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Com informações de Redes Sociais e Divulgação do Governo do Estado do Rio de Janeiro
Texto publicado em 11 de junho de 2023 às 13h12
Última atualização em 11 de junho de 2023 às 13h12
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No final do mês de maio foram publicadas, em Redes Sociais, informações e documentos que seriam oriundos da Secretaria de Transportes do Governo do Estado do Rio de Janeiro, mostrando detalhes dos veículos adquiridos (ou em vias de aquisição) para compor a frota operacional dos ramais Vila Inhomirim, Guapimirim e a subida da serra para Petrópolis.
Abaixo parte do texto publicado no grupo “Ferrovia Minha Paixão” no Facebook:
A licitação para a aquisição de 10 Veículos Leves Sob Trilhos (VLT), cada um com 3 carros MRM (Motor + Reboque + Motor) já foi inaugurada e segundo os documentos a Marcopolo Rail será a responsável pela fabricação dos modelos. O prazo para entrega é de 18 meses e o valor global da aquisição das 10 composições será de quase R$102 milhões de reais.
No que diz respeito ao trecho, o VLT circulará no Ramal Guapimirim apenas entre as estações Saracuruna e Magé, os documentos não deixa claro como será feita a circulação entre as estações Magé e Guapimirim, visto que a interrupção do serviço não está prevista no Contrato de Concessão ainda vigente. Informações recentes dão a entender que as reformas em andamento, promovidas pela Concessionária, nos carros de passageiros “Pidner” deverão ser responsável por ligar as duas cidades.
Como as informações quanto ao atendimento do trecho ainda são vagas, uma outra possibilidade seria de que 1, das 10 composições, atendesse o trecho de aproximadamente 16km, enquanto as outras 9 ficassem divididas entre os trechos Saracuruna – Magé, Saracuruna – Vila Inhomirim e Petrópolis, este último ainda sem seu traçado definido, apesar de informações recentes divulgadas pelo Secretário Estadual de Transportes darem a entender que seria entre a estação Vila Inhomirim e Petrópolis, mas isso pode mudar quando a reforma da estação Bongaba for concluída, a tornando novamente em uma estação de Entrocamento entre os dois ramais (Guapimirim e Petrópolis) – Ítalo Martins, membro do grupo Ferrovia Minha Paixão.

Resolver o problema criando outro, no caso as baldeações, é repetir ou perpetuar os erros do passado, o ideal seria: sem baldeações onde a linha permite a ligação do ponto A com o B, no caso A) Saracuruna – B) Vila Inhomirim e A) Saracuruna – B) Guapimirim.O trem que atualmente atende o trecho citado parte da estação de Saracuruna, e este ir somente até Magé precisa ser mais explicado como se dará ao se introduzir no trecho estas novas composições. No entanto, se o serviço “Shortline” atender a demanda com uma grade horária digna e adequada a nova realidade que resultará em acréscimo da demanda, não vejo problema o trem fazer o circuito Saracuruna-Magé, desde que uma outra composição faça o circuito Magé-Guapimirim sem ônus e com um horário além das 18:00 para não deixar os passageiros procedentes da Central do Brasil sem o serviço de trens em Saracuruna, o que é uma grande covardia imposta pela SuperVia aos usuários do ramal de Guapimirim.Como o trecho Saracuruna-Vila Inhomirim é menos extenso, a baldeação nesta última justifica-se, os passageiros procedentes de Saracuruna desembarcando em Vila Inhomirim para seguirem numa outra composição para Petrópolis.
O serviço “Shortline” sendo implantado entre Guia de Pacobaíba-Piabetá faria a conexão em Bongaba ligando-a à Piabetá e Saracuruna e Magé, assim como Piabetá-Saracuruna, não há mistério neste modelo operacional.
A proposta de revitalização dos trechos em tela faz pensar com seria bom a reativação “Shortline o trecho Magé-Visconde de Itaboraí-Rio Bonito.
Foto de capa: Divulgação
Minha opinião: Que um dos problemas que que nossa malha ferroviária é de mais ou menos 80% bitola métrica (espero não estar falando besteiras), teria que resolver esse problema de deixar uma só bitola em 100% da malha, que acho que será difícil, por causa das concessionarias.
Gostaria muito que arrumasse esse ramal de Saracuruna > Guapimirim e Saracuruna > Vila Inhomirim e não cobrasse um valor a parte, que eu acho injusto. Iria ser o primeiro passo para incentivar o turismo da região.