Não estranhem o título: a AFTR reitera seu compromisso de abordar questões abrangentes de mobilidade, prioritariamente ferrovias, mas sabemos que a mobilidade é um elo de modais que se complementam. E é exatamente pela falta desse diálogo que a logística nacional não funciona como poderia e deveria.
Por isso hoje falaremos um pouco sobre rodovias, sobre uma proposta de revitalização de uma estrada que conecta o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Este projeto surgiu a partir de estudos conduzidos por uma renomada empresa do setor alimentício no Brasil: a empresa planejava construir uma grande fábrica em Resende para acessar os mercados do Rio de Janeiro e São Paulo, visando também alcançar o mercado mineiro por meio da reforma dessa estrada. Infelizmente, a falta de visão por parte de nossos legisladores, como discutido em mais de uma postagem anterior, resultou em obstáculos significativos para esse empreendimento.
Essa nova via promoverá uma maior integração entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, resultando em significativo desenvolvimento econômico para as cidades e regiões adjacentes à rodovia em ambos os estados.
O impacto positivo se estende ao fomento do turismo, comércio e indústria em ambos os estados, além de proporcionar uma mobilidade aprimorada para os residentes locais.
No Rio de Janeiro, os benefícios serão diretamente perceptíveis e imediatos, especialmente para os municípios de Resende, Porto Real, Volta Redonda e Barra Mansa, que possuem os mais altos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) no estado.
A influência se estenderá também às cidades paulistas situadas no Vale do Paraíba, consolidando assim uma única estrada integrando três estados – RJ 159, a Rodovia das Águas.
Vale ressaltar que Rio de Janeiro e Minas Gerais são estados vizinhos, com uma história e origens interligadas, contribuindo significativamente para a formação e história do Brasil. Infelizmente, ao longo dos anos, alguns gestores no estado do Rio de Janeiro parecem ter negligenciado essa conexão vital. Ações que promovam uma maior integração entre os estados, trazendo benefícios tanto para a população quanto para a economia, têm sido historicamente subutilizadas.
Sejam todos bem vindos a mais um artigo do site AF Trilhos do Rio. Agradecemos a visita e desejamos a todos uma excelente leitura!
A RODOVIA DAS ÁGUAS
Essa nova via aumentará a união dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, gerando um enorme desenvolvimento econômico para as cidades e regiões no entorno da rodovia em ambos os estados.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PARA AMBOS OS ESTADOS
Lembrem bem da frase acima.
- Fomento ao turismo, comércio e indústria de ambos os estados, além de maior mobilidade para os habitantes.
No Rio de Janeiro, traria benefício direto e imediato para os Municípios de Resende, Porto Real, Volta Redonda, Barra Mansa, municípios com alguns dos maiores IDH do estado. Terá forte impacto nas cidades paulistas localizadas no Vale do Paraíba, sendo uma única estrada integrando três estados.
RJ 159 – A RODOVIA DAS ÁGUAS
Rio de Janeiro e Minas Gerais são estados limítrofes, e sua história e origem são parte uma da outra; são estados que também fazem parte da formação e da história do Brasil, e infelizmente, ao longo dos anos, isso não vem sendo considerado por alguns gestores do estado do Rio de Janeiro que parecem viver em uma ilha.
Ações que aumentem a integração entre os estados e que seriam benéficas para a população e a economia de ambos os estados nunca são feitas.
Desenvolvimento econômico para ambos os estados.
Uma dessas ações de integração seria a pavimentação e implantação de pedágio e concessão para uma empresa de duas rodovias estaduais contíguas, a RJ-159 e a LMG-815, unindo-as. Criando no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, com essa união, uma nova estrada (não tão nova) denominada de Rodovia das Águas. Teria esse nome por conta das cidades, com cachoeiras a que teriam acesso turistas, tanto no Rio de Janeiro como em Minas Gerais.
Mas qual o objetivo disso? Que benefícios essa nova estrada propiciaria a ambos os estados?
Queremos, com a reforma, duplicação e a cobrança de pedágio nessa estrada no estado do Rio de Janeiro, além do mesmo ser feito na sua contraparte mineira, aumentar uma integração que será extremamente benéfica para ambos e, portanto, para suas respectivas populações.
Seria até onde sabemos algo inédito no Brasil, onde dois estados diferentes, mas limítrofes, concedem a uma empresa por meio de instrumentos legais mútuos a possibilidade de pedagiar e, obviamente, investir na reforma dessas duas estradas, que se complementam.
Inicialmente, teríamos uma acentuada redução de tempo de acesso dos moradores da capital de nosso estado e de diversas cidades do Vale do Paraíba às cidades da Serra da Mantiqueira e cidades próximas e vice-versa, dando um forte incremento ao turismo da região mineira.
Essa nova rodovia (que de nova nada tem), formada por essas duas rodovias interestaduais, teria em torno de 60 km. A RJ-159 tem aproximadamente 30 km, começa no município de Porto Real, a partir da Rodovia Presidente Dutra (como mostrado na próxima foto) e termina na divisa de nosso estado. A LMG-815 também tem aproximadamente 30 km, começa na MG-457 e termina na divisa do estado do Rio de Janeiro, junto a RJ-159 (a foto mostrando o portal).


