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Considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO no ano de 2019, a cidade de Paraty foi fundada em 1667 e reúne belezas naturais e também muita história em suas ruas, vielas e construções coloniais. Contudo o município é um dos raros dentre os 92 do estado do Rio de Janeiro que não possuiu ferrovias ou transporte sobre trilhos em seu território.

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Trecho do Relatório Ministerial da Agricultura de 1891 (Fonte: Center for Research Libraries)

Projetos existiram, mas até onde se sabe nenhum deles chegou a sair do papel. Entretanto, após um desmoronamento de um barranco em uma rua da cidade, trilhos surgiram sob os escombros. Vejam abaixo a notícia, publicada no Jornal “O Globo” em 29 de abril de 2010 (recorte de Luis Octávio de Oliveira):

Pesquisas preliminares apontam que esses trilhos, até mesmo pelo perfil e espessura, aparentam ser de uma mina de extração mineral ou mesmo transporte leve de algum tipo de carga. Provavelmente servia de ligação a um porto fluvial existente nessa época.

Localização aproximada do ponto onde foram encontrados os trilhos

A AFTR continua em busca de indícios do que pode ter sido essa ferrovia, qual a sua função, quanto tempo durou, quais pontos ligou e qual o seu traçado. Qualquer novidade será publicada aqui e em nossas outras mídias e redes sociais.

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Autor

  • Daddo Moreira

    Formado em Arquivologia, pós-graduando em Engenharia Ferroviária, técnico em TI, produtor e editor multimídia, webmaster e webdesigner, pesquisador e historiador informal. No começo dos anos 2000 se aprofundou na área de mobilidade e transportes (e a preservação histórica inerente ao assunto, sobretudo envolvendo os transportes sobre trilhos), e a partir de contatos pessoais e virtuais participou de, e formou, grupos voltados para a disseminação do assunto, agregando informações através de pesquisas presenciais e em campo. Em 2014 fundou formalmente a AFTR - Associação Ferroviária Trilhos do Rio onde reuniu membros determinados a lutarem pela preservação e reativação de trechos ferroviários, além de todos os aspectos ligados às ações, como o resgate da memória e cultura regional, melhoria na mobilidade e consequentemente na qualidade de vida da população, etc Foi presidente e é o atual coordenador-geral da AFTR Não se considera melhor do que ninguém, procura estar sempre em constante evolução e aprendizado, e acumula experiências sendo sempre grato aos que o acompanha e apoia. "Informação e conhecimento: para se multiplicar, se divide"

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