Com pesquisa e informações de Mozart Rosa*
Rodovias também são responsáveis por mobilidade e desenvolvimento econômico. Hoje deixaremos de falar dos trilhos e falaremos de uma rodovia que, se implantada, trará um enorme desenvolvimento para a região de Minas Gerais e do Rio de Janeiro existente em volta dela, essa nova rodovia que de nova não tem nada, como mostraremos.
A ideia dessa rodovia surge mais de 40 anos atrás, através de pesquisas feitas por uma empresa interessada em se fixar em Resende e aproveitar estradas já existentes na região, para acessar o estado de Minas Gerais, e que teria apresentado a, membros do governo estadual do Rio de Janeiro, da época, propostas de revigorar essas estradas existentes em nosso estado, propostas essas que não deram em nada, mas ao analisarmos os dados recolhidos e suas possibilidades, assustou a famosa inépcia de nossos formuladores de políticas de logística que não identificaram o verdadeiro tesouro que tinham e que tem em suas mãos, mais uma vez desconhecendo aquele enorme estado ali ao lado sem saída para o mar e com poucas opções de acesso ao estado do Rio de Janeiro e seu mercado consumidor.
Essa é a maior e mais detalhada postagem do site Trilhos do Rio, por isso colocamos um índice para facilitar as buscas e a leitura. Recomendamos a quem resolver lê-la, que a leia com calma, em mais de um dia, pelo volume de informações apresentado.
Vamos a ela, à Rodovia das Águas.
Usamos esse nome pelo fato dessa rodovia permitir a cariocas e fluminenses, em geral, acesso a diversas cidades mineiras, famosas pelas suas cachoeiras.
Essa nova via aumentará a união dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, gerando enorme desenvolvimento econômico para as cidades e regiões no entorno da rodovia em ambos os estados.
Fará o fomento ao turismo, comércio e indústria de ambos os estados, além de maior mobilidade para os habitantes das cidades no entorno dessa nova rodovia.
No Rio de Janeiro, trará benefício direto e imediato para os municípios de Resende, Porto Real, Volta Redonda, Barra Mansa, cidades com o maior IDH do estado.
Além disso terá forte impacto nas cidades paulistas localizadas no Vale do Paraíba, com “uma única estrada integrando três estados”.
Bem vindos(as) à mais um artigo exclusivo Trilhos do Rio.
Agradecemos a visita e desejamos a todos uma excelente leitura!
ÍNDICE:
1 Um pouco de História: O acesso a Minas Gerais a partir do Rio de Janeiro.
2 O Contexto Histórico e Econômico
3 Vejam o que perdemos por Governantes Ineptos. Yakult, Nissin, Knorr
4 Descrevendo o que é a Rodovia das Águas
4.1 Opção 1, A nossa preferida – A RJ-161/LMG-814
4.1.1 Abaixo imagens de partes do traçado pela RJ-161/LMG- 814
5.3 Novos Acessos a Diversas Cidades
6 Melhorias de Estradas em Minas Gerais – A Estrada de Caquende
6.3.1 Rio x Lavras Pela Rodovia das Águas + A Estrada de Caquende
9 A Rodovia das Águas: opinião do autor
10 Considerações finais- A Embraer e Seus Pilares.
11 Contrapartidas passiveis de serem cobradas pelos respectivos Estados.
12 Informações Empresariais Complementares
13 Um Pouco Sobre a Desindustrialização do Rio de Janeiro
15 Uma última explicação a nossos gestores públicos, que aparentemente vivem em Nárnia.
É um artigo grande, sim, mas acreditem: quem ler até o fim não vai se arrepender!
UM POUCO DE HISTÓRIA:
O ACESSO ÀS MINAS GERAIS A PARTIR DO RIO DE JANEIRO
Historicamente a ligação de Minas Gerais e de suas principais cidades com o Rio de Janeiro, que era a antiga capital e que tinha enorme influência sobre Minas Gerais, essa ligação era feita pelos caminhos do ouro, parte do interior de Minas Gerais foi descoberto a partir das expedições que saíram do Rio de Janeiro e iam em busca do ouro e dos diamantes de Minas Gerais. Posteriormente, no início as ferrovias que partiam do Rio de Janeiro fizeram parte desse trabalho de desbravamento e auxiliaram no povoamento e no desenvolvimento de diversas cidades do interior de Minas Gerais. O estado de Minas Gerais, só foi criado em 1720. Depois se inicia o caminho inverso, onde mineiros, alguns muito ilustres, passaram a fazer o caminho inverso, usando as ferrovias para vir para o Rio de Janeiro tendo a Estação Leopoldina como seu ponto de chegada.
Essa mesma Estação Leopoldina, cuja área querem transformar em nova Cidade do Samba, e foi ponto de chegada de muitos mineiros ilustres para à nossa cidade. Ziraldo, Ruy Barreto, Ary Barroso, Ruy Castro, Grande Otelo, João Bosco, só para citar alguns.
Em 1861, D. Pedro II inaugura a Rodovia União Indústria, ligando a cidade de Petrópolis a Juiz de Fora, um marco para a sua época. Rodovia que foi substituída posteriormente pela BR-040.
A Rodovia União Indústria e posteriormente a BR-040, nada mais são do que releituras aperfeiçoadas do caminho novo do ouro.
Mas Minas Gerais é um estado muito grande, quase do tamanho da Espanha, não deve ter seu acesso ao Rio de Janeiro e vice-versa, limitado a uma única rodovia, turistas que visitam determinadas cidades e moradores dessas cidades, e mostraremos diversas delas aqui, hoje por falta de opção, ficam limitados, são obrigados a subir pela BR-040, e no próprio município de Juiz de Fora entrar à esquerda na BR-267, aumentando distancias que poderiam ser menores usando a Rodovia das Águas.
Os exploradores em busca de ouro e diamantes, partindo do Rio de Janeiro, desbravaram Minas Gerais pelas estradas reais, caminhos mostrados bem no início dessa postagem, Fernão Dias Pais Leme, o famoso caçador de esmeraldas desbravou Minas Gerais partindo da capitania de São Vicente, posteriormente São Paulo.
A atual Rodovia Fernão Dias, a BR-381, em seu traçado, reproduz basicamente o caminho feito de Fernão Dias em solos Mineiro e Paulista.

Fernão Dias, partindo de São Paulo procurando esmeraldas, e os que foram à procura de ouro e diamantes partindo do Rio de Janeiro, inclusive o contratador João Fernandes, que ficou famoso graças à novela Xica da Silva, abriram caminhos para o povoamento de Minas Gerais no século XVII. Agora no século XXI, mais de 300 anos depois, estamos propondo uma nova estrada (não tão nova, fazemos questão de dizer isso novamente). A Rodovia das Águas, visando promover o desenvolvimento das regiões de Minas Gerais e do Estado do Rio de Janeiro, circundadas por ela.


