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Com informações do site GBNews
Artigo publicado em 17 de maio de 2023 às 15h16
Última atualização em 17 de maio de 2023 às 15h16

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O Porto de Maricá, que será construído na praia de Jaconé, contará com uma estrada de ferro de carga conectada à malha ferroviária nacional, por meio das linhas atualmente ainda sob concessão da Ferrovia Centro Atlântica (FCA). De acordo com o presidente da DTA Engenharia, João Acácio, a ferrovia terá extensão de 35,10 km, bitola mista e capacidade para 120 vagões, representando um investimento total de R$ 310 milhões.

 

Nota da AFTR: certamente este projeto já conta com a futura construção da EF-118, que ligará os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, utilizando trechos da atual Linha do Litoral da Estrada de Ferro Leopoldina. Esta ferrovia foi abandonada pela concessionária, e perde dia a dia cada vez mais trilhos.

 

Essa nova infraestrutura logística trará grandes benefícios para o Terminal de Ponta Negra (TPN). Por exemplo, o Porto do Açu ainda não possui ferrovia, e já há interesse por parte das mineradoras de Minas Gerais em negociar para transportar suas cargas. Além disso, a logística ferroviária para combustíveis e contêineres será altamente eficiente e de baixo custo. Maricá está destinado a se tornar o Super Porto de Maricá, afirmou João Acácio.

A deliberação para a construção da ferrovia que ligará Maricá a Rio Bonito, cidades da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (10). O projeto, chamado de Terminais de Ponta Negra (TPN), teve origem em 2011, quando a DTA adquiriu a área na Praia de Jaconé, em Maricá. Segundo João Acácio, o investimento previsto para o projeto é de US$ 2,45 bilhões.

 

Foto de capa: divulgação

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Autor

  • Eduardo ('Dado')

    Formado em Arquivologia, pós-graduando em Engenharia Ferroviária, técnico em TI, produtor e editor multimídia, webmaster e webdesigner, pesquisador e historiador informal. No começo dos anos 2000 se aprofundou na área de mobilidade e transportes (e a preservação histórica inerente ao assunto, sobretudo envolvendo os transportes sobre trilhos), e a partir de contatos pessoais e virtuais participou de, e formou, grupos voltados para a disseminação do assunto, agregando informações através de pesquisas presenciais e em campo. Em 2014 fundou formalmente a AFTR - Associação Ferroviária Trilhos do Rio onde reuniu membros determinados a lutarem pela preservação e reativação de trechos ferroviários, além de todos os aspectos ligados às ações, como o resgate da memória e cultura regional, melhoria na mobilidade e consequentemente na qualidade de vida da população, etc Foi presidente e é o atual coordenador-geral da AFTR Não se considera melhor do que ninguém, procura estar sempre em constante evolução e aprendizado, e acumula experiências sendo sempre grato aos que o acompanha e apoia. "Informação e conhecimento: para se multiplicar, se divide"

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