Ambas as rodovias são pavimentadas, com duas pistas, acostamento precário em alguns trechos, em outros inexistente, e sinalização rudimentar, poucas opções de serviços como restaurantes, postos de gasolina, oficinas.
No entanto, essas poucas opções de serviços são condizentes com a utilização baixíssima de ambas as estradas, que atendem bem as populações servidas por elas, e têm uma capacidade de tráfego bem limitada, funcionando como estradas interioranas, quase entre bairros, mas que não atenderiam a eventuais demandas maiores.


A situação do lado mineiro é um pouco pior; isso se deve ao fato de Passa Vinte, o município a que ela atende, ter apenas 2000 habitantes, e as comunidades atendidas por ela serem mínimas.



Sua entrega para parceiros da iniciativa privada, para reforma, ampliação e posterior cobrança de pedágio, desonera os estados de investimento, e possibilita para ambos os estados, suas populações e suas economias, muitos ganhos que são:
- Turismo: os turistas que saem do Rio de Janeiro, e pretendem ir para as cidades da Serra da Mantiqueira como Aiuruoca, Cruzília, São Tomé das Letras, entre outras localizadas naquela região, têm um dispêndio adicional pelo trajeto atual, de quase 50 km, pois precisam ir a Juiz de Fora pela BR-040, e entrar à esquerda, acessando essas cidades pela BR-267, essa nova opção permite uma redução de custos e de tempo.
A Rodovia das Águas também pode vir a ser uma opção para quem vai a São Lourenço ou Caxambu, pois será uma estrada menos sinuosa e sem tanto aclive/declive como a estrada atualmente em uso que é a BR-354, estrada construída em 1938.

Acreditamos que essa nova estrada reformada traga forte incremento no turismo na região. Considerando o cruzamento da RJ-159 com a RJ-151, estrada que passa por diversas cachoeiras e chega a Maromba, localidade próxima a Visconde de Mauá, ela pode ser uma nova opção de acesso, especialmente para quem vem de Minas Gerais.
Os moradores de Juiz de Fora e adjacências, inclusive Barbacena, podem utilizar essa nova estrada para acessar cidades do Vale do Paraíba e São Paulo Capital, sendo esta uma opção à Rodovia Lúcio Meira.
- Economia: observem que não é apenas o turismo, mas essa estrada teria forte apelo econômico para as empresas existentes na região, especificamente na região mineira. Haja vista o acesso a mercados como o das cidades do Vale do Paraíba, tanto de São Paulo como nas cidades do Rio de Janeiro, e em cidades próximas como Resende, Volta Redonda e Barra Mansa.
Lembrando que o IDH das cidades da região é um dos maiores do estado.
Em contrapartida, as empresas fabricantes de insumos industriais existentes nessa região, inicialmente constituídas para atender empresas maiores criadas nessa mesma região do Vale do Paraíba e para atender as empresas do eixo Rio de Janeiro x São Paulo, teriam acesso rápido a um mercado que já é normalmente acessado, mas de forma rudimentar.
Será um acesso mais rápido também para a região de Belo Horizonte, e o inverso passa a ser verdadeiro. Aquela região mineira passa a ter um acesso mais rápido à região do Vale do Paraíba para venda de seus produtos.
Para colocar seus produtos no mercado consumidor das cidades do Vale do Paraíba, tanto das cidades cariocas como das cidades paulistas, as empresas mineiras localizadas naquela região têm como única solução a BR-354. Essa estrada é extremamente sinuosa, permitindo velocidades médias muito baixas, tem também uma declividade muito maior que outras, e é a rodovia mais elevada do Brasil, chegando a 1670 metros. O contrário também se aplica. Apesar de a BR-354, atualmente, ser uma estrada bem melhor do que as citadas como origem dessa proposta, ela tem todos esses inconvenientes.
Os produtos produzidos na região da Serra da Mantiqueira, como queijos, azeitonas, entre outros, precisam ter esse mesmo dispêndio de tempo, fazendo o trajeto oposto para chegar ao Rio de Janeiro. Essa nova opção permite redução de custos. Lembramos que Alagoa e Cruzília, que ficam naquela região, fazem os melhores queijos curados do Brasil.
Caminhoneiros vindo de cidades do Vale do Paraíba em direção a cidades de Minas Gerais, em geral, e não apenas as localizadas no entorno da Serra da Mantiqueira, também devem optar por essa nova estrada.
Além de tudo isso, o acesso à Rodovia das Águas é próximo ao Distrito Industrial de Porto Real, de onde empresas interessadas em se estabelecer no local podem atingir as maiores cidades dos principais estados do Brasil.