As cidades mineiras compreendidas na faixa de terra entre a Rodovia Fernão Dias a BR-381, e a BR-040, principais vias de acesso a Minas Gerais desde o século XVII, tiveram enorme desenvolvimento, por outro lado, o sul de Minas Gerais, incluindo a Zona da Mata, com a extinção das ferrovias tiveram a sua derrocada econômica, e foram relegadas a um segundo plano, com a Rodovia das Águas parte dessas cidades vão receber visitantes e investimentos como nunca vistos por conta das novas condições de logística.
Basta ver no mapa a quantidade de cidades beneficiadas.
Ao possibilitar acessar o sul de Minas Gerais pela Rodovia das Águas usando a BR-116, se muda toda a dinâmica logística e de acesso aquela região. Passamos a conhecer e a valorizar aquelas cidades.
Isso deve incentivar a CCR a investir na Rodovia das Águas, pois fazendo isso vai fazer o movimento da Dutra crescer.
O Departamento de Pesquisas e Projetos Trilhos do Rio tem propostas sobre isso a serem divulgadas oportunamente. Uma dessas propostas é que a CCR, crie uma promoção onde veículos vindos de São Paulo pela Dutra, interessados em chegar a Minas Gerais, que normalmente subiriam pela BR-354, em vez disso, optem por rodar um pouco mais, indo até Itatiaia, pagando o pedágio a Nova Dutra, empresa do grupo CCR, e seguindo pela Rodovia das Águas ganhariam um desconto ou uma isenção para cruzar o pedágio da Rodovia das Águas, uma forma de aumentar o faturamento da Concessionária na Dutra e o uso da Rodovia das Águas. Uma viagem mais rápida e mais segura.
O CONTEXTO HISTÓRICO E ECONÔMICO
Excetuando-se o que foi feito no governo de Marcello Alencar, pouco ou nada tem sido feito pelos governos estaduais do Rio de Janeiro nos últimos anos, visando o desenvolvimento da região sul do estado. Aquela região, tirando a capital e alguns municípios isolados, concentra o maior IDH de nosso estado e vem sendo relegada a um desagradável ostracismo nos últimos anos. Uma decadência econômica sem igual. Reflexo do que tem acontecido desde a década de 80 em nosso estado.
Resende foi um dos municípios que mais sofreu com isso. Empresas como:
- Seagram Continental Bebidas, encerrou as operações porque foi extinta;
- Babcock & Wilcox, fechou;
- Sandoz Química, Foi para o Paraná rebatizada de Novartis;
- Wander / Ovomaltine, foi para São Paulo;
- Cremogema, foi comprada pela Unilever e foi para São Paulo;
- Xerox, fechou;
- Cyanamid, fabricante do Pinho Sol e de produtos químicos, foi fatiada e vendida, o Pinho Sol foi comprado pela Colgate, os outros produtos foram comprados pela BASF e toda a fabricação de seus produtos foi transferida para São Paulo.
Aqui citamos as mais conhecidas, diversas outras fecharam também, na maioria as que prestavam serviços para essas maiores e que, com o fechamento das maiores, fecharam.
Considerando que hoje o município de Resende tem 129.612 habitantes, dados do censo de 2022, e que essas empresas foram fechadas em um período de 10 anos durante toda a década de 90, considerando que tenham sido extintos mais de 10.000 empregos, alguém consegue mensurar o desastre que isso representou para a cidade?
Se considerarmos que na década de 90, quando esses empregos acabaram, o município tivesse menos de 100.000 habitantes, acabaram com o emprego de o equivalente a 10% da população da cidade na época, conseguem imaginar o que representou isso para aquela população? Qual jornal noticiou isso?
Resende sobreviveu pelo que sobrou, pelas empresas instaladas em seu distrito industrial, muitas instaladas na gestão de Marcello Alencar como governador, na própria década de 90, pela existência da AMAN, e atualmente graças a construção do GRAAL, e da loja da Havan, que funcionam chamando gente para a cidade, e empregando moradores. Mas poderia estar muito melhor.
No governo de Wilson Witzel tivemos na secretaria de Desenvolvimento Econômico e de Geração de Emprego, como secretário um cidadão natural de Vila Velha, no Espírito Santo, que acabou preso e depois um advogado que era procurador do Estado. Não existem relatos de que nenhum dos dois tenha visitado a região. Ou que qualquer um deles entendia de fábricas e de processos produtivos?
O cenário não é tão azul como pintam alguns órgãos da imprensa.
VEJAM O QUE PERDEMOS POR GOVERNANTES INEPTOS:
YAKULT, NISSIN, KNORR
Na década de 90, a Yakult, vendo seu crescimento no Brasil e o fato de sua fábrica então existente precisar de fortes investimentos e de ampliação, resolve construir uma nova fábrica no Brasil, escolhe inicialmente o município de Resende por ficar praticamente no meio do caminho entre seus maiores consumidores o Rio de Janeiro e São Paulo, e tenta com o então governo do Rio de Janeiro alguma vantagem fiscal, não são bem sucedidos e conseguem do governo paulista da época uma enorme área no município de Lorena também as margens da Dutra, constroem sua fábrica, na ocasião a mais moderna no mundo.
Posteriormente a Nissin fabricante de nosso conhecido Miojo, resolve lançar no Brasil o Cup Noodles, que com o tempo passa a representar parte substancial do faturamento da Nissin, a Nissin passa a fazer os comerciais mais toscos e hilários que uma empresa pode fazer, entre ele alguns que mostram que Cup Noodles, é melhor do que Miojo.
Propagandas divertidíssimas onde o objetivo é desmerecer de forma bem-humorada determinado produto em benefício de outro, sendo que os dois são fabricados pela mesma empresa. Vejam o canal da Nissin no YouTube e seus comerciais. Acreditem, os mais toscos, bizarros e engraçados da Internet.
A Nissin, por conta de tudo isso, desse enorme crescimento no consumo de macarrão instantâneo e do crescimento do consumo do Cup Noodles resolve construir no Brasil uma nova fábrica, considerando ser uma empresa alimentícia japonesa, e provavelmente seus diretores serem amigos dos diretores da Yakult, devem ter escutado coisas muito ruins sobre nossos governantes de então, resolvem construir essa nova fábrica em que estado? Sim, o Parara, local onde a Sandoz, Rebatizada de Novartis, que ficava em Resende, também construiu aquela que na época foi a sua mais moderna fábrica do mundo. Só nesse texto até agora, 2 x 0 para os paranaenses, leiam o texto até o fim que só piora.
Irmãos paulistas e paranaenses, antes de reclamar de seus respectivos governos, lembrem-se de nós.
Já perdemos a Yakult e a Nissin, perderemos a Knorr também?
Recentemente a Knorr, resolveu lançar no Brasil o Knorr Pots, uma tentativa de desbancar o Cup Noodles, pelo menos de chegar perto, afinal o Cup Noodles reina como líder absoluto desse mercado. O Knorr Pots tem sabores da culinária italiana, é mais caro, mas pode deslanchar. Em Resende existem inúmeros prédios industriais das empresas citadas, ainda abandonados.
O que impede um governo sério do Rio de Janeiro de oferecer para a Unilever, caso ela realmente esteja pensando em aumentar a produção de seus produtos da marca Knorr, algum desses imóveis em Resende para instalação de uma nova fábrica da Knorr? A Unilever, ao comprar a fábrica da Cremogema, transferiu a fabricação de Resende para São Paulo e fechou a fábrica. Poderia ser um retorno às origens. O bom filho a casa torna.
Durante o governo de Marcello Alencar o seu então secretário Ronaldo Cesar Coelho foi para a Europa oferecer em Resende imóveis para a instalação de montadoras, o que impede os governos atuais de fazerem o mesmo?
Ou mesmo fazendo um Workshop para empresas oferecendo a essas empresas investir na região, será que nossos responsáveis pelo setor dentro do estado sabem o que é um Workshop? Pois nessa região existe algo único em toda a região sudeste uma verdadeira bomba de nêutrons positiva se é que isso pode existir, desconhecida por todos os governadores do estado do Rio de Janeiro nos últimos anos, e sobre essa bomba de nêutrons falaremos abaixo:
Antes uma mensagem aos moradores do Rio de Janeiro. Devemos agradecer muito a ex-Deputado Federal e empresário Ronaldo Cesar Coelho ao falecido ex-governador Marcello Alencar, e ao atual Deputado Estadual Luiz Paulo, apesar do gênio ruim. Brincadeirinha Deputado.
Os únicos que olharam pelo sul do estado, sendo responsáveis pela instalação no distrito industrial de Porto Real, da Citroën, Nissan, Volkswagen Caminhões, empresas que, com sua instalação, compensaram o fechamento das que citamos anteriormente.
O ex-deputado e empresário Ronaldo Cesar Coelho que já foi banqueiro tem hoje um grande portifólio de negócios diversos, dentro desse portfólio de negócios ele tem um substancial participação na light.
Este senhor já investe na distribuição de energia, o que o impede de investir na geração de energia por meio das usinas de queima de lixo?
As cidades beneficiadas pela Rodovia das Águas e pelo asfaltamento da Rodovia de Caquenge, vão mudar a logística de toda a região em volta dessas duas rodovias. Lavras uma das cidades beneficiadas tem mais de 100.000 habitantes, lixo para produzir muita energia elétrica.
Alem claro dos projetos ferroviários do DPP Trilhos do Rio que contemplam o transporte de lixo, passageiros e cargas.
DESCREVENDO O QUE É A RODOVIA DAS ÁGUAS
A Rodovia das Águas nada mais é do que a união de rodovias estaduais já existentes que terminam nas respectivas fronteiras estaduais. Essas rodovias seriam concedidas em conjunto pelos respectivos estados a empresas concessionarias especializadas no assunto, que assinariam contratos independentes com cada estado, visando recuperar essas rodovias, ampliando-as, recapeando-as, melhorando a sua sinalização, construindo acostamento, fornecendo os serviços normalmente oferecidos em rodovias pedagiadas, pagando a cada estado os respectivos tributos, eventualmente cumprindo contrapartes para cada estado, e obviamente cobrando pedágio por tudo isso, operando essas rodovias de forma integrada, facilitando com isso o trânsito de pessoas e mercadorias entre estados. Eventualmente construindo uma nova rodovia circundando os centros urbanos atualmente existentes,
Nada diferente do que fazem concessionárias como a CCR operando a Rodovia Presidente Dutra ou outras concessionárias espalhadas pelo Brasil, a diferença é que essa concessionária assinaria de forma independente com os estados esses contratos. Algo inédito no Brasil.
Durante a pesquisa foram escolhidos dois traçados, apresentaremos aqui os dois e fica a critério dos estados e da concessionária a escolha do que mais convier aos estados e à concessionária.
Abaixo mostraremos as duas opções de traçado estudadas na época em que essas ideias foram lançadas. Pesquisamos e, acreditem, nos surpreendemos com as descobertas. Mostraremos essas duas opções e suas respectivas características.
OPÇÃO 1, A NOSSA PREFERIDA – A RJ-161/LMG-814
A RJ-161, também chamada de Rodovia Joaquim Mariano de Souza, tem seu início na divisa do estado do Rio de Janeiro com Minas Gerais, onde seu prolongamento em solo mineiro é a rodovia LMG-814 e termina na divisa de São Paulo, no município paulista de São José do Barreiro cruzando com a SP-068.
Essa opção de traçado passa pelas seguintes cidades mineiras: Bocaina de Minas com 5.000 habitantes e Liberdade também com 5.000 habitantes.
Passa também por um distrito de Resende chamado de Pedra Selada, com 2.300 habitantes.
A Parte que nos interessa da RJ-161, é a que começa no viaduto em Resende, mostrado na foto e vai até a divisa com Minas Gerais, caso essa opção seja a escolhida, o estado do Rio de Janeiro como contrapartida pode incluir no contrato de autorização/Concessão que a concessionaria asfalte e cuide da RJ-161 até a divisa com SP. Fazemos aqui apenas uma sugestão.
Abaixo imagens de partes do traçado pela RJ-161/LMG-814

Fácil acesso para usuários vindos de São Paulo e Rio de Janeiro, além de moradores de Resende.

Essa área urbana é pequena. Apenas 1,6 km.



Pedra Selada


Aqui será necessária a construção de um contorno rodoviário.

À esquerda, a RJ-161, à direita, uma rua da cidade. Será preciso a construção de um contorno rodoviário em volta da cidade.




Entendendo que a Rodovia das Águas nada mais é do que a união de duas rodovias estaduais distintas, aqui na opção 1 a união da RJ- 161, e um pedaço da RJ-151 com a LMG-814, que juntas permitem acesso do Rio de Janeiro a Minas Gerais e que hoje apesar de conectadas fisicamente, essa conexão é precária e por conta dessa precariedade não permitem sua utilização por caminhões e ônibus.

A RJ-151 é a estrada estadual transversal que vai até Visconde de Mauá. Uma distância de 25 km deste ponto, com a transformação dessa estrada a RJ-161 em uma estrada pedagiada asfaltada, com acostamentos, o mesmo acontecendo com a sua contraparte mineira a LMG-814 isso pode aumentar a quantidade de turistas vindos de Minas Gerais, e incrementar a economia naquela região.
O estado, nas contrapartidas, pode negociar o asfaltamento desse trecho da rodovia.


