janeiro: mini-rodoviárias regionais.

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Temos um considerável terminal, a Rodoviária Novo Rio, que agora se chama “Rodoviária do Rio”. O terminal passou por uma reforma há alguns anos, que a transformou praticamente em um terminal de aeroporto, devido à sua sofisticação e amplitude.

Imagem: divulgação Rodoviária do Rio

No entanto nossa cidade é muito grande, e o deslocamento até a Rodoviária do Rio pode ser oneroso e demorado, especialmente para os moradores de municípios vizinhos e até mesmo de algumas regiões da cidade.

Portanto, elaboramos algumas propostas e, com base em estudos, sugerimos a construção de três mini-rodoviárias com o objetivo de melhor atender a essa população:

  • Campo Grande (local ainda a ser determinado, pode ser uma remodelação do terminal existente);
Existe um terminal rodoviário em Campo Grande, que pode ser remodelado e receber serviços interestaduais. Imagem: Pinterest
  • Barra da Tijuca – Anexa ao terminal Alvorada;
Terminal Alvorada. Imagem: CAU-RJ
  • Del Castilho – Próxima ao Shopping Nova América.

A construção desses novos pequenos terminais não apenas aliviaria a Rodoviária Novo Rio, mas também facilitaria a vida dos moradores dessas regiões, reduzindo o tempo e o custo de deslocamento para esses novos terminais.

Imagem ilustrativa. Fonte: Pinterest

Vamos focar esta postagem apenas em uma possível mini-rodoviária a ser construída próxima ao Shopping Nova América. Considerando propostas anteriores da AFTR, no sentido de transformar aquele shopping em um hub de transportes, usando-o como estação terminal ou de passagem para:

  • Uma possível linha de Aeromóvel, ligando esse shopping à Ilha do Governador e ao Aeroporto Internacional do Galeão;
  • Uma possível estação terminal de BRT, com operação especial e com baixo investimento para implantação (isso será detalhado em novas postagens);

Ainda teria mais vantagens, dentre outras:

  • Acesso à estação do metrô Del Castilho / Shopping Nova América;
  • Acesso à estação de trem Del Castilho, que seria realocada para um local mais próximo ao shopping, integrando-se ao shopping da mesma forma que o metrô.

Temos aí, abandonados, galpões como o da antiga fábrica da Adina Fecho, da Crow Cork (fábrica de tampas de garrafa) que também fechou, e diversos outros galpões fechados adequados a essa empreitada. Acreditamos que um mini terminal rodoviário construído ali, próximo ao shopping, para viagens interestaduais e intermunicipais, daria ao carioca daquela região e adjacentes conforto (Ilha do Governador, Bonsucesso, Meier, Tijuca, Inhaúma, Vicente de Carvalho, Pavuna e cidades da Baixada Fluminense atendidas pela linha de trem que passa no local), tendo em vista o acesso aos principais meios de transporte já existentes na cidade e daquele que gostaríamos que fosse implantado, o Aeromóvel. Recebendo e partindo desse local, ônibus para a Região dos Lagos, São Paulo e cidades do Interior de Minas Gerais.

Imagem ilustrativa. Fonte: Archello

Moradores desses bairros citados e cidades atendidas por esse empreendimento, acreditamos que gostariam bastante dessa novidade, pois o local tem acesso rápido por carro à Linha Amarela e a diversos bairros do subúrbio do Rio de Janeiro. Seria possível, dependendo do local escolhido, construir acesso ao Shopping Nova América, fazendo a integração do shopping e de seus serviços com essa mini rodoviária. Lembrando que o Shopping Nova América, além dos serviços e produtos normalmente fornecidos por qualquer shopping, também possui em anexo dois hotéis. Diversas empresas de transporte têm garagem no local.

Imagem: Google Maps

A região circundada em preto representa a área do Shopping Nova América. A região circundada em vermelho representa a área com enormes galpões abandonados disponíveis para essa proposta.

 

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O conteúdo abordado neste artigo pode expressar, ou não, totalmente ou parcialmente, a opinião da instituição, sendo de inteira responsabilidade do autor. Imagem de capa: Youtube, canal Metrô Linha 1

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Autor

  • Mozart Fernando

    Engenheiro Mecânico formado pela Faculdade Souza Marques em 1992, foi secretário-geral da AFTR no mandato 2017-2020 e atualmente ocupa o cargo de diretor-técnico da instituição. Iniciou sua carreira profissional em 1978 trabalhando com um engenheiro que foi estagiário da RFFSA entre 1965 e 1966. Esse Engenheiro durante esse período trabalhando no setor de cremalheiras acompanhou o desmonte da E.F. Cantagalo e conhecia diversas histórias envolvendo o desmonte da Ferrovia de Petrópolis realizado pela mesma equipe. Histórias que muitos preferem esquecer. Parte dessa convivência extremamente valiosa está transcrita nos textos publicados pela AFTR. Não se considera um “especialista” em ferrovias, outra palavra que hoje no Brasil mais desmerece do que acrescenta. Se considera um “Homem de Negócios” e entende que o setor ferroviário só terá chance de se alavancar quando os responsáveis por ele também forem homens de negócios. Diferente de rodovias, as ferrovias são negócios. E usar para ferrovias os mesmos parâmetros balizares de construção e projeto usados em rodovias redundará em fracasso. Mozart Rosa é alguém que mais que projetos, quer apresentar Planos de Negócios para o setor.

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