A distância entre a MG-457 e a BR-267 é de aproximadamente 20 km. Essa seria a distância de estrada a ser reformada pelo governo do estado de Minas Gerais.

Eventualmente, isso pode ser feito pela concessionária; é algo a ser negociado.
Tomando como base o entroncamento da BR-267 com a MG-457, em Bom Jardim de Minas, e considerando o caminho atual, temos uma distância percorrida de 291 km. Pela opção da Rodovia das Águas, temos uma distância de 244 km. Portanto, há uma redução de percurso de 47 km em favor do nosso traçado alternativo.
Distância calculada a partir da Rodoviária Novo Rio:
Trajeto atual | 291 km |
Rodovia das Águas | 244 km |
Diferença em Km | 47 km |
Na planilha abaixo, temos a distância percorrida no trajeto atual e a distância a ser percorrida na Rodovia das Águas:
Cidades | Rodovia Das Águas | Trajeto Atual |
Cruzília | 335 km | 382 km |
Aiuruoca | 313 km | 360 km |
São Tomé das Letras | 366 km | 413 km |
Diferença que pode interessar muito aos usuários.
Existem diversas outras cidades mineiras beneficiadas, basta olhar no mapa; Andrelândia seria uma delas.
OS PEDÁGIOS
Não acreditamos que usuários oriundos da capital do estado do Rio reclamem da cobrança de pedágio nessa nova (não tão nova) rodovia. Seriam, no total, os mesmos 2 (dois) pedágios que são pagos atualmente, mas, com significativa redução no tempo de viagem e consequente redução do combustível consumido, além talvez do valor do pedágio a ser pago (dependerá da concessionária).
É possível que eventuais ônibus regulares passando a trafegar por essa estrada passem a cobrar tarifas menores do que as cobradas pelos ônibus que se utilizam das estradas atuais, por conta da redução dos km percorridos.
Abaixo, um comparativo dos pedágios atuais:
Pedágios da Rodovia Washington Luiz: São 2 (dois), um em Xerém e outro em Simão Pereira, cobrando para 2 eixos R$25,20.
Pedágios W. Luiz | Valor Cobrado |
Xerem | R$25,20 |
Simão Pereira | R$25,20 |
Total | R$50,40 |
Pedágios da Rodovia Presidente Dutra: Até Porto Real, apenas um, em Viúva Graça, cobrando para 2 eixos, R$12,90.
Pedágios Rod. Pres. Dutra | Valor Cobrado |
Viúva Graça | R$12,90 |
Total | R$12,90 |
Pedágio da Rodovia das Águas
Pedágio Rod. Das Águas | Valor Cobrado |
???? | ???? |
Total | ???? |
A RJ-153 SERIA UMA OPÇÃO?
Uma opção a essa proposta poderia ser fazer todo o proposto aqui na RJ-153, que apresenta estado de conservação próximo ao da RJ-159, mas é uma via com maior densidade urbana e enorme tráfego de animais, o que causaria problemas ao pedagiamento da via.
A RJ-153 passa por áreas eminentemente rurais e com pequenas comunidades a sua volta.
UM POUCO DE HISTÓRIA
Mediante pesquisas descobrimos que a RJ-153 foi melhorada para atender as comunidades em seu entorno. Ela era inicialmente apenas uma estrada vicinal que atendia ao município de Valença. Posteriormente, foi estendida até a cidade mineira de Santa Rita do Jacutinga, final da Estrada de Ferro União Valenciana, que teve seu funcionamento interrompido na década de 60. Santa Rita do Jacutinga foi uma cidade próspera, e com a paralisação da ferrovia, precisava de algum acesso. Sendo assim, o governo do Rio de Janeiro melhorou a RJ-153, e o governo mineiro construiu a MG-457. Ambas terminam nesta cidade mineira que faz parte da divisa de ambos os estados.
Santa Rita do Jacutinga faz divisa com Valença, a maior bacia leiteira do Estado do Rio de Janeiro, de onde vem as vacas que costumam transitar pela estrada.
A LTM-815, que é um desvio da MG-457, foi construída para atender ao Município de Passa Vinte, município também servido por uma linha ferroviária, que provavelmente deu origem ao município e posteriormente foi ampliada até o limite do Rio de Janeiro.