O Rio Preto nasce nas Agulhas Negras, na Serra de Itatiaia, a uma altitude de 2.440 m e desce a serra, demarcando a divisa entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Percorre uma extensão de 198 km até se juntar ao rio Paraibuna e ambos encontrarem o rio Paraíba do Sul, do qual o Preto é considerado afluente indireto.
A denominação de Rio Preto (Paraúna ou Parapeúna – pelos silvícolas), possivelmente teve origem devido ao reflexo das densas florestas em suas margens e às características físico-químicas de seu leito, com forte presença de óxido de ferro, levando os primitivos colonizadores a atribuírem-lhe tal denominação, que facilmente se adaptou à região e deu nome à futura cidade de Rio Preto, nascida à sua margem.
Ao precipitar-se pela serra, vai acolhendo, de um lado e de outro de suas margens, inúmeros pequenos afluentes, córregos e ribeirões. Pela margem esquerda, destacam-se os rios Pirapetinga e São Lourenço e, pela margem direita, os rios São Fernando, Bonito e Rio das Flores.
Durante o seu curso, inúmeras cachoeiras e corredeiras impedem a navegação fluvial, tornando viável apenas para barcos pequenos e simples canoas.
Cabe assinalar que o solo das margens do Rio Preto caracteriza-se por uma fertilidade acentuada, devido às periódicas enchentes, que criam condições para o desenvolvimento de rico material orgânico propício às plantações. Guarnecendo as margens deste rio, estendiam-se exuberantes e impenetráveis florestas.
Fonte: Vale do Rio Preto – Recursos e Necessidades, de Elza Maria Neffa Vieira de Castro.


Considerando que, embora pertençam ao mesmo grupo empresarial. Por conta de atuarem a partir de autorizações/concessões estaduais, legalmente, será preciso constituir duas concessionarias independentes, atuando cada uma em um estado, cuidando da manutenção das respectivas estradas. Eventualmente cobrando valores diferenciados de pedágio.
Sugerimos como forma de alavancar o crescimento das cidades por onde a rodovia passe que a administração das concessionárias, no Rio de Janeiro, fique em Pedra Selada, e a administração da sua contraparte mineira fique em Bocaina de Minas ou Liberdade.

BOCAINA DE MINAS



Aqui também seria preciso construir um contorno rodoviário em volta da cidade.






Outro forte motivo para se considerar essa estrada como uma opção viável é que neste trevo existe à esquerda uma estada vicinal que dá acesso à Alagoa, são 36 km de estrada que passa por diversas fazendas leiteiras. Caso a RJ-161/LMG-814 seja a escolhida, isso vai fomentar bastante essa atividade na região, além de dar mais um acesso à Alagoa.
LIBERDADE





Em volta da cidade de Liberdade, outro contorno rodoviário precisara ser construído.


Ao se conceder à iniciativa privada, por concessão ou autorização, essas rodovias às empresas especializadas no assunto, se abre uma enorme possibilidade de desenvolvimento para as regiões envolvidas, além dos municípios por onde passa a estrada.
No caso mineiro, as cidades de Liberdade e Bocaina de Minas podem receber empresas que, com a logística melhor, se interessem em investir naquelas cidades, tendo em vista a facilidade de acessar os mercados consumidores do Rio de Janeiro, São Paulo, além das maiores cidades de Minas Gerais. E aumentar bastante o acesso de turistas a ambos os municípios. Fábricas de doces, e de linguiças artesanais, por exemplo, são atividades propícias.
Só benefícios para as cidades envolvidas.
OPÇÃO 2: A RJ-159/LMG-815
Essa nova rodovia, que de nova, nada tem, formada por essas duas rodovias interestaduais, teria em torno de apenas 60 km. Acrescidas dos 20 km da MG-457, totalizando aproximadamente 80 km, para chegar a BR-267, passando apenas pela cidade de Passa Vinte com 2000 habitantes.
A RJ-159 é uma rodovia estadual que começa em Porto Real e termina na divisa com Minas Gerais, no município mineiro de Passa Vinte. A LMG-815, é a estrada que é um prolongamento da RJ-159, passando por dentro de Passa Vinte terminando na MG-457.
Abaixo imagens de partes do traçado pela RJ-159/LMG-815


Nesta divisa é prevista a construção das praças de pedágio



Essa rodovia sofreu enormes intervenções durante a construção da ferrovia do aço para facilitar a passagem de máquinas para a construção daquela ferrovia. Aliado isso ao pouco uso, seu atual estado de conservação ainda é bom, mesmo decorridos anos dessas intervenções.


Pelo fato de não ter em seu traçado grandes aglomerações urbanas, diferentes da LMG-814, a situação da LMG-815 é um pouco pior, isso se deve ao fato de Passa Vinte, o município a que ela atende, ter apenas 2000 habitantes, e as comunidades atendidas por ela serem mínimas.

PASSA VINTE


A LTM-815 foi uma rodovia construída para atender ao Município de Passa Vinte, é uma variante da MG-457, e o município também é servido por uma linha ferroviária, que provavelmente deu origem ao município.
No caso de municípios como Passa Vinte, a rodovia seria construída sempre por fora da zona urbana, não sendo aproveitado o traçado atual que passa por dentro da cidade.



DISTÂNCIAS
Na opção 1, considerando a distância do início em Porto Real, da RJ-159/LMG-815, + MG-457 até a BR-267 a distância é de 75 km.
Na opção 2, considerando a distância do viaduto na Dutra em Resende da RJ-161/LMG-814 até a BR-267, a distância é de 78 km.
Dados do Google.
Na planilha abaixo temos a distância percorrida no trajeto atual, pela BR-040 + BR-267. e a distância, a ser percorrida na Rodovia das Águas.
Cidades | Rodovia das Águas. Opção 2 | Trajeto Atual. |
Cruzília. | 335 km. | 382 km. |
São Tomé das Letras. | 366 km. | 413 km. |
As diferenças de km percorrido entre a opção 1 ou opção 2 são em sua maioria insignificantes.
Essas diferenças em média de 50 km, a favor da Rodovia das Águas podem interessar muito aos usuários, e aos empresários da região interessados no mercado consumidor carioca.
O uso da Rodovia das Águas em suas duas opções sempre é vantajoso, fizemos uma simulação usando o Google considerando Aiuruoca x Rio de Janeiro, pela opção 1, pela opção 2, e pela BR-354, e os resultados foram surpreendentes.
Aiuruoca x Rio de Janeiro | |
Opção 1 | 276 km |
Opção 2 | 285 km |
BR-354 | 321 km |
BOM JARDIM DE MINAS


Existem diversas outras cidades mineiras beneficiadas, basta olhar no mapa.
CONSIDERAÇÕES PARCIAIS
Rio de Janeiro e Minas Gerais são estados limítrofes, e sua história e origem são parte uma da outra, são estados que também fazem parte da formação e da história do Brasil, e infelizmente, ao longo dos anos isso não vem sendo considerado por alguns gestores do estado do Rio de Janeiro que parecem viver em uma ilha.
Ações que aumentem a integração entre os dois estados e que seriam benéficas para a população e a economia de ambos os estados nunca são feitas.
Uma dessas ações de integração será a pavimentação e implantação de pedágio e entrega da concessão para uma empresa de uma dessas duas rodovias estaduais contíguas já citadas, a RJ-159/LMG-815, ou a RJ-161/LMG-814, unindo-as. Criando no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, com essa união, uma nova estrada, (não tão nova) denominada A Rodovias das Águas. Teria esse nome por conta das cidades, com cachoeiras a que teriam acesso turistas, tanto no Rio de Janeiro como em Minas Gerais.
Mas qual o objetivo disso?
Que benefícios essa nova estrada propiciaria a ambos os estados?
Queremos com a reforma e o pedagiamento dessa estrada no estado do Rio de Janeiro, além do mesmo ser feito na sua contraparte mineira, aumentar uma integração que será extremamente benéfica para as populações e as economias de ambos os estados.
Seria, até onde sabemos, algo inédito no Brasil, onde dois estados diferentes, mas limítrofes, concedem a uma empresa, por meio de instrumentos legais mútuos, a possibilidade de pedagiar e obviamente, investir na reforma dessas duas estradas, que se complementam.
A entrega dessas rodovias para parceiros da iniciativa privada, para reforma, ampliação e posterior cobrança de pedágio, desonera os estados de investimento e possibilita para ambos os estados, suas populações e suas economias, muitos ganhos econômicos e turísticos.
Inicialmente, teríamos uma acentuada redução de tempo de acesso dos moradores da capital de nosso estado e de diversas cidades do Vale do Paraíba, as cidades da Serra da Mantiqueira e cidades próximas, e vice-versa. Essa rodovia daria um forte incremento ao turismo da região mineira.
INFRAESTRUTURA
Deverá ser permitido à Concessionária usar as margens e o subsolo da rodovia, como forma de aumentar sua rentabilidade, passando cabos de fibra ótica e de energia elétrica.
Muito provavelmente, as redes de telefonia e de energia das cidades mineiras por onde essa nova rodovia passará são do início do século, quando as ferrovias por ali passaram.
Rodovias concessionadas têm alguns aspectos muito apreciados por empresas, regularidade na manutenção e monitoramento da via, esse será um chamariz poderoso para empresas se estabelecerem nessas cidades.
Além disso, ao permitir por contrato que essas empresas por algum acordo comercial, cedam as margens das rodovias concessionadas para empresas de energia elétrica e para empresas de Internet e telefonia instalarem seus cabos, abrem-se novas possibilidades para essas cidades, e do interesse de empresas em se instalarem nelas.
As empresas de telefonia e de Internet, podem se aproveitando disso fornecer para os usuários das rodovias concessionadas e para os moradores das cidades por onde a rodovia passara, internet de qualidade algo não muito comum em rodovias e localidades menores, mineiras, permite também que os cabos de Internet e de telefonia certamente existentes sob a Dutra se conectem aos cabos de telefonia e internet certamente existentes também sob a BR-267.
Quem entende um pouquinho de sistemas telefônicos e de energia elétrica sabe da importância benéfica dessas conexões múltiplas para os respectivos sistemas.
E obviamente os moradores dessas cidades vão se aproveitar de tudo isso. Investimento que, sem a concessão das rodovias, jamais seria feito. Além de tudo isso, esses investimentos certamente atriírão empresas para as cidades.
BENEFÍCIOS PARA O TURISMO
Os turistas que saem do Rio de Janeiro, e pretendem ir para as cidades da Serra da Mantiqueira como Alagoa, Aiuruoca, Cruzília, São Tome das Letras, entre outras localizadas naquela região, tem um dispêndio adicional pelo trajeto atual, de quase 50 km, pois precisam ir até Juiz de Fora pela BR-040, e entrar a esquerda, acessando essas cidades pela BR-267, essa nova opção permite uma redução de custos e de tempo.
Os moradores de Juiz de Fora e adjacências, inclusive Barbacena, podem utilizar essa nova estrada para acessar cidades do Vale do Paraíba e São Paulo Capital, sendo essa uma opção à Rodovia Lúcio Meira.
O que impede que órgão públicos estaduais como:
- Secretaria estadual de turismo do estado do Rio de Janeiro.
- Secretaria estadual de turismo do estado de Minas Gerais.
- Secretaria estadual de turismo do estado de São Paulo.
Construam em Resende em local estrategicamente próximo ao acesso à Rodovia das Águas, um quiosque preferencialmente compartilhado, onde existiriam mapas mostrando os atrativos das regiões acessadas pela Rodovia das Águas, no caso de São Paulo mostrando os atrativos das cidades de São José do Barreiro e Bananal, a serem acessadas pela RJ-161 e posteriormente pela SP-068. Não se trata de ser bonzinho e cosmopolita, se trata de mostrar para as pessoas organização e profissionalismo.
Resende também lucra, pois sua rede hoteleira e seu comércio vão se beneficiar bastante com os viajantes em trânsito para muitas dessas cidades, além de caminhoneiros que resolverem parar e se abastecer e se alimentar no comércio da cidade.
Mapas como os abaixo, mostrando os atrativos de cada cidade passível de ser acessada inclusive Visconde de Mauá e Maromba, que ficam no Rio de Janeiro, próximo a Resende, que nada tem a ver com a Rodovia das Águas, mas sendo essa proposta aceita em sua plenitude ganham um novo acesso asfaltado.

Ficam aqui perguntas a todos os que lerem essa postagem até o final.
- Você conhecia algumas dessas cidades mostradas?
- Gostaria de acessos dignos para conhecê-las?
VISCONDE DE MAUÁ




MAROMBA



NOVOS ACESSOS A DIVERSAS CIDADES
A Rodovia das Águas também pode ser uma opção para quem vai a São Lourenço ou Caxambu, pois será uma estrada mais segura, menos sinuosa e sem tanto aclive/declive como a BR-354, estrada atualmente em uso, construída em 1938 e que apesar de sua importância, ainda é uma rodovia com pista simples e com acostamentos acanhados. Por conta do tráfego intenso de caminhões é uma rodovia constantemente congestionada. Bem diferente da BR-267 que também tem pista simples, mas muito bem-sinalizada e com acostamentos bem largos.
Para colocar seus produtos no mercado consumidor das cidades do Vale do Paraíba, tanto das cidades fluminenses como das cidades paulistas, ou mesmo no mercado consumidor das cidades do entorno da capital e da própria capital do estado do Rio de Janeiro, as empresas mineiras localizadas naquela região têm como única opção a BR- 354. Essa estrada, permite velocidades médias muito baixas, é a rodovia mais elevada do Brasil, chegando a 1670 metros.


Alagoa tem uma pequena produção de Azeite, e de queijos, mas com acessos melhores poderia produzir muito mais.


Em Itamonte, cidade que fica as Margens da BR-354, como mostramos, existe essa estrada, a LMG-881, que termina na BR-267, usada para acessar as cidades de Alagoa e Aiuruoca.
Segundo apuramos, na LMG-881, pelas suas limitações, não trafegam ônibus rodoviários e nem caminhões de frota, ela é usada basicamente por automóveis e pequenos caminhões de empresários da região.
Ela é tão precária que nem imagens do Google Street View, até Alagoa, estão disponíveis.
Alagoa, que faz queijos maravilhosos, os melhores queijos curados do Brasil, fica às margens da LMG-881, que pode se beneficiar com essa nova (não tão nova) rodovia, dando a ela outros acessos melhores. Observem o quadro abaixo, considerando o viaduto de Resende já mostrado aqui por diversas vezes.
- Resende x Alagoa pela BR-354, e subindo pela LMG-881 – 81 km
- Resende x Alagoa Pela Rodovia das Águas, opção 1, seguindo pela BR-267 e entrando na LMG-881 76 km. Diferença de apenas 6 km, a favor da Rodovia das Águas. Além dessa pequena diferença de km, acreditamos também que, quem quiser conhecer Alagoa, por uma estrada melhor e mais segura, não vai se incomodar em pagar o pedágio e rodar menos.

AIURUOCA




Dentro das contrapartidas, o governo de Minas Gerais pode pedir melhorias na rodovia que liga Aiuruoca e Alagoa. A distância entre essas cidades por essa rodovia é de 25 km.
A rodovia que dá acesso a Aiuruoca está em bom estado de conservação, mas a estrada que liga Aiuruoca a Alagoa, novamente nesse trecho, é tão precária que nem imagens do Google Street View têm disponíveis.
Aiuruoca também foi fundada por um dos tenentes de Fernão Dias.
Observem no mapa abaixo o trajeto atual.



ALAGOA


Alagoa é considerada pela UNESCO “Reserva da Biosfera”. A forma de fazer queijo em Alagoa é considerada patrimônio histórico-cultural de Minas Gerais e não se tem um acesso satisfatório à cidade.





Isso tudo e mais os queijos maravilhosos produzidos em Alagoa.
Vamos parar por aqui, podem ser imagens muito fortes para alguns corações.
As fotos abaixo são da empresa Azeite Prado & Vasques, não, ela não fica em nenhuma cidade servida por rodovias de ponta, em um grande centro ou em outro país, ela fica em Alagoa na Rodovia Coronel Porfirio M. Pinto. Um lugar afastado e pouco conhecido. Os tanques de aço inox, fechados naquela sala, que aparecem na segunda imagem, não custam barato, são tanques, para uma pequena produção, mas que mostram um cuidado e uma enorme capacidade profissional da empresa, e fica a pergunta, com rodovias melhores essa empresa poderia aumentar a sua produção? Segundo agrônomos consultados, o solo da região é propicio ao cultivo de oliveiras, mas a logística da região infelizmente é muito ruim.


Oliveiras levam até 5 anos para produzir, mas produzem por mais de 100 anos, a quanto tempo essa empresa investe nisso? Quantas outras iguais a elas existem? No Brasil, a oliveira se aclimatou? No Brasil qual a capacidade de produção por hectare das Oliveiras? Aquela região pode ser uma grande surpresa para Minas Gerais e para o Brasil. O agro é pop e azeitonas fazem parte do agro. São perguntas que só a Embrapa pode responder.
Essa empresa fica a apenas 5 km da sede do município de Alagoa, um bom acesso à Alagoa vai beneficiá-la bastante. Não mencionamos aqui algumas fábricas de queijo nessa mesma estrada que seriam também beneficiadas.
A Embrapa transformou o cerrado no maior produtor de grãos do Brasil, poderia ajudar as oliveiras a se aclimatarem em Minas Gerais?
Alysson Paulinelli, o mineiro de Bambuí, Minas Gerais, que infelizmente não está mais entre nós, pelo menos fisicamente, foi o responsável por isso, será que ainda tem herdeiros do conhecimento dele na Embrapa, que possam estudar isso, e responder a essas perguntas?

MAIS CIDADES BENEFICIADAS
Andrelândia





Caminhoneiros vindo de cidades do Vale do Paraíba em direção a cidades de Minas Gerais, em geral, e não apenas às localizadas no entorno da Serra da Mantiqueira, também devem optar pela Rodovia das Águas
CRUZÍLIA


Fábrica de queijos Cruzília, premiada na França pela qualidade de seus queijos. A Rodovia das Águas aumentará seu mercado pelo acesso fácil as cidades do vale do Paraíba, reduzindo os custos de frete.
SÃO TOMÉ DAS LETRAS