Diferentemente da RJ-153, que tem uma enorme população em seu entorno, a RJ-159 tem pouquíssima densidade populacional, o que permite, sem problemas, a retificação de seu traçado, possibilitando talvez reduzir a quilometragem percorrida. No caso de municípios como Passa Vinte, a rodovia seria construída fora da zona urbana, não aproveitando o traçado atual que passa pelo centro da cidade.
E A RJ-161? É VIÁVEL?
Neste traçado, a distância entre a Rodovia Presidente Dutra e a Rodovia BR-267 é praticamente a mesma que a nossa proposta da “Rodovia das Águas”. A maior cidade por onde passa esse traçado fica em Minas Gerais, é o município de Bocaina de Minas, com 5.000 habitantes. Tendo o mesmo inconveniente da RJ-153, uma grande densidade populacional em seu início no estado do Rio de Janeiro. Existe também a questão do custo; devido às obras da Ferrovia do Aço nas décadas de 70 e 80, a RJ-159 sofreu forte intervenção, estando, por isso, em boas condições, ao contrário da RJ-161, que está em uma condição bem precária. E no trecho mineiro, a LMG-814, prolongamento da RJ-161, apresenta uma situação bem pior do que a apresentada pela LMG-815. A eventual opção por esse trecho demandaria intervenções bem maiores e mais custosas. Sobre qual via deve ser usada, isso deve ser decidido pela concessionária. “Deve ser de competência da Concessionária decidir qual rota acha melhor investir”. Deverá ser permitido à concessionária usar as margens e o subsolo da rodovia como forma de aumentar sua rentabilidade.
SENAI E SEU CENTRO TECNOLÓGICO DESATIVADO
Em 1993, o SENAI inaugurou em Vassouras uma unidade para o ensino de fabricação de bebidas e de alguns alimentos, com o nome de Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas. Em 2016, 23 anos depois, esse centro foi desativado, e parte de seus equipamentos foi transferida para a unidade do SENAI da Tijuca. Considerando tudo exposto acima, e também a possibilidade de transformar a região de Resende e arredores em uma região de indústrias alimentícias, fornecendo para os três estados da área de influência e adotando o modelo de negócios da Frangos Rica, é perfeitamente viável a reativação dessa unidade do SENAI. Os paranaenses, que de bobos não têm nada, inauguraram um centro como esse em 2018 enquanto o nosso era fechado. Empresas como a Nissin, por conta de decepções com mandatários cariocas anteriores, optaram por construir lá, naquele estado, mais uma de suas unidades industriais. O Paraná está se tornando um porto seguro para empresas de diversas áreas, inclusive a alimentícia. Diversas empresas saíram do Rio de Janeiro para se fixar no Paraná, como Sandoz/Novartis, Schindler/Atlas, Fiat Lux/Swedish Match, são alguns exemplos. Precisamos reverter isso. A UFLA – Universidade Federal de Lavras, vem se destacando na pesquisa de Alimentos e pode funcionar como provedora de conhecimento para essas empresas.
OUTRAS CIDADES MINEIRAS BENEFICIADAS
Caso o governo do Estado de Minas Gerais abrace essa ideia e a amplie, eventualmente tentando junto à nova concessionária como contrapartida a implantação e o asfaltamento da rodovia existente, entre São Vicente de Minas a partir da MG-383 e Carrancas, que atualmente tem o nome de Estrada Caquende (uma estrada com 41 km), ou mesmo fazendo isso com recursos próprios, vai beneficiar, e muito, os moradores de Lavras, São João Del Rei e cidades em volta, que teriam esses mesmos 50 km de redução na distância do Rio de Janeiro para essas cidades. Acessando essas cidades pela Rodovia das Águas e essa nova estrada. Essa nova estrada daria visibilidade a cidades desconhecidas por cariocas e paulistas, aumentando seu movimento e sua atividade econômica. São Vicente de Minas e Bom Jardim de Minas são exemplos. A aprovação dessa ideia por parte dos governos de ambos os estados, Minas Gerais e Rio de Janeiro, e seus desdobramentos, inclusive a recriação na região do estado do Rio de Janeiro, do SENAI, ligado à tecnologia de Alimentos e Bebidas, muda diversos paradigmas, podendo esse eventual novo SENAI funcionar aprimorando os queijos produzidos na região mineira beneficiada pela rodovia, além de dar suporte às empresas que porventura se fixem na região do estado do Rio de Janeiro. O apoio desse SENAI não se limita apenas aos queijos, mas a todos os eventuais produtos que aquela região mineira produz atualmente. Azeitonas e seus derivados são alguns exemplos, podendo ali funcionar uma nova fronteira agrícola de produtos finos para o Brasil. Sendo a Rodovia das Águas ponto de escoamento dessa produção.
RIO DE JANEIRO – LAVRAS PELOS TRAJETOS CONHECIDOS