Vamos parar este assunto por aqui, mas conseguem entender o que vai significar para Minas Gerais a construção dessa rodovia? E para Resende, cujos turistas saindo do Rio de Janeiro em direção a essas cidades necessariamente vão passar por Resende?
BENEFÍCIOS PARA A ECONOMIA
Observem que não é apenas o turismo, mas essa estrada, teria forte apelo econômico para as empresas existentes na região especificamente na região mineira, haja visto o acesso a mercados como o das cidades do Vale do Paraíba, tanto de São Paulo, como nas cidades do Rio de Janeiro, e. em cidades próximas como Resende, Volta Redonda e Barra Mansa.
Em contrapartida, as empresas fabricantes de insumos industriais existentes nessa região, criadas inicialmente para atender empresas maiores nessa mesma região do Vale do Paraíba, e para atender as empresas do eixo Rio de Janeiro x São Paulo, teriam acesso rápido a um mercado, que já é normalmente acessado, mas de forma rudimentar.
Além de tudo isso, o acesso à Rodovia das Águas é próximo ao Distrito Industrial de Porto Real, de onde empresas interessadas em se estabelecer no local podem atingir as maiores cidades dos principais estados do Brasil.
Na definição da melhor opção a ser escolhida deve ser levada em consideração a opinião de empresas que vão investir, mas também deve ser considerada as interações físicas existentes entre as comunidades beneficiadas em ambos os estados os benefícios que essa proposta trará para as populações dos respectivos locais por onde essa nova rodovia (que de nova não tem nada) passara, isso será bem significativo.
A INCRÍVEL CAPÁCIDADE MINEIRA DE PRODUZIR ALIMENTOS
Cada estado brasileiro é reconhecido pelas suas características, boas ou, más. Minas Gerais tem o queijo, o pão de queijo, as linguiças e as cachoeiras, São Paulo tem a riqueza, o Rio de Janeiro tem as praias, o Cristo Redentor, os tiroteios… (brincadeirinha, séria, mas…).
Mas o povo mineiro é um povo diferente, um povo singular, o mineiro raiz, além dos 1380 cafezinhos que toma por dia (outra brincadeirinha) é o único povo do mundo que toma um cafezinho antes de dormir, alguém consegue explicar? Eles quando crianças tomam café na mamadeira também?
^^ Mineiro quando diz que só toma uma xícara de cafe por dia ^^
Mas saber cozinhar, como eles, não existe. A culinária mineira é especial.
Vamos assumir uma realidade:
- Embora São Paulo tenha uma diversidade absurda de comida e fabrique pizzas e massas melhores que na Itália (que italianos não leiam essa postagem);
- Uma variedade de comida japonesa que nem existe no Japão, com o uso de cream cheese na fabricação de sushi, que japoneses e coreanos consideram um sacrilégio e abominam;
- Ou o uso do recheio em croissant, mais uma heresia culinária criada pelos paulistas. Um dia, a França cortará relações diplomáticas com o Brasil por causa disso;
Com a Rodovia das Águas, vamos nos beneficiar disso, dessa capacidade do mineiro de produzir iguarias, onde nós forneceremos os equipamentos e em troca compraremos essa comida. Aqui nos referimos à comida industrializada, como exemplo podemos citar os produtos da Bauducco. A Bauducco escolheu o melhor dos mundos, construiu uma fábrica supermoderna em Extrema, município mineiro perto da rodovia Fernão Dias, próxima a Campinas. A melhor logística com a melhor mão de obra de alimentos. Mais uma vez, logística, sendo a palavra mágica.
Doces, queijos, linguiças e o que for fabricado, nós vamos comprar, além disso, vamos dar às cidades mineiras turistas que vão apreciar essa culinária, comprando tudo isso e outros produtos alimentícios fabricados nas cidades que hoje têm pouca visitação por conta das dificuldades rodoviárias, alavancando a atividade econômica dessas cidades, e nós fornecendo os equipamentos usados para fabricação desses produtos e quem sabe restaurar as ferrovias das regiões mineiras extintas criminosamente.
Mas aí já é outra história.
A rede Habib’s, construiu na cidade de Promissão em São Paulo, uma fábrica de queijos e sorvetes… considerando que essa cidade fica apenas a 200 km de Minas Gerais, pode-se afirmar que o leite que faz tudo isso não seja mineiro?
Sobre a qualidade da culinária mineira e de seus doces uma última informação.
Alguns exemplos dos doces mineiros. Isso é muito melhor do que Nutella, mas muitos não estão preparados para ter essa conversa.
MELHORIAS DE ESTRADAS EM MINAS GERAIS
A ESTRADA DE CAQUENDE
Essa é uma estrada implantada que nem consta nos mapas oficiais, ela liga Carrancas a São Vicente de Minas e tem 43 km. O acesso para essa estrada é pela MG-383, próximo a São Vicente de Minas.
CARRANCAS

Carrancas fez parte do caminho do Ouro e tem uma das mais bonitas igrejas daquela região.






SÃO VICENTE DE MINAS


Como boa cidade mineira, São Vicente de Minas fabrica excelentes queijos, pouco conhecida pelos turistas cariocas, mas que com a Rodovia das Águas deve passar a ser mais visitada.

Abaixo alguns dos queijos fabricados em São Vicente de Minas. Se você gosta, prepare-se para fortes emoções.
Vamos parar por aqui, cardíacos podem ver essa postagem, e sabe-se lá o que pode acontecer.
De São Vicente de Minas para Andrelândia são apenas 19 km, por uma estrada melhor, a MG-866.
Sobre Andrelândia, outra cidade próxima, já mostramos imagens dela mais acima.
Observem as fotos abaixo:



Essa estrada, se devidamente pavimentada e reformada, dará fácil acesso a Lavras e a São João del Rei, um novo e mais rápido acesso a essas cidades, dessa vez pela Rodovia das Águas e pela Dutra.
O Governo Mineiro pode negociar a pavimentação dessa estrada como contrapartida, para a concessão/Autorização da Rodovia das Águas. Ou mesmo pelo alcance dessa rodovia pensar concedê-la para o empresariado pedagia-la também.
O asfaltamento dessa estrada e a Rodovia das Águas mudam toda a logística daquela região mineira, novas cidades desconhecidas de cariocas e paulistas passam a ser visitadas, o acesso a Lavras e a São João Del Rei muda, passando a ser mais rápida a ligação com o Rio de Janeiro tudo muda e para melhor.
ACESSO LAVRAS X CARRANCAS
O acesso hoje a cidades como São João Del Rei e Lavras, para quem vem do Rio de Janeiro. é subindo pela BR-040, entrando à esquerda em Barbacena e acessando a BR-265. Passando primeiro por São João Del Rei, depois por Itutinga, e chegando finalmente a Lavras.
Lavras cresceu e se desenvolveu pelo rápido acesso a BR-381, a rodovia Fernão Dias, e É o momento de facilitar seu acesso ao Rio de Janeiro pela Rodovia das Águas.
Caso o governo mineiro goste de nossas ideias e as apoie, como a Rodovia das Águas e a pavimentação da Estrada de Caquende, muda toda a dinâmica de acesso, e logística, da região.
De Carrancas a Itutinga são 26 km, cidade quase no meio do caminho, a direita chega-se a São João Del Rei são 52 km, a esquerda chegamos a Lavras 40 km
Entenderam a vantagem?
Toda a dinâmica de acesso a essas cidades, vindo do Rio de Janeiro muda.
RIO DE JANEIRO X LAVRAS
PELA RODOVIA DAS ÁGUAS + ESTRADA DO CAQUENDE

Segundo o Google:
A distância Lavras x Rio de Janeiro, pela rodovia BR-040 é de 428 km
A distância Lavras x Rio de Janeiro, pela Rodovia das Águas é de 374 km
São 54 km, a menos. É algo a se pensar.
CONSIDERANDO SOMENTE A DISTÂNCIA DE RESENDE A LAVRAS
Se considerarmos Resende como ponto de partida, objetivo de nossa proposta, temos uma distância de apenas 265 Km.
Trajeto 1 | Rodovia Lucio Meira | 297 Km |
Trajeto 2 | BR-354 | 472 Km |
Trajeto 3 | Rodovia das Águas, total | 265 Km |
Todos os dados envolvendo distância foram obtidos pelo Google, e, portanto, sujeitos a confirmação.
Consideramos aqui só o acesso ao Rio de Janeiro, para acesso a São Paulo capital a BR-381 continuará a ser o acesso mais rápido e vantajoso.
Um grupo empresarial que pode muito se interessar na pavimentação da Estrada de Caquende, é o grupo Intercement, um dos maiores grupos cimenteiros do Brasil que tem uma fábrica em Ijaci, município vizinho a Lavras. Essa nova logística vai permitir a Intercement colocar seu produto de forma rápida em diversos mercados da região sul do Rio de Janeiro, e de cidades do Vale do Paraíba de São Paulo.
Quem deve perder um pouco de veículos é a Rodovia Lucio Meira e a BR-040.
A implantação dessas novas Rodovias tende a trazer para a rodoviária de Resende um aumento expressivo em seu movimento. Novas linhas de ônibus poderão ser criadas fazendo os trajetos:
Resende x Lavras
Resende x São João Del Rei
Resende x São Tome das Letras
Resende x Aiuruoca
E mais alguns.
Um belíssimo movimento para a cidade fluminense. A rodoviária de Resende passara a centralizar inúmeras rotas rodoviárias da região, ligando o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Resende passa a ser um Hub turístico com acesso rápido ao sul de Minas Gerais.
Concluindo a apresentação de algumas, apenas algumas cidades beneficiadas, faremos novamente as perguntas que já fizemos anteriormente.
- Você conhecia algumas dessas cidades mostradas?
- Gostaria de acessos melhores para conhecê-las?
Percebem a montanha de dinheiro que a Rodovia das Águas pode gerar para a economia de toda essa região?
OUTRAS POTENCIALIDADES
0 SENAI, E SEU CENTRO TECNLÓGICO DESATIVADO
Em 1993, o SENAI, inaugurou em Vassouras uma unidade para o ensino de fabricação de bebidas, e de alguns alimentos com o nome de Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas. Em 2016, 23 anos depois esse centro é desativado, e parte de seus equipamentos, é transferido para a unidade do SENAI da Tijuca.
Considerando todo o Exposto acima, considerando também a possibilidade de transformar a região de Resende e arredores, em um polo de indústrias alimentícias, fornecendo para os três estados da área de influência, e adotando o modelo de negócios da Frangos Rica, onde uma grande fábrica, é alimentada por granjas distantes dessa fábrica, eventualmente até em outros estados como acontece hoje com os frangos vindo de Itu e Rio Claro para serem abatidos na fábrica em Queimados.
Os paranaenses, que de bobos não tem nada, em 2018, inauguraram um centro como esse enquanto o nosso era fechado.
Paraná 3, Rio de Janeiro 0, só nessa postagem. Até agora.
O Paraná está se tornando porto seguro para empresas de diversas áreas, inclusive a alimentícia. Diversas empresas saíram do Rio de Janeiro para se fixar no Paraná, Sandoz/Novartis, Schindler/Atlas, Fiat Lux/Swedish Match são alguns exemplos. Precisamos reverter isso.
A goleada que o Paraná está aplicando no Rio de Janeiro está próxima do 7 x 1 que a Alemanha aplicou no Brasil, considerando essas empresas citadas já está em 6 x 0.
A UFLA – Universidade Federal de Lavras, vem se destacando na pesquisa de Alimentos, e pode funcionar como provedora de conhecimento para essas empresas.
Além da Rodovia das Águas, as intervenções mencionadas farão a ligação Lavras x Resende ser mais rápida e melhor.
A aprovação dessa ideia por parte dos governos de ambos os estados, Minas Gerais e Rio de Janeiro, e seus desdobramentos, inclusive a recriação em Resende no estado do Rio de Janeiro, do SENAI, ligado a tecnologia de Alimentos e Bebidas, muda diversos paradigmas, podendo esse eventual novo SENAI, funcionar aprimorando os queijos e os doces, produzidos na região mineira beneficiada pela rodovia, aprimorando e fazendo pesquisas para implantação de novos produtos na região, e treinando pessoal e dando cursos, além de dar suporte as empresas que porventura se fixem nas regiões dos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, tudo facilitado pela Rodovia das Águas.
Nossos irmãos Paranaenses, inauguraram em 2018 um SENAI como o que fechamos o Instituto Senai de Alimentos no município de Toledo. O nosso está encaixotado, aguardando algum iluminado. Alguém continua contando o escore? É melhor não. Já superou o 7X1.
O apoio desse SENAI, não se limitara apenas aos queijos, mas a todos os eventuais produtos que aquela região mineira, produzir, como azeitonas e seus derivados, doces, linguiças, queijos finos, e muito mais, podendo ali funcionar uma nova fronteira agrícola de produtos finos para o Brasil.
O linho para a produção de tecidos pode ser um desses produtos e reativar a indústria têxtil do Rio de Janeiro. Sendo a Rodovia das Águas, local para o escoamento dessa produção.
Mas isso é uma conversa bem maior e fica para a próxima postagem, lembrando que no Rio de Janeiro temos o SENAI CETIQT, e já tivemos a mais pujante indústria têxtil do Brasil. É hora de reativar isso em parceria com os mineiros.
A QUEIJARIA ESCOLA
Em 1987, a partir de gestões da Prefeitura de Nova Friburgo com o governo suíço, foi instalada em Nova Friburgo a Queijaria Escola de Nova Friburgo, também chamada de Frialp.
Pode ser construída próximo ao SENAI de alimentos, a ser reconstruído de preferência em um imóvel às margens da Dutra, em Resende, a rodovia mais movimentada do Brasil.
Países europeus com forte tradição na produção de queijos, como a França, Itália e a própria Suíça, que participou da construção da queijaria escola de Nova Friburgo, podem participar e auxiliar na construção dessa nova queijaria escola. Mesmo países sem produzir queijos famosos, mas com forte tradição leiteira, como Holanda e Dinamarca, esses países costumam ter agências de fomento que apoiam iniciativas como essas. Essa escola daria treinamento para os futuros queijeiros das cidades mineiras atingidas pela Rodovia das Águas, e seria um ponto turístico, pela sua localização. Essa é uma missão para a prefeitura de Resende e das cidades mineiras da região, interessadas.
A Holanda é um país que pode colaborar bastante, além da produção leiteira e dos queijos que fabrica, pois poderá fornecer muita tecnologia para a produção dos queijos no Brasil, além de aprimoramento genético do nosso gado. Conseguem imaginar à beira da Dutra uma queijaria, escola patrocinada pela Holanda em um prédio como se fosse um moinho? Chamaria muita gente e muita atenção, um tremendo atrativo turístico.
Dentro do espaço físico da Queijaria Escola existiriam espaços vinculados aos municípios mineiros, existentes dentro da área de atração da Rodovia das Águas, onde produtores mineiros venderiam seus produtos e indicariam as cidades mineiras onde esses produtos seriam fabricados, um enorme chamariz para que pessoas passando pela Dutra entrassem na escola, e depois visitassem essas cidades, acessando-as pela Rodovia das Águas.
Essas cidades mineiras divulgariam, além de seus produtos, as próprias cidades, gerando nessas pessoas um interesse também turístico.
Essa região de Minas Gerais, do entorno da Rodovia das Águas, tem muito mais vacas e produz muito mais queijo que Nova Friburgo, merecia muito uma escola como essa.
O acesso fácil a Minas Gerais, permitido pela Rodovia das Águas, traria os alunos de Minas Gerais, e esse mesmo acesso fácil levaria turistas que, passando pela Dutra e conhecendo a escola, se interessariam em conhecer as cidades mineiras produtoras dos queijos.
O movimento da Dutra com essas escolas às margens dela faria o resto, muita gente interessada nos produtos. A Ovomaltine quando tinha fábrica em Resende, tinha uma loja vendendo seus produtos em bares na beira da estrada. E era um sucesso.
Alguém já tinha pensado nessa possibilidade de intercâmbio comercial entre os estados?
A reforma das diversas estradas propostas por nós, em ambos os estados, torna viável a instalação de uma grande indústria de laticínios em Resende, ou município próximo, adotando o modelo de negócio do Frangos Rica, e de outras grandes fábricas de laticínios do Brasil como a Nestlé, onde uma grande fábrica recebe a matéria-prima, no caso o leite, e na fábrica a beneficia, o acesso mais fácil as diversas fazendas da região com a reforma proposta das estradas, tende a ampliar essa oferta de leite.
A SpamLac empresa processadora de leite localizada no município mineiro de Santa Rita de Minas, próximo a Caratinga, que segundo a própria empresa fornecia em 2005, 510.000 litro de leite por dia para a Nestlé, e que hoje, além disso, fabrica o leite em pó Mimo, beneficia leite recolhido de fazendas da região, e com a facilidade de ficar próximo a BR-116, que dá acesso a BR-267, manda muito desse leite para São Paulo. Sempre a boa logística.
Seu leite, embora com alcance regional, é bem apreciado.
A fábrica da Nestlé em Barra Mansa continua desativada, foi um marco da economia do Rio de Janeiro e fechou. Na realidade, a Nestlé saiu do Rio de Janeiro, fechando também a fábrica de Três Rios que pelo menos foi ocupada pela Piracanjuba.
Mas por quais motivos a Nestlé saiu de nosso estado? Seriam os mesmos motivos que levaram a Azul a optar pelo aeroporto de Campinas e não pelo aeroporto Santos Dumont?

O que impede o governo do Estado do Rio de Janeiro, de procurar empresas como a SamLac, ou outras, de assumirem essa fábrica desativada de Nestlé, para processar o leite produzido na região em volta da Rodovia das Águas, que certamente vai aumentar bastante com essa nova rodovia, além do novo acesso previsto a Alagoa?
Lembram do que escrevemos lá em cima sobre Workshop? Hora de dar aula disso a alguns funcionários públicos do setor.
O PEDÁGIO
Não acreditamos que usuários oriundos da capital do estado do Rio de Janeiro, reclamem da cobrança de pedágio nessa nova (não tão nova) rodovia. Seriam, no total, os mesmos 2 (dois) pedágios pagos atualmente, mas, com significativa redução no tempo de viagem e consequente redução do combustível consumido, além, talvez, do valor do pedágio a ser pago (dependerá da concessionária).
É possível que eventuais ônibus regulares, passando a trafegar por essa estrada, passem a cobrar tarifas menores do que as cobradas pelos ônibus que se utilizam das estradas atuais, para alcançar os mesmos municípios, por conta da redução dos km percorridos.
Abaixo um comparativo dos pedágios atuais:
Pedágios da Rodovia Washington Luiz: São 2 (dois), um em Xerém-RJ, e outro em Simão Pereira-MG, cobrando para 2 eixos R$ 25,20.
Valores de 2022.
Pedágios W. Luiz. | Valor Cobrado. |
Xerém. | R$ 25,20. |
Simão Pereira. | R$ 25,20 |
Total. | R$ 50,40 |
Pedágios da Rodovia Presidente Dutra: Até Porto Real, apenas um, em Viúva Graça, cobrando para 2 eixos, R$ 12,90.
Pedágios Rod. Pres. Dutra. | Valor Cobrado. |
Viúva Graça. | R$ 12,90. |
Total. | R$ 12,90. |
Pedágio da Rodovia das Águas.
Pedágio Rod. Das águas. | Valor Cobrado. |
???? | ???? |
Total. | ???? |
A PRAÇA DE PEDÁGIO
Uma sugestão para implantação da praça de pedágio, que fique claro aqui, estamos fazendo apenas uma sugestão, será de competência do provável concessionário e dos governos envolvidos, acatar ou não nossa ideia.
As cabines de pedágio seriam construídas bem na divisa dos estados, e só pagariam pedágio aqueles que fossem trafegar entre os estados, poderia ser o modelo adotado no Rio de Janeiro pela linha amarela, uma praça de pedágio com formato de 45°, em relação à estrada, aonde parte das cabines ficaria no estado do Rio de Janeiro e outra parte das cabines ficaria no estado de Minas Gerais.
O imposto estadual concernente à arrecadação seria pago aos estados onde estariam localizadas as respectivas cabines. Outra coisa inédita no Brasil.

Caso a opção 1 seja a vitoriosa, será preciso que a ALMG por meio de leis específicas, autorize ao governo do estado do Rio de Janeiro, usar um pedaço do território mineiro para que a concessionaria construa a praça de pedágio da empresa que será fluminense, o pequeno trecho da RJ-151, que dá acesso a LMG-814, e faz divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro, atravessando o Rio Preto, margeia no território fluminense esse rio, e não permite pela largura do terreno a construção de praças de pedágio, essa praça precisará ser integralmente construída em Minas Gerais, sendo necessária essa lei.

A RODOVIA DAS ÁGUAS: OPINIÃO DO AUTOR
O autor, ao pesquisar melhor os dados fornecidos e conhecer a história das localidades de Liberdade e Bocaina de Minas, tem sua preferência pela opção 1, embora a escolha dessa opção vá ser feita por instâncias bem mais superiores.
O motivo dessa preferência é corrigir uma enorme injustiça do passado que tem a ver com as ferrovias. Bocaina de Minas e principalmente Liberdade cresceram com as ferrovias e decaíram com a decadência da ferrovia, é o momento de dar à população dessas cidades uma nova chance de se desenvolver.
Mas continuamos a ser homens das ferrovias, nada impede que proponhamos futuramente, o retorno das ferrovias nessas localidades.
Mas aí já é outra história.
Dentro da área do município de Bocaina de Minas, existiu a estação de Morangal, atualmente demolida.
Dentro da área do município de Liberdade, existiram as seguintes estações:
Rutilo – Atualmente demolida, unindo as duas linhas então existentes, a linha tronco da EFOM, e a linha da Barra da E.F. Sapucaí, que chegava à Soledade de Minas.
Meio do mundo, que era apenas uma simples parada para coleta de lenha.
Liberdade – Seu nome antigo era Livramento, estação que atendia a cidade.