Trajeto 1 | BR-040 | 420 Km |
Trajeto 2 | BR-354 | 452 Km |
Trajeto 3 | Rodovia das Águas, parcial | 410 Km |
Apenas a Rodovia das Águas já permite uma redução de 10 km, além do tempo de redução de viagem.
RIO DE JANEIRO – LAVRAS PELA RODOVIA DAS ÁGUAS + ESTRADA DE CAQUENDE

385 Km, apenas. Menos 15 Km que o trajeto parcial e menos 35 km que o trajeto normal hoje pela BR-040, além de menor tempo de viagem.
E SE CONSIDERARMOS A DISTÂNCIA DE RESENDE A LAVRAS?
Se considerarmos Resende como ponto de partida, objetivo de nossa proposta, temos uma distância de apenas 265 Km.
Trajeto 1 | Rodovia Lucio Meira | 472 Km |
Trajeto 2 | BR-354 | 297 Km |
Trajeto 3 | Rodovia das Águas, total | 265 Km |
Todos os dados envolvendo distância foram obtidos pelo Google e, portanto, estão sujeitos a confirmação.
A EMBRAER E SEUS PILARES
O Brasil tem uma das maiores empresas construtoras de aviões do mundo, orgulho só reconhecido por aqueles que amam seu país; a imprensa, como sempre, relativiza o feito.

Mérito de seu fundador e primeiro presidente Ozires Silva, e de sua equipe, terem feito a Embraer chegar aonde chegou. Mas um fato pouco divulgado, e que deve ser citado, é a participação do ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica, que forma Engenheiros e é uma das melhores instituições de ensino do Brasil, e do CTA – Centro Tecnológico da Aeronáutica, na concretização desse feito que é a Embraer. O ITA fornece a mão de obra e o CTA desenvolve tecnologia. Minas Gerais tem em Lavras a UFLA – Universidade Federal de Lavras, instituição com forte atuação no setor de alimentos. Podemos com a concretização desse projeto reativar o SENAI – Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas em alguma cidade da região sul do estado, preferencialmente em Resende. A UFLA faria a pesquisa e forneceria a mão de obra de nível superior, e o SENAI forneceria os técnicos, para as empresas que se estabeleceriam no Sul Fluminense. Copiando o modelo que viabilizou a Embraer.
A UERJ tem um campus em Resende, mas sua produção acadêmica é focada na Indústria Mecânica.
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Imagem de capa: Tô de passagem