Silvano Brandão – Sendo atualmente usada como moradia, mais uma estação dentro do município de Liberdade que dava acesso à Soledade de Minas.

O Município de Liberdade tinha QUATRO estações ferroviárias em seus limites, merece outra chance de voltar a crescer.
Para concluir, no município de Liberdade existe um acesso precário ao município de Alagoa, que pode ser reformado revitalizando a economia da região.
CONSIDERAÇÕES FINAIS – A EMBRAER E SEUS PILARES
O Brasil tem uma das maiores fabricantes de aviões do mundo. Orgulho só reconhecido por aqueles que amam seu país, a imprensa e alguns políticos, como sempre relativizam o feito.

Mérito de seu fundador e primeiro-presidente Ozires Silva e de sua equipe, que fizeram a Embraer chegar aonde chegou. Mas um fato pouco divulgado, que deve ser citado, que é a participação do ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica, que forma Engenheiros e é uma das melhores instituições de ensino do Brasil, e do antigo CTA – Centro Tecnológico da Aeronáutica, atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) criando tecnologias, ambas instituições que unidas foram responsáveis pela concretização desse feito, que é a Embraer.

Para quem acha que todo o proposto aqui é fantasioso, vejam o desenho animado produzido pela EMBRAER, quando ela fez 50 anos, o Voo do Impossível. O que é a força de uma boa ideia.
O ITA forneceu e fornece a mão de obra e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) desenvolveu e desenvolve tecnologia. A soma disso resultou na Embraer.
Minas Gerais tem em Lavras a UFLA – Universidade Federal de Lavras, instituição com forte atuação no setor de alimentos. Paralelo à reativação do SENAI – Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas, em Resende, se copiada, essa forma usada pela Embraer para se tornar o que se tornou, onde uma instituição, desenvolve tecnologia, e outra forma mão de obra qualificada para empresas do setor de alimentos, dando assistência a indústria alimentícia mineira e carioca existente ou que seja criada daquela região o sucesso dessa empreitada será garantido.
A UFLA faria a pesquisa, desenvolvendo e aprimorando novos produtos e forneceria a mão de obra de nível superior. O SENAI forneceria os técnicos para as empresas que se estabeleceriam em Minas Gerais, próximas à influência geográfica da Rodovia das Águas.
Copiando o modelo que viabilizou a Embraer.
A UERJ tem um campus em Resende, sua produção acadêmica é focada na Indústria Mecânica. Pode perfeitamente dar suporte e fornecer mão de obra a empresas metalomecânicas que se instalem na região, e fazendo uma parceria com a UFLA, desenvolvendo e aprimorando equipamentos para fabricação dos produtos desenvolvidos por ela. Uma parceria com o curso de Engenharia Mecânica da UFLA é algo bem interessante a se pensar e benéfica para ambas as instituições.
A UFLA tem um curso de Engenharia Agrícola, essa proposta de novas rodovias pode pulverizar a atuação de seus alunos e da própria universidade, auxiliando muito a agricultura mineira. Pode ajudar muito a eventual produção agrícola na região de Alagoa, sendo a Rodovia das Águas, usada para o transporte desses produtos.
A UFLA tem um curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, pode se interessar pelas propostas do DPP Trilhos do Rio para o transporte ferroviário de lixo e sua transformação em energia elétrica. Potencialidades que se abrem.
Mas isso é motivo para outra postagem.
Podemos incentivar a instalação de novas indústrias mecânicas em Resende e Porto Real fornecendo para Minas Gerais os equipamentos para suas indústrias alimentícias, e Minas Gerais produzindo os produtos, e fornecendo para o Rio de Janeiro e São Paulo, nada diferente do que fez a Bauducco ao construir sua mais moderna fábrica em Extrema cidade de Minas Gerais próxima a Campinas, a melhor mão de obra com a melhor infraestrutura de transportes.
Essas novas rodovias, mais a Rodovia das Águas, incentivarão a integração dessas duas instituições de ensino.
CONTRAPARTIDAS PASSÍVEIS DE SEREM COBRADAS PELOS RESPECTIVOS ESTADOS
Já citamos aqui esse assunto, mas elaboramos algumas sugestões para os respectivos estados.
RIO DE JANEIRO
Asfaltamento de trecho da RJ-161 – O estado do Rio de Janeiro poderia propor como contrapartida para conceder a autorização/concessão o asfaltamento do trecho da RJ-161, que sai do município de Resende até seu início no município paulista de São Jose do Barreiro, um trajeto de 24 km, esse município paulista é um município histórico e o asfaltamento dessa rodovia permitiria um aumento do turismo naquela região. Sendo uma pequena distância, os turistas poderiam se hospedar em hotéis de Resende, movimentando a rede hoteleira da região.
SÃO JOSÉ DO BARREIRO
O asfaltamento dessa estrada vai permitir acessar, pela SP-068, também a cidade de Bananal, outra cidade histórica.
BANANAL
Ou o pedagiamento desse trecho também da estrada. Isso não vai acabar com a situação fiscal do Rio de Janeiro, mas já ajuda um pouco.
Asfaltamento de trecho da RJ-151 – O estado do Rio de Janeiro pode propor como contrapartida para conceder a autorização/concessão o asfaltamento ou melhorias do trecho da RJ-151 que vai do entroncamento com a LMG-814, até Visconde de Mauá, um trecho de 24 Km.

Ao optar nas contrapartidas em propor a recuperação dessa estrada, o governo do estado do Rio de Janeiro, investe em seu próprio desenvolvimento econômico, essa estrada além de beneficiar Maromba e Visconde de Mauá, ajuda no desenvolvimento econômico do estado de Minas Gerais do município mineiro de Bocaina de Minas e dá acesso a alguns atrativos turísticos daquela região como as localidades de Mirantão e Santo Antônio do Alto Rio Grande, além de acesso por estradas vicinais a Alagoa. Diversas fazendas da região vão usar essa estrada ou a Rodovia das Águas, para escoar sua produção de leite.


A construção do viaduto que viabiliza a Variante de Morsing – O governo do Rio de Janeiro, pode entre as contrapartidas e renunciando aos impostos que poderia receber em determinado número de anos da nova concessionaria, sendo ela a CCR, negociar a construção do viaduto ferroviário que fara parte e dará início ao Caminho de Morsing, por cima da Dutra, provavelmente aquele que será o maior viaduto ferroviário do Brasil, com capacidade para pelo menos seis linhas ferroviárias.
Um viaduto com seis metros de altura, inclinação das pistas de 1,5 a 2%, que interessara aos governos de Minas Gerais e de São Paulo pelas integrações que o Caminho de Morsing permitirá, e pelo desenvolvimento econômico que ele vai trazer. Um golaço para o atual governador, que o fara ser lembrado por muitos anos se conseguir viabilizar isso, e vai revolucionar a logística do setor. Sinalizara um interesse sem igual de fomento do setor fornecendo apenas o viaduto, onde as empresas interessadas fariam o resto.
Interessados em conhecer essa proposta vejam os links abaixo:
Projetos AFTR 6 – Traçado alternativo RJ x SP (Variante de Morsing) (1)
Projetos AFTR 6 – Traçado alternativo RJ x SP (Variante de Morsing) (2)
Projetos AFTR 6 – Traçado Alternativo RJ x SP (Variante de Morsing) (Final)
MINAS GERAIS
Rodovia ligando Aiuruoca a Alagoa – distância de 25 km, ajudaria muito no desenvolvimento daquela região.
Asfaltamento da Estrada de Caquende – O asfaltamento dessa estrada que liga Carrancas a São Vicente de Minas e tem 43 km, diminuiria o tempo de acesso a Carrancas, Lavras, São João Del Rei, e Itutinga, partindo do Rio de Janeiro, ao longo da postagem mostramos isso por vários desenhos e tabelas.
Conceder essa rodovia para concessionárias reformar e pedagiar a via, é algo que achamos bem factível.


Essas propostas implantadas podem fazer explodir o movimento turístico e econômico dessas cidades, será preciso muita atenção dos governos estaduais para evitar a favelização delas.
Evitar o que aconteceu com Carrancas que fazia parte do caminho do Ouro, e pela “modernização” que muitos quiseram fazer na cidade, destruiu todas as construções do período colonial, restando hoje apenas a igreja da cidade com essas características. Uma das mais bonitas do interior de Minas Gerais.
O asfaltamento da rodovia que dá acesso à Alagoa pela LMG-814 – Como já mostrado, é uma possibilidade a ser estudada. Se aprovadas todas as propostas, Alagoa passa a ter três acessos de qualidade, e Aiuruoca se beneficiará disso, além de todas as pousadas, fazendas e hotéis fazenda no caminho.
Asfaltamento da estrada desconhecida – Usamos esse nome por não encontrar em lugar nenhum o nome dessa estrada. Ela liga a ponte dos Cachorros já em território mineiro, a localidade de Mirantão, de lá a localidade de Santo Antônio do Alto Rio Grande, ambas no município de Bocaina de Minas, depois atravessando por uma ponte de madeira o rio Grande, e de lá uma estrada que vai até Alagoa.
De Alagoa, a ponte dos Cachorros por esse trajeto uma distância de 40 km, essa estrada hoje é de barro, passando por diversas pousadas, cachoeiras e fazendas.
MIRANTÃO


SANTO ANTÔNIO DO ALTO RIO GRANDE




A reforma da estrada que liga a RJ-151, a ponte dos Cachorros e da própria RJ-151, é sugerida nas contrapartidas a serem pedidas pelo governo do estado do Rio de Janeiro. Mais um caso de integração econômica.
Encerramos a apresentação das cidades beneficiadas, e pedimos a população das respectivas cidades mencionadas desculpas por eventuais erros ou omissões, se colocando aqui apenas o básico, essa postagem extrapolou em tamanho, mostrando tudo seria pelo menos o dobro, esperamos ter conseguido passar a mensagem, tudo aqui foi feito com muito amor e carinho visando ajudar a todos vocês.
INFORMAÇÕES EMPRESARIAIS COMPLEMENTARES
A Maruchan é uma empresa japonesa concorrente da Nissin, que ainda não tem fábrica no Brasil, só importa seu produto dos Estados Unidos. Talvez no futuro resolva fabricar seus produtos no Brasil, seria bem interessante que o governo do Estado do Rio de Janeiro mandasse emissários para essa empresa oferecendo imóveis em Resende.
Meio do caminho de dois grandes mercados consumidores, com a Rodovia das Águas acessando um terceiro. E isso não deve demorar a acontecer, em um curto espaço de tempo ela já está ampliando sua linha de produtos e a abrangência de sua distribuição.
Algumas informações bem interessantes sobre o mercado mundial de macarrão instantâneo. O Brasil ocupa a 10° posição desse mercado, conforme os dados da Associação Mundial de Macarrão Instantâneo (WINA). nessa lista, tirando o Brasil e os Estados Unidos, que ficam em 4° lugar, todos os outros países são países asiáticos. Esse mercado tem um crescimento anual maior do que o do macarrão comum, uma hora a Maruchan vai querer montar a sua fábrica aqui, fiquem atentos.
A Kikoman, é uma empresa japonesa de molhos criada no Japão apenas há 300 anos, sua fábrica no Brasil está localizada em Campinas.
Empresas como a Kikoman, não precisam de plantas industriais enormes como a Knorr, a Nissin ou a Maruchan, empresas como ela podem se instalar em pequenas cidades como Liberdade ou Bocaina de Minas e tendo a sua disposição rodovias que permitem uma boa logística, acessando com facilidade os principais centros consumidores podem gerar muitos empregos nessas cidades.
A Karui é outra fábrica japonesa de molhos que pertence ao grupo Ponzan, com duas fábricas no Brasil, uma em São Paulo e outra no Mato Grosso do Sul.
Hora de nosso governo estadual investir em gente que fala japonês e sabe fazer reverências, depois visitar essas empresas, quem sabe? Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais são mercados onde se consome muito esses produtos.
UM POUCO SOBRE A DESINDUSTRIALIZAÇÃO DO RIO DE JANEIRO
Essa postagem na realidade foi feita especificamente para apresentar soluções para o desenvolvimento do município de Resende e da região sul do estado, em paralelo a isso propor soluções visando a interação econômica dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas pegando o gancho da desindustrialização com o fechamento de indústrias. Vamos mostrar um pouco, só um pouquinho desse verdadeiro desastre que se abateu sobre o nosso estado.
Poderíamos falar da Ciba Geigy, que se fundiu com a Sandoz criando a Novartis e vendeu para a TekBond o Araldite que hoje é produzido em São Paulo
Poderíamos falar também da, Azul linhas aéreas que segundo Panda, seu primeiro funcionário já declarou por diversas vezes que inicialmente, teria sua base no Rio de Janeiro no aeroporto Santos Dumont, e por entreveros não republicanos com o governador da época foi para São Paulo, para o aeroporto de Campinas, 15.000 empregos gerados na região.
VULCAN MATERIAL PLÁSTICO
Aqui, outra empresa que foi importante para a economia de nosso estado, considerada a maior produtora de plásticos da América Latina, encerrou suas atividades por falência em 2018, mas seus produtos continuam a ser fabricados por outras empresas, adivinhem em que estado? Sim, São Paulo. Os cartões de crédito, o Contact e os painéis de automóveis, todos esses produtos, continuam a ser fabricados por outras empresas no estado de São Paulo.
Poderíamos parar por aqui, mas não podíamos concluir pelo menos parcialmente esse assunto da desindustrialização e da fuga de empresas de nosso estado, sem falar de mais uma empresa que recentemente trocou o Rio de Janeiro, dessa vez pelo Espírito Santo, a Marcopolo. Parabéns ao governo do estado da época que nada fez e parabéns ao secretário de estado da época, responsável pelo setor, que nunca soube do acontecido.
De todas as perdas, essa foi a mais significativa. Os projetos de revitalização das ferrovias propostos por nós, contemplam o uso desses veículos para o transporte de passageiros, veículos fabricados pela Marcopolo Rail que poderiam ser fabricados em nosso estado.
Nosso objetivo desde o início era mostrar uma opção de desenvolvimento para o sul do estado, gerando empregos, extrapolamos mostrando um pouco da decadência econômica de nosso estado, mas foi necessário.
CONCLUSÕES
Decidimos não mostrar um placar mostrando a quantidade de empresas que trocaram o Rio de Janeiro por São Paulo por ser muito humilhante.
Irmãos paulistas e paranaenses, reafirmamos novamente o que já dissemos no início desse texto e reafirmamos por diversas vezes. Antes de reclamar de seus respectivos governos, lembrem-se de nós e dos nossos governantes.
Alguém consegue mensurar os empregos perdidos e não repostos com todas essas empresas que saíram de nosso estado e da região de Rezende?
Parte do problema fiscal do Rio de Janeiro está aí com a perda de arrecadação pelo fechamento de empresas, só não vê quem não quer. Ao abraçar as propostas do DPP Trilhos do Rio, parte do problema pode ser resolvido, tomara que apareça alguém do governo que abrace nossas soluções.
Essa bagunça começa com Leonel Brizola que não se importava com o fechamento de empresas, para ele os royalties do petróleo bastavam, ele estava errado, e muito errado.
A implantação da Rodovia das Águas, faz parte de um projeto maior para reverter a péssima situação fiscal do estado do Rio de Janeiro, com a criação de mecanismos que permitam a atração de novas indústrias. A implantação dessa rodovia seria um deles.
Ficam aqui algumas informações bem relevantes, para políticos do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, sobre tudo o que foi exposto aqui.
Roma só se tornou um império a partir de suas rodovias que abasteciam seus campos militares e por onde a população trafegava.
Minas Gerais, só se tornou o que é hoje graças aos Caminhos do Ouro, que saiam da capital o Rio de Janeiro e iam para Ouro Preto, e a Rodovia Fernão Dias. Observem o desenvolvimento econômico das cidades no entorno dessas estradas.
Além da construção da BR-040 que nada mais é do que uma repaginada da antiga estrada União Industria, e que por sua vez foi uma repaginada do Caminho Novo, e da construção e posterior duplicação, rodovia Fernão Dias o que foi feito em Minas Gerais nos últimos anos em termos de novas rodovias, ou melhoria de rodovias antigas? E de ações que viabilizassem o desenvolvimento econômico?
A Rodovia das Águas é uma oportunidade!
UMA ÚLTIMA EXPLICAÇÃO AOS NOSSOS GESTORES PÚBLICOS QUE APARENTEMENTE VIVEM EM NÁRNIA
Quem inventou essa divisão do país em regiões Norte, Sul, Sudeste, Centro Oeste, Nordeste, foram os militares do regime militar que, com isso, criaram agências de desenvolvimento específicos para cada região. A maioria dessas agências não existem mais.
Durante essa postagem, citamos por diversas vezes os paranaenses. Os senhores sabem quem são os paranaenses? Não, não é aquele povo descendente em sua maioria de germânicos e eslavos, como catarinenses e gaúchos. Eles estão na região sul por uma divisão aleatória feita pelos militares durante o regime militar.
Eles são originários da capitania de São Vicente que originou São Paulo, e seu território foi explorado, dizem em parte, por mineiros (essa dedução é por nossa conta sem fontes confiáveis, mas a esperteza deles assusta). Eles sabem fazer negócios como os paulistas e têm a esperteza dos mineiros.
Está explicado parte do motivo de diversas empresas que saíram do Rio de Janeiro terem migrado para o Paraná? E os senhores se achando espertos por serem cariocas. Pesquisem a história sobre a origem do município de Cruzeiro para entenderem o que é esperteza.
Ao encerrar o dia de trabalho esses senhores que desconhecem tudo o que foi exposto aqui, e que não deveriam, não entram pelo guarda-roupa, e vão para Nárnia, e nem pegam um avião para os Estados Unidos, destino de férias de muitos: vão para suas casas, muitas em condomínios na Barra da Tijuca, e continuam morando dentro do estado do Rio de Janeiro, onde se sujeitam as mesmas mazelas que a população em geral, causadas entre outras coisas pela ausência de políticas de desenvolvimento econômico e consequente geração de empregos.
Qual a lógica de empresas como o Carrefour fabricar alguns produtos em Aparecia de Goiânia, depois enviá-los para São Paulo para só então os despacharem aqui para o Rio de Janeiro, reflexo de nossa logística ruim.
Vejam abaixo a postagem do site Trilhos do Rio sobre o tema.
Querem outro exemplo de insensatez? Vejam abaixo o percurso que o café de Minas Gerais faz para ser exportado:
Observem que publicamos, para ilustrar melhor o texto, reportagens do jornal O Estado de São Paulo e da CNN Brasil, que outras fontes os senhores vão querer?
Paulistas e paranaenses prosperando e nós aqui, nossa população, estagnando, tomando naquela região que não vê o sol, com aquele estado ali do lado, quase 10 vezes maior que o nosso, sem saída para o mar e cheio de potencialidades, que são simplesmente ignoradas por nossos políticos.
Quando isso vai mudar?
Concluímos pinçando uma frase desse texto:
Quem sabe quando se restaurar as ferrovias da região mineira extintas criminosamente?
Mas aí já é outra história.
Diversas postagens do site Trilhos do Rio mostram que, com a participação do empresariado, isso é possível, vamos sonhar.

Esse texto, em sua totalidade, é dedicado à memória da professora mineira Heley de Abreu Silva Batista. Esse texto foi concluído em 5 de outubro, mas deve ser publicado bem depois. Pesquisem quem foi ela, e a data.
Heróis de verdade não usam capas.
Obrigado, e parabéns, aos que chegaram aqui.